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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A pureza das crianças é contagiante no Natal


A pureza de uma criança é a expressão máxima da ética humana. Depois que crescem[alguns] se transformam em monstros, literalmente. A história estar recheada desses personagens do mal que um dia foram crianças boas e no poder se transformaram em ditadores, assassinos, genocidas, ladrões e bandidos.
As crianças são movidas apenas pelos Instintos Humanos Naturais impressas nos seus genes, suscetíveis ao longo do tempo as mudanças do meio social na qual vivem.
Meu filho, Benjamim Silva Pinto, acredita em papai Noel e eu também acreditava.  Ben dorme cedo na véspera de Natal e promete se comportar para receber a visita do papai Noel.  A inocência das crianças é muito contagiante e animadora, nos faz acreditar na ‘esperança’ por dias melhores.
Os povos indígenas também desfrutam dessa “pureza” no convívio à natureza. A ganância, a sede pelo poder não existe entre eles. Os mais velhos decidem os destinos da tribo sabiamente, sem subterfúgios, tão comum no convívio dos ditos “povos civilizados”(?). Os velhos na sociedade capitalista são lixo descartável. A experiência de vida não é levada em conta.
Então, é de se perguntar: Por que os humanos se transformam em criaturas tão cruéis?
Desde o primeiro momento que os homens cercaram seu espaço com uma cerca começou a divisão entre os clãs. A harmonia entre as tribos acabou, as guerras começaram, e os vencidos se tornaram escravos dos vencedores. A divisão de classe desde os mais remotos tempos existe na face da terra. Os que possuem a riqueza[domina e explora], e os que possuem apenas a força de trabalho[vende], seja intelectual, ou manual.
Nos dias atuais as crianças na mais tenra idade vão perdendo a sua inocência. Desde cedo as crianças são expostas aos meios televisivos, sem acompanhamento dos pais e sem censura prévia. As crianças vão assimilando os malefícios da “sociedade de consumo”. A violência é constante dentro de casa e fora de casa. As novelas globais na Tevê incitam as crianças a não respeitarem seus pais e mestres. As propagandas televisivas apelam para o consumo desenfreado, principalmente nas datas comemorativas. O natal perdeu o sentido de ser, no momento que antecede o natal o lema é consumir. “Comer, comer, come, comer é o melhor para poder crescer obesa”.

No entanto, a pureza não morreu nos corações das crianças, apesar de tantas atrocidades muitos Benjamins ainda acreditam no papai Noel. E pela delicadeza de esperar o papai Noel nos faz PENSAR na vida, entender que o poder terreno é efêmero. Feliz natal da inocência das crianças, que nunca morra nos seus corações a figura do papai Noel de bondade. 

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O carro chefe dessa nova gestão (sugestão) – turismo sustentável





O mote dessa nova administração de Icapuí deveria ser na ‘minha opinião’ o turismo sustentável. A ideia de trazer indústrias para Icapuí é coisa do passado. O grande lance hoje é investir no turismo. A natureza foi primorosa com a cidade de Icapuí. Indústrias são poluentes e além disso a cidade de Icapuí não tem uma estrutura física para captar essas empresas para o nosso solo. Todos os esforços devem ser focados para o turismo, pois a cadeia turística gera empregos.
Muitas cidades da Europa baniram do seu espaço indústrias e apostaram no turismo. A “Cidade da Luz” (Paris), La Ville Lumière, é um exemplo dessa aposta que deu muito certo.
A cidade de Icapuí desde já tem que se preparar para esse desafio. Todos os seguimentos administrativos têm que ter em mente essa ideia. O principal tutor dessa ideia é o gestor da pasta do turismo, por isso, exige habilidade para negociar com os órgãos competentes, seja público e privado. A gestão na sua totalidade deve incutir nos cidadãos de Icapuí a importância do turismo para a cidade.
A Secretaria de Educação deve propagar nas escolas os conhecimentos da área turística, dentro da grade curricular uma disciplina voltada para o turismo.   Capacitar os alunos para serem agentes turísticos nas suas comunidades, conhecimentos de uma língua estrangeira, relações humanas e a história da cidade. A melhor propaganda para o incremento do turismo é o próprio turista, satisfeito com a acolhida retorna e divulga nas suas andanças. A escola profissionalizante que em breve entrará em operacionalidade, deve priorizar cursos na área de turismo.
A Secretaria de Turismo deve correr atrás de recursos para criar uma infraestrutura no Município de Icapuí. Os acessos as praias estão em péssimas condições, buracos e pouca iluminação. Construir na cidade uma avenida beira mar: creche Ângela Góis – casa grande, frigorífico de Demétrio – casa grande, casa grande – João Velho, João Velho – Barreiras. Calçamento de boa qualidade (paralelepípedos) e iluminação. A partir do momento que criar um espaço dessa magnitude, as pessoas irão implantar barracas, pousadas e restaurantes à beira mar. É um espaço para as pessoas caminharem com segurança na brisa do mar. 
Os acidentes acontecem, o hospital precisa urgentemente se equipar com equipamentos que possam receber a população local e os turistas com atendimento de qualidade. Atendimentos paliativos por falta de remédios e equipamentos tecnológicos compromete a integridade física das pessoas. A cidade possui bons profissionais na área da saúde, o que falta são meios acessíveis para que possam desempenhar seus trabalhos com eficiência.
Dentro dessa perspectiva turística a Secretaria de Obras tem um papel fundamental nessa empreitada, garantir bons serviços à população e aos que visitam Icapuí. Um buraco na estrada a céu aberto que passa anos sem uma solução e no “inverno” se torna um piscinão não agrada a ninguém. Na cidade existem vários piscinões históricos, na Rua do Fórum, Vila Nova, na Rua Engenheiro Francisco de Assis, esse piscinão existe desde que cheguei a Icapuí, a 30 anos atrás.
Nessa nova gestão alguns setores precisam ser reorganizados, no caso do SAEE, garantir que a água tenha boa qualidade. Em vários pontos temos água de boa qualidade, no caso, água do pé da Serra de Mutamba, e vários poços da PETROBRAS que abriu e lacrou. O saneamento básico escavacou a cidade toda e no momento parada. Precisa urgentemente finalizar essa obra de suma importância para Icapuí. Ao lado da creche Ângela de Góis se encontra uma vala fétida, a céu aberto. Bem perto crianças suscetíveis as doenças por conta dessa vala que foi aberta e até hoje se encontra sem uma solução. O “inverno” se aproxima e a dengue mata.
A cidade precisa resgatar suas belezas naturais, no caso o replantio dos coqueiros que tombaram pela idade. No passado o cartão postal da cidade eram os coqueirais, os visitantes se encantavam. Há relatos de viajantes do século XIX que se encantaram pelos coqueiros de Icapuí e levaram consigo essa imagem para suas paragens. 
A Segurança é de suma importância, nos dias atuais os turistas estão procurando cidades bonitas e seguras.  A Guarda Municipal vai proporcionar mais segurança aos visitantes e a população, pois vai coibir os apressadinhos do volante. A polícia militar também tem um papel importante nesse projeto da cidade de Icapuí, merecem um melhor acolhimento por parte dos órgãos competentes.
A cidade de Icapuí tem tudo para ser a princesa do litoral leste, basta investir nesses detalhes que citei acima. Os políticos pensarem mais na cidade e no bem-estar do seu povo. Aos futuros gestores um conselho, vamos juntos arregaçar as mangas e trabalhar em prol da cidade, assumir o compromisso de pensar menos no individual e mais no coletivo.






segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O monstro [leviatã] na política brasileira






As ações humanas pelo poder estão gravadas nos anais da história. Pelo poder se mata os melhores amigos, familiares e sonhadores que lutam por uma sociedade igualitária. A fome pelo poder é comparada a um buraco negro, nada escapa a sua atração, nem à luz das pessoas que tem por mérito próprio. É o vale tudo pelo poder. No entanto, os indivíduos que tem esse intuito pelo poder, deveriam entender que o poder é efêmero.
As pessoas pobres de espírito se agarram ao poder com gosto de gás. O poder é sinônimo de prazer. Nesse sistema econômico e político que vivemos o dinheiro é tudo e para tê-lo somente COM poder. Os que exercem o poder emanado pelo povo eticamente, cumpre seu dever de cidadão. Na atual conjuntura política brasileira é difícil alguém escapar da atração dos buracos negros; quem entra se perde no infinito e ao desconhecido.
Nada melhor do que um exemplo bem recente para exemplificar a ganância. Nesse mês de novembro (2016) dois governadores foram parar no xilindró por corrupção. Diga-se que ambos ficaram ricos nas tetas do Estado, não se contentando apenas com seus salários se envolvem em corrupção. A Lava jato tem punido figurões da política brasileira e se deixar a operação caminhar com liberdade muita gente vai ser punida. Se não houver uma mobilização da sociedade civil à nível nacional a Lava Jato corre perigo de se extinguir.
O poder é tão sedutor que por mais que o “negócio” seja pequeno, porém, se rolar dinheiro o gestor se agarra de tal modo que para garantir a continuidade à frente da Instituição, joga no lixo os princípios éticos. O indivíduo é tão cego que nem percebe a multidão de amigos perdidos pela sua voluptuosidade. O tempo passa e expõe a sujeira deixada pelos rastros. Nada fica escondido a vida toda. O chilique de Garotinho exposto nas redes sociais acabou com a vida política do ex-governador carioca. O ex-governador Sérgio Cabral preso em Bangu. Levava uma vida de faraó, comendo e bebendo do melhor na “cidade da luz”, eis onde foi parar...
Até ontem muitos achavam que o crime compensava, roubava e ficava por isso, agora a coisa mudou, lentamente, mas aos poucos estamos vendo colarinhos brancos indo para o presídio. O caminho para a moralização da República é muito lento. Instituições de todos os poderes comprometidos pelo poder podre, contudo, muitos homens da Lei que primam pela ética têm feito sua parte, cabe a sociedade civil fazer sua parte.   
Não é fácil mudar um sistema corruptível da noite para o dia. Desde que os europeus pisaram nessas terras dos nativos a corrupção foi instalada. Enraizou com a vinda da família real para o Brasil, juntamente com a burocracia portuguesa, altamente corrupta.
Uma cidade como Icapuí, pequena, no dia a dia a gente ver o jogo de interesses. Ninguém apresenta projetos para tirar a cidade do fosso [ exceções]. O interesse é por cargos, e haja pressão em cima do futuro gestor. Poucos pensam no bem-estar dos icapuienses, a grande maioria quer se arrumar sua vida e de seus familiares, amigos do peito. Se for preciso desconstruir a imagem dos que tem propostas para a cidade fazem com profissionalismo, nada de surreal, é realidade, comprovada pela observação.
Imagine o poder em outras esferas, ou seja, a pressão em cima de um presidente da República. A presidente Dilma Rousseff, acredito que esteja vivendo agora, longe dos holofotes da imprensa e do poder. Longe da chantagem, das mentiras, falsidades, desconstrução de pessoas de bem..., enfim longe do monstro leviatã.


Fonte da imagem:

https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiSo9qJ6rnQAhXCGJAKHZLDB7wQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fbibotalk.com%2Ftextos%2Fleviata-que-bicho-e-esse%2F&psig=AFQjCNG4UwSuOMn2JHysnxjcRo1XpVfamw&ust=1479816870061248





quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A nossa escravidão continua presente, como no passado, e o futuro a educação proverá


Nos dias atuais a escravidão aderiu novas roupagens para enganar os cidadãos, hoje desfila nas ruas com terno e gravata. Muitos não percebem, mas a escravidão continua nas nossas vidas. Não estou falando da escravidão pontual que acontece em diversas regiões do Brasil, quando empregadores não respeitam as leis trabalhistas e trata os trabalhadores numa semiescravidão.  Vou discorrer nesse artigo a escravidão legalizada que passa despercebida e no fundo é uma forma de escravidão. Só no final do artigo o leitor perceberá do que estou falando. Um pouco de história sobre a escravidão.
O leitor já se perguntou a origem da escravidão? Sempre existiu?  Por que escravizar o outro? Acabou a escravidão?
A última pergunta já respondi, não.
Os marxistas tentaram responder a essa pergunta, o momento inicial da escravidão.  Nas comunidades primitivas, ou melhor, no comunismo primitivo não havia escravidão entre os homens, a produção se distribuía equitativamente de acordo com as necessidades de cada um. As novas técnicas agrícolas permitiram aos homens produzirem mais e consequentemente a produção foi maior do que o consumo, então se percebeu a necessidade de armazenar a sobra e colocar alguém para administrar esse excedente. Com o tempo o responsável se sentiu no direito de ser dono da produção, repartir a comida de acordo com seus interesses pessoais, de trocar ao bel-prazer e usar para manipular os outros para garantir o poder de domínio. 
As rivalidades tribais sempre foi uma constante entre as tribos. No começo a tribo vencedora abatia os inimigos e levava para sua casa apenas as mulheres. Então descobriram que o melhor era colocar os inimigos como prisioneiros e forçá-los a trabalharem na terra, em troca a vida e o sustento. 
Na antiguidade a Grécia e Roma conviveram com o sistema escravista, prisioneiros de guerra e escravidão por dívida. Quando se fala em escravidão muitos associam a cor preta e, no entanto, em Roma muitos eram brancos e letrados.  Vale salientar que Roma foi o império que mais possuía escravos e mais tarde os próprios escravos levarão o império romano a derrota.
Na idade média a forma de escravidão mudou com o regime feudalista. As corretes deram lugar a servidão da terra, e o senhor feudal por “graça divina” manipulava os camponeses como escravos. A igreja católica além de ser uma grande senhora feudal manipulava as mentes dos camponeses à servidão. Trabalhar para seu senhor exaustivamente para garantir o paraíso e assim se passaram mil anos e os camponeses acreditando nas pregações dos clérigos.
Na idade moderna a Revolução Industrial, os camponeses deixam o campo vão para a cidades em busca de uma vida melhor. A produção do campo entra em colapso por conta da fuga de mão de obra para as cidades. Nas cidades uma multidão de famintos vagando pelas ruas em busca de comida, violência, prostituição por um pedaço de pão. Uma sociedade desfigurada pela miséria social. Assim nasceu o capitalismo na sua primeira fase, o industrial artesanal. A escravidão continuava com uma nova cara. Coube aos teóricos socialistas denunciar a sociedade pervertida, excludente e promíscua. Nesse cenário nasce o socialismo científico com Karl Marx e Engels na difícil missão de denunciar os desmandos da sociedade capitalista. Karl Marx apontou para o mundo que a escravidão continuava e dava através da mais-valia, o patrão cada vez mais rico e o operário cada vez mais pobre. Essas ideias marxistas foram o estopim de revoltas, greves e revoluções no século XX.   
Nos dias atuais a escravidão continua no nosso meio através dos míseros salários. Em muitas situações as mesmas denunciadas por Karl Marx no século passado.  Na atual conjuntura brasileira existe uma forma sutil de enganar os trabalhadores, é através do pagamento de impostos. Seria interessante que cada cidadão computasse a quantidade de horas que trabalha para a elite política, esses hoje são verdadeiros senhores das senzalas modernas. Alguns leitores não concordarão com a minha tese, dirão, o imposto que pagamos ao Estado é para o nosso bem, para o estado nos garantir uma educação de qualidade, saúde, habitação, cuidar da segurança, enfim as balelas que os defensores da elite política dizem nos quatro cantos apoiado pela mídia. O cidadão paga impostos para alimentar no poder uma elite política que se instalou no poder e vivem às custam do cidadão trabalhador. Somos um dos países que o cidadão mais paga impostos e não tem um retorno social.  Temos que pagar impostos, mas justo e que tenha um retorno para a sociedade.    A elite política a séculos no Brasil escraviza o povo e o poder passa de pai para filho. A elite política não quer trabalhar, quer viver às custas do suor dos cidadãos, um bando de incompetentes que encontram no poder abrigo para manter o status quo e tudo isso acontece na nossa cara da pequena cidade a maior metrópole no Brasil.   
A sujeição no Brasil vai durar muito tempo, vamos continuar trabalhando, nossos filhos, netos e todos os nossos descendentes para manter mordomias da classe política. No dia que o representante do povo não receber salários, então, vamos ter qualidade no serviço público. Enquanto isso, continuaremos de braços cruzados, acreditando que os que estão no Congresso Nacional são os nossos legítimos representantes.


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Carta de um sobrevivente anônimo



A tortura não se dá apenas fisicamente, mas psicologicamente, a mais perigosa, pois mata lentamente o cidadão. A tortura tem várias roupagens, desde a mais insignificante, na ótica do torturador, até a mais sofisticada, uso dos meios mecânicos e tecnológicos para abater os inimigos e conseguir informações na marra. A ditadura militar no Brasil usou ambas as formas de tortura.
No artigo vou me restringir à tortura no serviço público. Os interessados em conhecer melhor os porões da ditadura militar, aconselho a ler o livro, “Brasil: Nunca Mais”, organizado por Dom Paulo   Evaristo Arns, escrito no final da ditadura militar. 
O poder não foi feito para todos, muito menos dentro de uma democracia. Os que chegam ao poder pela via democrática quando se instalam no poder não aceitam críticas, são os intocáveis. Quem ousa criticar são alijados do serviço público. Os concursados como não podem receber o cartão vermelho são confinados a serviços entre quatro paredes, sem asas para voar e “vigiados”, qualquer deslize são chamados a atenção. Projetos são engavetados pelos gestores da situação, nada de asas para essa águia voar.
É torturante quando se tem um potencial intelectual, profissional e pedagógico para fazer a diferença e o cidadão ser confinado entre quatro paredes pelo poder constituído.  Uma tortura psicológica durante anos, enquanto isso os puxa-sacos se dão bem e os oportunistas aproveitam para enricarem. O conhecimento é obrigado a se calar, confinar-se, a voz atuante é o poder. Direitos são negados, uma simples licença-prêmio não lhe dão, vem a voz de cima: fulano é contra a administração. E nos microfones estufam o peito dizendo que são gestores democráticos, que primam pela educação e valorizam os seus profissionais da educação.
Os suscetíveis às pressões autoritárias entram em queda livre, adoecem, o humor é abafado pela tristeza. Outros que possuem uma ideologia superficial se rendem às coisas erradas, se deixam levar pelos afagos do poder. Os fortes são os pacientes, aguardam o momento certo para dar uma resposta e nada melhor que as urnas. O poder é efêmero, tudo passa, principalmente o poder terreno. Nada escapa ao tempo, as cadeiras são dinâmicas, mudam de posição.
Nada melhor do que a liberdade, imaginem os presos políticos quando foram libertos dos campos de concentração, na segunda-guerra mundial, a alegria de voltar a viver. 
A “Alegoria da Caverna” de Platão nos ensina que a realidade nem sempre é o que vemos, durante muito tempo o PT foi o partido da salvação do povo humilde, chegando no poder se renderam aos velhos costumes de fazer política, toma lá, dá cá. Um cativo fugiu e fora das amarras do poder percebeu que nem tudo que brilha é ouro.
Sou contundente na crítica ao PT, porque os outros partidos nós sabemos suas artimanhas palacianas, a surpresa foi o PT que chegou ao poder no intuito de mudar e deu no que deu, impedimento da presidente, escândalos, naufrágio da barca, crise financeira e a quantidade de votos brancos e nulos nas eleições desse ano (2016), a desesperança do eleitor nos políticos.
O governo do PT na cidade de Icapuí passou, creio que ninguém vai sentir saudades desses quatro anos de desgoverno do PT.  Creio que tenha ficado a lição para os “torturadores”, tudo passa, até a vida, imagine o poder de uma prefeitura e todo o seu aparato administrativo. Agora vamos viver e apostar no novo, pois a juventude tem sede de mudanças radicais.


sábado, 8 de outubro de 2016

Doença infantil do esquerdismo brasileiro



No atual contexto do Estado brasileiro existem muitos malefícios que emperram o desenvolvimento do país, vou citar dois, pois creio que são tumores malignos que se espalhou na máquina estatal: o corporativismo e a corrupção. 
O esquerdismo brasileiro defende o corporativismo com unhas e dentes, são avessos as mudanças. Um discurso atrasadíssimo, tudo que vem do governo é contra os trabalhadores, enfim, a soberania nacional. O velho discurso comunista, fora FMI, fora globo, fora Temer..., por isso o comunismo não resistiu as intempéries do tempo, foi à bancarrota.
No Brasil o PT chegou ao poder no intuito de mudar, no entanto, ficou apenas no discurso vazio. Aparelhou as empresas estatais com seus meliantes e se rendeu a corrupção para se manterem no poder. Não apenas o PT, mas todos os partidos que passaram pelo poder. Sou enfático na crítica ao PT, pois, o partido levantou a bandeira da ESPERANÇA, e chegando ao poder fez tudo igual ou pior. A direita já conhecemos seus posicionamentos políticos no trato do bem público, surpresa foi o PT chegar no poder e matar a esperança do povo.
Nas redes sociais os esquerdistas brasileiros fazem a festa, distorce os fatos, não diz a verdade. Os que que não possuem uma consciência política lapidada, engolem as mentiras, e ficam compartilhando no facebook.  Uma mentira repetida 13 vezes se torna uma verdade. A direita possui a mídia nas suas mãos, mente mais, porém sutilmente.
Nesse confronto ideológico entre direita e esquerda no Brasil [uso os dois termos didaticamente, pois não vejo no atual contexto brasileiro direita e esquerda, tudo é farinha do mesmo saco]; o povo se encontra em duas trincheiras sem saber em quem acreditar, fogo cruzado entre as facções, e no fundo sabemos que “direita e esquerda” são duas caixas vazias, palavras de Sartre.
O corporativismo enraizou nas empresas do governo federal, e para fazer mudanças profundas é quase impossível. As privatizações é um exemplo disso, se determinada empresa só dar prejuízo ao governo é notório vender. Se a empresa estatal, no caso da PETROBRAS, não tem dinheiro para investir no pré-sal é preciso buscar parcerias. Não pode é comprometer nossa soberania, nem o dinheiro parar em paraísos fiscais.  E ter clareza que esse dinheiro é da educação e da saúde.
A corrupção é outro câncer disseminado nas empresas estatais. A “Lava-jato” tem sido um remédio duro para os que foram contaminados pelo poder.  Até os grandes intelectuais entraram na onda do esquerdismo doentio. O teólogo Leonardo Boff já escreveu que o juiz Sérgio Moro foi treinado pela CIA e a filósofa Marilena Chauí vai na mesma linha de percepção.  E toda crítica feita ao PT é atacada com veemência, e quem escreve[no meu caso] é taxado de traidor, nos velhos moldes do stalinismo estatal.
Não estou defendendo nenhum partido, dentro da minha logística política é tudo farinha do mesmo saco. O Psol é o PT do passado, mantém ética, no poder, torço que mantenham uma postura ética e não se deixe contaminar pela picada da mosca azul. A minha visão de agora em diante é apostar nas pessoas, seja qual for o partido.
O discurso dos esquerdopatas é muito bonito, mas a prática fala por si só. Os esquerdopatas pregam a vinda do Messias em 2018, para salvar a nação do imperialismo norte-americano, “sebastianismo” à moda vermelha.
Não se pode negar a contribuição do PT pelas causas sociais, é fato, porém o preço que o povo paga é muito alto. O atual governo foi conivente até ontem, agora desfaz o casamento espalhando nos quatro cantos que não tem nada a ver com o governo passado, uma falácia para enganar os tolos.
O povo não aguenta mais pagar o “pato” pela corrupção e o corporativismo estatal. O voto permite essa revolução na política, contudo pela fata de educação crítica o povo se deixa levar pelo canto da sereia, ou melhor, o tilintar das moedas.

Wellington Pinto – Professor, educador e Cientista Político.




quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Na educação é preciso sonhar, acreditar e lutar


Todo país que pensa no seu futuro, investe na ciência. O Brasil não caiu na real e pouco investe em ciência e tecnologia. Por causa disso, estamos atrasados, cientificamente e tecnologicamente, diante dos países que perceberam que esses investimentos nessas áreas são cruciais para o desenvolvimento do país.
Desde a mais tenra idade as crianças deveriam ser estimuladas para práticas científicas, ciência não é só coisa de gente grande. Os pequenos precisam meter a mão na massa, literalmente. Desconheço uma escola pública que tenha um laboratório de ciências para crianças. O ensino médio que deveria ter laboratórios preparados, carece de materiais reagentes, equipamentos e utensílios para experiências laboratoriais. Por isso as aulas teóricas são pouco atraentes e não desperta os alunos para o gosto pela ciência, muito menos pela tecnologia.  Hoje, os laboratórios de ciências são mausoléus de esquifes de animais mortos e plantas, e conservados no álcool [não leva em conta a % do álcool] em frascos não apropriados, o correto para a conservação são “frascos hamburgueses”, embebidos no formol.
A criança por natureza é curiosa, se estimulada desde cedo a experiências científicas, criará gosto pela ciência e teremos um futuro promissor no campo científico. Não tem mais sentido de fazer educação como a cem anos atrás, e tratar as crianças como um adulto em “miniatura” e como um ser “tabula rasa”.
As escolas de ensino fundamental [nas salas de ciências] passam a maior parte do ano fechadas, de vez em quando um professor se lembra que existe e prepara alguma experiência com recurso próprio, pois os equipamentos são sucateados e não possuem reagentes apropriados para tais fins. Não critico o professor, pois muitas vezes para se fazer uma aula inovadora os obstáculos são tantos que é melhor ficar confinados entre quatro paredes.
As escolas públicas têm perdido no decorrer do processo educacional um “exército” de cientistas por falta de visão pedagógica dos gestores, incentivos e oportunidades.  Perdemos para o crime organizado, pois essas crianças são recrutadas pelos traficantes e mortas.
 No artigo tenho focado a ciência, mas o esporte e a cultura são primordiais para a descoberta desses gênios que são descartados pelo poder público, por não priorizar uma educação de qualidade. O atletismo nas escolas merece uma atenção especial. As escolas militares têm preparado bons atletas, o resultado veio nas olimpíadas do Rio (2016).
Hoje, a maioria das escolas possui uma quadra coberta, no passado era um sonho de falar em quadra coberta, hoje é uma realidade. Os gestores da educação agora devem focar na construção de piscinas olímpicas para descobrir os talentos da natação. Vale salientar que uma piscina numa escola pública serve para muita coisa[ natação sincronizada, saltos ornamentais, polo aquático...]. Não estou defendendo uma piscina em cada escola, mas que tivesse uma piscina na principal escola do município e que esta servisse de abrigo para a outras escolas.
Os recursos apesar de parcos, os gestores apertando o cinto se consegue trabalhar, garantindo uma escola que as crianças e os adolescentes se sintam bem. Quando os alunos se sentirem bem na escola, sem pressa para irem embora, é sinal que o Projeto Político Pedagógico tem acertado. A escola entregando para a sociedade cidadãos conscientes, cientistas, atletas, escritores, poetas, músicos... e sonhos.  



   

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

O mundo mudou e a educação caducou




A educação pública se resume apenas na transmissão de conteúdos conceituais e, por sinal, muito ruim. Os alunos recebem conhecimentos desfocados da realidade e muitas vezes sem nenhuma utilidade no seu mundo. Defendo uma pedagogia de práxis, como tão bem fez Paulo Freire na alfabetização de adultos, lembro-me, que quando fui alfabetizado possuía uma cartilha de A - Z e cada letra tinha uma figura. Muitos objetos nunca tinham visto e nem comido, por isso aquilo não me interessava. O mais sensato seria no canto da palavra carro uma carroça, pois todos os dias a carroça d’água do Morrinho abastecia o pote da minha casa, lembro até uma figura que tinha na lata, um jacaré.
Meu pai operário de fábrica, trabalhava até nos finais de semana para ganhar um pouco mais, horas extras. Na cartilha tinha um M maiúsculo e um m minúsculo e a figura de uma maça. Nunca tinha provado naquilo, nem sabia que era, fosse M de máquina saberia o que era, pois, meu pai era operário têxtil, trabalhava no tear. A juventude de Aracati não sabe, mas no passado o ganha pão da cidade por muitos anos foi a fábrica Santa Tereza.
Hoje com todos os avanços tecno-socio-pedagógicos..., não aprendemos ainda a valorizar a realidade dos alunos e aproveitar esse espaço para educar. Por isso os alunos não gostam da escola, vão por necessidades e obrigação. Dessa conjuntura surge a indisciplina, a evasão e o desinteresse por tudo que a escola promove, menos que a lhes interessam.
No momento atual a escola pública se resume apenas em depositar conteúdos, de maneira muito superficial e acrítica. Nada melhor para exemplificar fatos do que a própria experiência. Quando estudava no Colégio Marista de Aracati, tinha verdadeira paixão pela escola, porque não se resumia apenas ao conteúdo. Havia o esporte e por sinal muito disputado. O portão para a prática esportiva se abria às 17h. Às 16h já havia gente no portão para correr para quadra, campo de futebol ou o salão de jogos [ “Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieto e agitado: descobrirei o preço da felicidade! ”].  Interessante, o autor do livro “O Pequeno Príncipe” foi aluno marista na França, Antoine Saint Exupéry. Só saíamos da escola quando o sino tocava e triste por ter terminado a diversão tão cedo. Não havia drogas no nosso meio, apenas os vícios da adolescência.
Quem já estudou no colégio marista sabe que nas escolas sempre tem uma grande capela e um grande auditório, pois a cultura e a religião são bastante prestigiadas, até porque a Congregação Marista é Católica, de origem francesa. Os espetáculos teatrais são constantes e envolve toda a comunidade escolar.
Citei as Escolas Maristas como exemplo, alguém poderia criticar, são Escolas Elitistas, é verdade. Nas escolas das grandes cidades são, mas Aracati sempre foi um colégio que acolheu os mais carentes. Havia na minha época uma tal de “bolsa federal” que custeava os estudos dos alunos mais necessitados.   E o irmão Adriano Sauer sempre negociava com os pais uma maneira suave de pagar as mensalidades e assim se aproveitava os ensinamentos nas diversas áreas de saber no Colégio Marista.
As escolas públicas necessitam investir no esporte, o que vejo é uma tal de “queimada” que não leva ninguém ao pódio. Todas as modalidades esportivas precisam ser valorizadas, ênfase no atletismo que os custos são mínimos.
A cultura também é importante, pois crianças introvertidas se soltam socialmente no teatro. Os talentos musicais nas escolas se fazem presente e, no entanto, a escola não traz a público esses artistas talentosos que esperam uma chance para se apresentarem.
Não se faz educação de qualidade entre quatro paredes, com giz, apagador e quadro.  As drogas rondam as escolas e é preciso ocupar essa juventude com educação de qualidade, cultura, esporte, aulas laboratoriais ... 
Do jeito que a educação é tratada, hoje, não acredito em mudanças advindas do seu seio.  Os alunos terminam o ensino médio falando, “nós vai entrar na faculdade”. Em termos culturais pouco sabem da nossa literatura, porque leram muito pouco e o que leram foram resenhas da internet.  Cientificamente acreditam que o primeiro casal adveio de Adão e Eva. O homem não foi a lua, pois Deus não permite. Uma coisa aprendi na vida, não se mistura ciência e religião.
A criticidade é de suma importância, sempre respeitando as crenças das pessoas. No entanto, não podemos nos omitir da cientificidade, pois o mundo gira em torno de concepções científicas e para viver bem é preciso entender o processo de evolução do Cosmo, e só a educação é capaz de abrir os nossos olhos para a realidade.






Esquerda e direita brasileira, ainda existe?



É notório acontecer no meio político conceitos, esquerda e direita. Esses conceitos surgiram durante a Revolução Francesa, precisamente na Assembleia Nacional Constituinte. Os que queriam o aprofundamento da Revolução (1789), se sentavam a esquerda, exaltados e radicais [ baixa burguesia e trabalhadores], “jacobinos”; e os que sentavam a direita, moderados, defendiam a conciliação com a nobreza e a alta burguesia, “girondinos”.  O tempo passou e esses conceitos ficaram na mentalidade das pessoas, os que defendem mudanças se auto intitulam de esquerda e os que querem manter a tradição de direita.
Hoje na atual conjuntura política é chique falar, eu sou de esquerda, até um tempo atrás muitos se escondiam na toca do anonimato para não ser preso, torturado ou até morto pela ditadura militar, nos anos de chumbo. Os que ousaram nas práxis revolucionárias combater a ditadura militar, acabaram eliminados pelo regime autoritário e violento.
No Brasil hoje vivemos uma hegemonia da direita. O PT que levantava a bandeira da mudança, chegou ao poder e se acomodou ao poder. As mudanças foram superficiais e a composição na base de apoio se fez através dos partidos de direita.  Quando digo que foram mudanças superficiais é porque o PT não teve a coragem de radicalizar as mudanças necessárias para o Brasil avançar sem retrocessos políticos. Fora do poder o PT sempre defendeu a reforma agrária, chegando ao poder fez apenas algumas desapropriações pontuais e mesmo assim com dinheiro público.
Os conceitos de esquerda e direita são tantos que muitas vezes confunde até os mais experientes. A direita também faz mudanças, reformas e muitas vezes são contra as privatizações, veja o Regime Militar, eram contra as privatizações e nem de perto poderia se chamar de um regime de esquerda.
“Ser de esquerda, hoje, é defender os direitos dos mais pobres, condenar a prevalência do capital sobre os direitos humanos, advogar uma sociedade onde haja, estruturalmente, partilha dos bens da Terra e dos frutos do trabalho humano”.
Norberto Bobbio no seu livro “Direita e esquerda: razões e significados de uma distinção política”, disseca esses conceitos de esquerda e direita, embora deixe muitas lacunas na sua exposição, porém é um livro válido para entender esses conceitos.  A maior discussão entre esquerda e direita se dá em torno dos princípios da igualdade e da liberdade. A esquerda seria mais igualitária.  A direita, mais propensa a defender a liberdade, travando lutas históricas sobre os riscos de igualdade. Ora, a liberdade pregada pela direita é fantasiosa, pois o que eu quero não posso ter por não possuir capital suficiente para adquirir aquele bem material.
A igualdade entre os seres é temida pela direita e defendida pela esquerda, quando o princípio da igualdade for uma realidade entre as pessoas, acaba-se a exploração, não tem mais sentido uma classe sobrepor a outra. Nos países que alcançaram um alto grau de igualitarismo dentro do capitalismo, os cidadãos se tornaram independentes, livres das amarras do “capitalismo vampiro”.
Outro erro grosseiro é achar que o comunismo é de esquerda e a história nos mostra os regimes totalitários, no caso do stalinismo e tantos outros, não tinham nada de esquerda, na visão de Norberto Bobbio, “de justiça social”. Os países nórdicos numa economia de mercado alcançaram um padrão de vida de excelência.
O sociólogo inglês Anthony Giddens na obra “Para além da esquerda e da Direita”, propõe uma junção entre esquerda e direita, “ uma “política radical reconstituída, que recorra ao conservadorismo filosófico, mas que preserve alguns dos valores centrais que até agora estiveram associados ao pensamento socialista”, a chamada Terceira Via, muito em voga na Europa.   
Acredito em “democracia igualitária”, onde os cidadãos tenham o direito de escolher seus representantes, não é o caso do Brasil, e os políticos eleitos tenham como meta a aplicação da “justiça social”.  Em pleno século XXI com todos os avanços científicos e tecnológicos os cidadãos ainda padeçam de injustiças sociais, econômicas e políticas.
Uma corrupção histórica que corrói as Instituições Representativas, deixando o cidadão à mercê das intempéries econômicas, vulneráveis de ideologias oportunistas e midiáticas. Os partidos políticos sem alicerces ideológicos, seja de esquerda e direita, ou centro, perdidos no fisiologismo, ávidos pelo poder individual.
Com a Queda do Muro de Berlim (1989), as esquerdas no mundo todo ficaram sem direção e no Brasil os partidos ditos de esquerda se perderam no caminho. Se aliaram ao diabo para se manterem no poder, usando de velhas táticas da direita.  O que vivenciamos no Brasil são reformas pontuais que não muda radicalmente a vida do cidadão.   





O belo da Educação Infantil é o acompanhamento dos pais






No meu tempo não havia educação infantil, diga-se, que não faz tanto tempo. No marista, Aracati, da minha época, existiam o primeiro ano fraco, os que não dominavam a leitura, nem a escrita e o primeiro ano forte, quando o aluno já sabia ler. Fui alfabetizado pelo religioso marista, irmão Alberto, sobrenome não me lembro, só recordo que era português e morreu do coração.
Hoje, a educação infantil faz parte do ensino básico e melhorou muito as condições dos pequenos. No entanto, muita coisa falta fazer para que a educação infantil seja eficiente. Primeiro de tudo, não podemos conceber uma criança, como um adulto em miniatura, como no passado. Hoje com todos os avanços pedagógicos, psicológicos e tecnológicos, costumamos formatar todos os alunos num mesmo patamar de aprendizagem.  Cada criança é um mundo, e diferente das demais. Cada uma tem um histórico familiar diversificado.
O planejamento pedagógico é igual para todos. Ora, tem criança que quer pintar; outra quer correr; outra quer jogar, enfim, cada uma tem seus interesses individuais. Muitas crianças não se enquadram entre quatro paredes, quer descobrir o mundo de outra forma, interagindo com outras formas de conhecimentos que não seja a da sala de aula.
Um exemplo para entender melhor meu ponto de vista. A escola X tem uma forma e todas as cabeças são obrigadas a se adequar a essa caixa. O que vai acontecer é que cabeças grandes não vão caber na forma e as pequenas irão sobrar. Então, é de se perguntar, o que farão os professores para que todas as cabeças caibam na mesma forma?
Na minha vida escolar “sofri” muito, pois, nunca me adequei aos modelos pré-estabelecidos pedagógicos que surgiam de cima para baixo. A indisciplina e minha pouca vontade pelos estudos era minha reação de dizer não aquelas metodologias arcaicas que me tratavam como uma “tabula rasa”. O que gostava era de brincar, correr, jogar e ouvir estórias. Sempre gostei de escrever, talvez a escola onde estudei, tivesse investido nesse dom que eu tenho, talvez hoje seria um grande escritor da língua portuguesa. A escola diariamente perde vários talentos, pois não percebeu e nem descobriu as habilidades de cada aluno.
Os alunos “sapecas” são inteligentes e querem ir além dos limites, só que o freio das normas da escola não permite. Como já frisei, tem alunos que são “elétricos”, querem mais, e a escola não deixa ir porque tem que esperar pelos outros. Nada contra de esperar pelos que caminham mais lentamente. O errado é impedir que os outros alcem voos de águias, fora do contexto escolar engessado.
A minha leitura da educação infantil faço a partir dos conhecimentos que tenho de escolas públicas, penso que os colégios particulares tenham um cuidado mais apurado em relação aos alunos que tenham habilidades especiais. Não defendo aqui QI, pois para mim todos tem o mesmo QI. O que falta é os estímulos para que os neurônios trabalhem com mais eficiência. A diferença de conhecimentos se dar por causa dos agentes motivadores que não foram suficientes na vida familiar e escolar.
As creches deveriam ser os espaços mais prestigiados da educação básica, pois nesse mundo infantil vai decidir o futuro de cada criança. Uma creche que não tenha amor pelas crianças vai traumatizar as crianças pelo resto da vida, amor no sentido pleno da palavra. “A primeira impressão é a que fica”.
Defendo projetos pedagógicos que tratem as crianças individualmente, não estou defendendo um professor para cada aluno, mas que o educador compreenda que cada aluno é um mundo em transformação.
Um especialista em educação infantil para orientar os professores no trato das crianças, perceber desde a infância os problemas psicológicos para serem tratados com antecedência. Enfim, o acompanhamento dos pais, a creche não é um depósito de crianças, onde as mães deixam os filhos para terem ‘sossego’. A presença dos pais é de fundamental importância, pois, os professores não pariram as crianças, quem as colocou no mundo foram os pais e por isso tem responsabilidades com seus entes queridos.








quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Ensaio - A escola dos meus sonhos




Hoje li um pequeno artigo do filósofo e professor Mário Sérgio Cortella, criticando a nossa educação. Na visão dele a forma de fazer hoje educação é arcaica. Concordo com o professor em parte [ A gestão do conhecimento]. Hoje em dia não tem mais sentido reter o aluno numa sala de aula por longas horas a fio, depositando uma enxurrada de conhecimentos que não terão sentido no futuro na vida dos mesmos. O mundo mudou e a educação formal não acompanhou esses avanços tecnológicos e pedagógicos.

Qualquer cidadão já passou pela escola formal e sabe o saco de acordar todos os dias para enfrentar a rotina da escola. A aprendizagem por hipótese alguma pode se resumir a conteúdos programados verticalmente. O aluno procura uma utilidade prática e não consegue aplicar esses ensinamentos no seu mundo circundante. A vida na escola se parece muito com o mito de Sísifo, carregar uma pedra até o topo da montanha e a pedra rolar de novo para o início e assim permanecer eternamente, castigo dado a Sísifo por desobedecer os deuses. 
Por isso os professores estão desestimulados, não é só por questão salarial, mas a rotina do dia a dia na escola. O professor é obrigado a conviver com a indisciplina, escolas sucateadas e sem o devido apoio da sociedade civil. E os professores que moram em grandes centros urbanos sobrecarregados
que para chegar ao trabalho precisa pegar várias conduções precárias. Assim se estende ao professor a maldição de Sísifo.
Uma escola que se preze necessita de espaços interativos que os alunos se sintam bem, prazer de estar na escola, não obrigação, mas um dever de querer aprender para interagir com o mundo a sua volta.
A escola hoje se resume a conteúdos, tendo como objetivos se preparar para o ENEM. O ENEM é uma porta de entrada para as Universidades, interessante, só que, nem todo mundo que cursar uma Universidade, querem se profissionalizar, trabalhar e ganhar dinheiro para se manterem no mercado de trabalho. 
No Brasil se criou nos últimos tempos um pensamento que para se dar bem na vida tem que cursar um curso de nível superior, as estatísticas tem demonstrado que somente o “canudo” não significa emprego certo. O mercado de trabalho exige outros requisitos, no caso a criatividade, conhecimentos, comunicação, trabalho de equipe, consciência ambiental e liderança. As competências vão além das quatro paredes da escola. É preciso instigar os alunos a desenvolverem sua capacidade interior, e essas qualidades introspectivas se adquirem nas relações com o mundo. Os muros das escolas separa a comunidade, impede os alunos de abraçarem suas tradições com os conhecimentos adquiridos na escola. A grande prova dos nove é perceber que os conhecimentos adquiridos na escola estão tendo utilidade prática nas suas vidas. 
Discordo totalmente da educação dos dias atuais, as escolas caducaram. As avaliações quantitativas não mede os conhecimentos dos alunos. Os conteúdos necessitam serem seletivos para agregarem valores éticos diante de um mundo em transformação. 
Muitos educadores concebem a educação de qualidade pelo tempo que o aluno passa na escola, quanto mais tempo ficar na escola mais conhecimentos, não vejo desse modo. O tempo é relativo, mais tempo não significa aprendizagem adquirida com qualidade. 
Concebo os conteúdos seletivos e utilitário, no ponto de vista de servir ao cidadão na sua comunidade como agente de transformação e que os mesmos tenham condições de fazer uma leitura do mundo a sua volta. 
A educação deveria se resumir em três ciclos. No primeiro contemplaria as crianças [Expressão, Conhecimento de Mundo, Linguagem Oral e escrita e Conhecimento Lógico - Matemático], no segundo ciclo ênfase na matemática e língua portuguesa e demais disciplinas. E no terceiro ciclo o aluno optaria por uma das áreas do conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; e ciências da natureza e suas tecnologias.
A LDB diz que o professor tem a obrigação de cumprir uma carga horária de 200 dias letivos. O tempo que se perde com indisciplina na sala de aula empobrece os conhecimentos dos alunos. O mais sensato seria trabalhar com os conteúdos diariamente até cumprir as metas propostas pelo sistema de ensino. 
Os professores diariamente com seus planos de aulas dialogaria com seus alunos os conteúdos propostos a partir dos planejamentos pedagógicos. No término de cada aula os professores fariam uma avaliação diagnóstica, o tempo de aula não seria determinante, mas os conhecimentos discutidos em sala e sua relação com o meio social. 
O ENEM seria a grande avaliação nacional, se os alunos de determinada escola forem bem sucedidos nas avaliações é sinal que assimilaram os conteúdos, ganha a escola, o professor e o aluno. Pois o professor que alcançou as metas previstas ganharia um ¼ pelo êxito do seu trabalho, e o aluno seu lugar na Universidade.
O aluno que optou por uma escola profissional teria sua vaga no mercado de trabalho. Um banco de dados do governo apontaria onde estariam as vagas para os alunos que queiram se inserir no mercado de trabalho e as empresas entrariam com a logística de contratar seus funcionários.


quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Voto não tem preço, tem consequencias





Dentre as atribuições do Vereador não está, como muitos pensam, a prática assistencialista exacerbada. Isto se dá por falta de consciência política ou mesmo por apego ao poder legislativo.
O Estado é omisso no atendimento à população nas suas necessidades básicas primordiais, como é o caso da Saúde. O maior gargalo do governo federal é o SUS, pois não contempla o cidadão como deveria, ficando o doente à mercê dos políticos oportunistas.
Nessa lacuna deixada pelo poder público, os vereadores se aproveitam, entram como salvadores de vida, garantindo ao eleitor da dentadura a uma cirurgia complexa. Quando se trata de saúde, não se brinca: é a vida que está em jogo e doença não se guarda. Nessa precisão o cidadão recorre ao vereador para arranjar uma consulta médica. Condenar o vereador seria demagogia, já que no aperto é quem chega junto. Embora tal não seja a função do vereador. Em troca fica a dívida, no caso o voto, como pagamento no tempo oportuno.
Os vícios do coronelismo estão ainda presentes na sociedade brasileira. Os avanços tecnológicos e sociais não baniram do meio político o clientelismo. Ainda somos reféns dessas amarras da sociedade escravocrata.
O Brasil é um país rico em recursos naturais; infelizmente essas riquezas não têm chegado aos mais pobres. Apenas uma pequena parcela usufrui das riquezas nacionais.
Verdade é que nos últimos tempos avançou-se muito em políticas sociais; no entanto, o cinturão da pobreza continua ao redor dos grandes centros urbanos e regiões esquecidas pelo poder público. O desenvolvimento no Brasil não tem tido gestão uniforme nesse sentido, muitas regiões vivem das esmolas do governo federal, não conseguem se autossustentar com recursos próprios.
No Nordeste não encontramos mais aquele cenário narrado por Raquel de Queiroz no seu livro “O Quinze”. A política continua, contudo, com seus vícios priorizando famílias, grupos econômicos e os "amigos do rei”. E os ‘contra’, no sentido de possuir uma consciência politica, à margem das decisões políticas. Muitas vezes sofrendo todo tipo de perseguição por acreditar que o poder é efêmero.
O desemprego na atual conjuntura econômica tem desestabilizado muitas famílias. Um cidadão sem uma fonte de renda é uma presa fácil nas mãos dos políticos inescrupulosos.
Não acredito numa reforma política que acabe com os resquícios da República Velha. O Congresso Nacional é composto na sua maioria por velhas raposas que não têm interesses em mudanças radicais. O que podem fazer por pressão popular é aplicar um verniz superficial no sistema político do Brasil e mostrar o produto como novo para enganar o povo.
A cidade de Icapuí se encontra dentro dessa conjuntura política, não é diferente de outros contextos. Os mesmos vícios empregados nesse período eleitoral.
As atribuições do vereador nem eles sabem, pensam que fazer política assistencialista é coisa séria. Fazem do mandato uma profissão e enquanto for vivo se mantém como vereador; depois que se aposentam coloca o filho e assim perdura a nossa velha política, privilegiando apenas famílias em detrimento de um bem maior, no caso a cidade de Icapuí.
Os vereadores que estão de cima eleitoralmente são aqueles que praticam política assistencialista. A gestão atual, nesses cinco anos de desgoverno, fossilizou a saúde. Já fomos no passado modelo de programas bem sucedidos nessa área. Um cidadão fez uma observação muito pertinente: na cidade não temos uma maternidade. As crianças nascem em Aracati, ou Mossoró, no futuro não teremos filhos natos de Icapuí. Na minha concepção é uma questão de identidade ter aqui esses nascituros.
- Fulano de tal nasceu onde?
- No Aracati.
- e tu beltrano?
- Em Mossoró.
- Onde moram?
- Icapuí.
Nesse pequeno diálogo se percebe a importância de uma maternidade neonatal na cidade.
Enfim, nobres vereadores, nesses cinco longos anos a grande maioria de vocês foi conivente com esse desgoverno, principalmente os vereadores do PT que não tiveram a coragem de chamar o gestor para suas obrigações de prefeito. Quem se cala, consente e vocês se calaram; agora querem passar uma borracha no passado e isso não é possível, pois o povo tem memória e sente até hoje as agruras desse desgoverno do PT, que agora irá apostar no NOVO. 'Alea jacta est'.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

A celeuma da pomba da paz



Um carro desgovernado derrubou a pomba da paz na praça da liberdade, Mutamba. O noticiário da pomba até o momento nas redes sociais rende opiniões diversas, especificamente no face. Gente preocupada pela queda da pomba, pura demagogia, Icapuí se encontra num abandono total e não vejo essas figuras se manifestarem. A gruta é muita mais representativa, envolve a religiosidade popular, cadê os saudosistas da pomba? A creche no centro de Icapuí se acabando no relento. Cadê os saudosistas? Os postos de saúde abandonados ao deus-dará saúde. Cadê os saudosistas? Enfim, a cidade como um todo abandonada, cadê os saudosistas da pomba? 
A queda da pomba urge de uma simbologia política, não será o fim de uma era petista na cidade de Icapuí? A queda da Bastilha (Fortaleza e prisão para os opositores do regime) foi o fim de uma era, antigo regime (feudalismo), e a ascensão da burguesia ao poder. Um prenúncio de novos tempos na cidade de Icapuí?
A cidade tem sofrido amargamente durante esses cinco anos, não por falta de recursos, mas por incompetência administrativa, vale salientar que foi o administrador que mais recebeu dinheiro público federal, um desgoverno que destruiu a cidade, cidadela que já foi referência nacional nos programas sociais. Todos os monumentos históricos de uma cidade são importantes, pois preservam a memória desse povo. Um povo sem história é uma presa fácil nas mãos dos grupos dominantes e culturas “alienígenas”. No caso da pomba, se o gestor municipal respeitar o fato elencado pelos cidadãos levanta de novo. Os tripulantes do carro não veem ninguém se solidarizar. Se tivesse morrido alguém o que seria da pomba? A pomba estaria nessa celeuma nas redes sociais? Ainda bem que o prejuízo foi apenas material. O que se observa são cidadãos engolir elefante de pernas abertas, no caso do descaso da cidade de Icapuí e se engasgar com mosquito, a queda da pomba. A cidade de Icapuí merece um gestor à altura da cidade, pois Icapuí é grande na história sócio-política, serviu de vitrine para o PT estadual e nacional. Hoje o PT virou às costas para a cidade. A cidade de Icapuí pela representatividade política merecia muito mais. O governador Camilo Santana tem casa na praia de Peroba e sabe bem das necessidades de Icapuí, não faz por quê? Então, meu povo, vamos cuidar melhor desse paraíso. Menos demagogia, vamos cobrar das autoridades políticas mais empenho pela cidade, pensar menos no bolso e mais pela coletividade. Icapuí tem tudo para dar certo, é uma cidade que foi privilegiada pelas belezas naturais.  Nesse ano (2016) vamos eleger quem tem compromisso pela cidade, que seja capaz de guiar essa Barca que nos últimos anos se encontra à deriva.


quinta-feira, 28 de julho de 2016

PT de Icapuí - fora de foco




Desde que o PT se firmou no poder na cidade de Icapuí, o que a população tem visto são construções de muros invisíveis e visíveis. Agora (2016) vem falar de pontes.
Os caciques do partido nunca tiveram a coragem de criar lideranças, o mais que fizeram foram indicar pessoas ligadas à família. O atual gestor chegou ao poder por um acidente de percurso. A cidade até o momento padece desse desgoverno, personagem que não foi lapidado por uma ideologia de esquerda. A sorte abraçou o atual gestor e o mesmo virou às costas para os eleitores e aqueles que apostaram na sua candidatura; o poder é efêmero, a vida e a sorte.
Os muros foram construídos entre as pessoas, de um lado os bacurais e do outro lado os bicudos. Uma campanha eleitoral trabalhada em cima dessa lente, o eleitor consciente não tem como se envolver politicamente, é assistir o espetáculo na plateia e rezar que os ânimos exaltados não cheguem aos extremos da burrice.
Os muros subjetivos foram feitos coercitivamente nas mentes dos cidadãos de Icapuí, as pessoas aprenderam a odiar os que pensam diferentes, a isolar no frio siberiano. Por mais que o companheiro tenha feito pela “construção do partido”, o muro da discórdia fala mais ‘alto’.
Agora falam em pontes, pontes foram construídas para LIGAR pessoas de diferentes etnias, pensamentos, gêneros, continentes... Pontes de mãos duplas, dando (L)iberdade ao povo o direito de ir e vir.
O povo de Icapuí cansou de acreditar no PT, o Brasil todo cansou, pois o PT tirou a essência dos cidadãos. O que tem de mais precioso, a ESPERANÇA.
É preciso primeiro derrubar esses muros, desativar as minas e pensar no povo de coração, pois o povo cansou de promessas, do isolamento e do descaso com a cidade.
O PT necessita re-inventar, pedir perdão aos seus filiados e as suas bases políticas. O Poder não fez bem ao PT, não estavam preparados para exercitar o poder, se deixaram levar pelo canto da sereia.
A “Canoa Veloz” enveredou pelos caminhos da canoa-mãe e no momento se encontra em alto mar, ameaçada por tempestades e pelas “correntes marítimas”, (literalmente), sem destino... O remorso abate os timoneiros e marujos,
medo dos arrecifes,
medo da morte,
medo dos pesadelos,
MEDO.
Só mesmo um capitão experiente, ético e compromissado com seu povo, pode conduzir por “caminhos” seguros e promissores.  


  

terça-feira, 10 de maio de 2016

Republiqueta das bananas - Made in Brazil




Deu a louca na política brasileira, não se entende mais nada, o pouco que restava de respeito as Instituições políticas esvaiu-se ao vento com os últimos acontecimentos. Um impedimento sem base legal, convenhamos, as pedaladas já vem acontecendo a tanto tempo, só agora resolveram punir, esquisito. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha,  que presidiu a sessão do impedimento foi afastado do cargo por várias denuncias de corrupção, e o dito cujo, comandou o processo de inquisição. O vice Valdir Maranhão (PP - MA) que assumiu o cargo de presidente, do baixo clero, também é enrolado na justiça, totalmente despreparado para o cargo. De manhã anulou a sessão do impedimento, pressão total em cima de Ivan Maranhão, na calada da noite revoga o que tinha feito pela manhã, é palhaçada os que estão fazendo com a política brasileira. Lá fora somos piada, já não acreditavam nos brasileiros (samba e futebol), imagine agora nesse cenário deplorável dos últimos dias. Amanhã ( 11/05/2016) o Senado vai julgar o pedido de impedimento da Câmara dos Deputados, todos já sabemos o resultado. O mais cômico disso tudo é o vice-presidente Michel Temer se aproveitar da situação para chegar ao poder, que se diga, na marra, pois o mesmo foi denunciado na Lava Jato, e seu partido o PMDB fazia parte do governo, o PMDB sai do governo como nada tivesse a ver com a crise política, é demais.
Nesse cenário político quem vai sofrer é o cidadão que paga seus impostos e trabalha honestamente. A crise econômica vai se agravar, pois as medidas do vice-presidente anunciadas não tem nada de novo,  a velha política coronelista do toma lá dá cá. As aves de rapinas em cima da carniça para devorar o melhor pedaço.
O mais sensato convocar novas eleições, com ressalvas, o candidato com restrições na justiça estaria fora do pleito eleitoral.
Os brasileiros mais pobres que se preparem para o que vem pela frente, mais arrocho, pois quem sempre paga a conta pelo descaso dos políticos é o povo mais carente. O rico blindado pelas leis que favorecem seus interesses particulares, costumo dizer, se era ruim com o PT, pior será sem o PT. Pelos menos o PT tinha um olhar materno para as classes menos favorecidas. Até os programas sociais correm risco de serem extintos, não de imediato, mas gradativamente, para não provocar distúrbios sociais. 
As receitas vinculadas ao governo por força de Lei, poderão ser extintas, pois na visão de alguns economistas onera as finanças federais, na educação temos o FUNDEB e na saúde os repasses para o SUS. A visão do PMDB é clara: “Para um novo regime fiscal, voltado para o crescimento, e não para o impasse e a estagnação, precisamos de novo regime orçamentário, com o fim de todas as vinculações”.
Os que torcem pelo impedimento não sabem o que tem por trás desse golpe, as raízes da crise se encontra em outras terras, precisamente norte-americanas. A maior empresa do Brasil foi atacada sem dó, no caso a Petrobras, por quê?   Não é de hoje que a empresa estatal é saqueada, e os governos anteriores nunca foram molestados pela justiça e pelos políticos, só agora com a descoberta do pré-sal esses escândalos vieram à tona.
O que estar em jogo são nossas riquezas, querem meter a mão, com o PT no poder não tem privatizações, mas com governos entreguistas é mais fácil se apoderar das riquezas sem disparar um tiro. Os grupos financeiros depois do fracasso do Iraque não querem mais investidas militares, é mais fácil comprar políticos corruptos dos países de democracia instáveis.
Os que vão as ruas a favor do impedimento são teleguiados pela mídia, não fazem uma análise de conjuntura política para entender o jogo das grandes petrolíferas e do capital financeiro, se deixam levar pelo oba, oba..., tem o PT como inimigo n 1. O PT pisou na bola, sofre desmoralização nacional e seus quadros políticos estão presos. Talvez o PT nunca mais se levante como um partido ideológico, pagou um preço alto por se juntar ao lixo da política brasileira. A culpa é exclusivamente do PT, porque abandonou suas bases sociais e se aliou as velhas oligarquias. Quando estava fora do poder criticava e depois que chegou ao trono se aliou da forma mais deplorável possível aos abutres.
O pior é o cidadão consciente saber das tramas palacianas e não poder fazer nada, pelo menos no momento. Aguentar os torcedores da partida fla-flu gladiando nas ruas como se fossem inimigos, o inimigo oculto apenas esperando o momento certo para dar o bote. Os brasileiros mais uma vez serão enganados, e continuarão por muitos anos nessa peleja, até aprenderem a discernir o certo do errado...

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Voto de protesto não Engrandece a Democracia



A oposição sedenta de poder imagina que somos abestados de não perceber que por trás do impedimento da presidente Dilma Rousseff se esconde interesses escusos. Os políticos que tramam o golpe divulgam na imprensa internacional que o que vem acontecendo no Brasil não é golpe, pois a Constituição Federal garante esse precedente. Ora, se todos esses acontecimentos políticos não é golpe, não sei mais o conceito de golpe.
O crime na qual a presidente é acusada, as “pedaladas fiscais”. Pedalada fiscal é uma pratica ilegal, tida como um crime contra a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101, de 4 de maio de 2000), errou, mas não vejo motivo para uma pena tão severa, no caso a perca de mandato. É notório que os gestores no Brasil fazem esse artifício para tapar buracos em outros setores da máquina pública e ludibriar o mercado.
A presidente não pode nomear para a casa civil seu padrinho político, a oposição alega que o ex-presidente Lula da Silva quer se beneficiar do foro privilegiado para se livrar do juiz Sergio Moro. Percebe-se nas entrelinhas desse questionamento da oposição, medo do Lula reverter o quadro caótico na qual a presidente Dilma Rousseff passa no momento. Se a oposição tem tanta certeza na condenação, por que então essa temeridade?
Na Cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, nesta sexta-feira (22/04/2016), tentaram proibir a ida da presidente Dilma de abrir a sessão da ONU, para quem não sabe, é tradição de sempre abrir as sessões da ONU um chefe de Estado brasileiro. O vice-presidente Michel Temer Silvério dos Reis temia que a presidente falasse de golpe, mandaram até dois mandatários, os deputados José Carlos Aleluia (DEM – BA), Luiz Lauro Filho (PSB – SP) e de quebra o senador Aloysio Nunes (PSDB – SP), para ouvir e rebater na imprensa americana. Os deputados quebraram a cara, Dilma se inteirou do objetivo da reunião, ou seja, clima.
Agora querem proibir as manifestações contra o impedimento, me perdoem minha ignorância, não sei mais o que é golpe...
Por trás de toda essa maratona pelo impedimento se esconde interesses das grandes corporações que estão de olho nas nossas riquezas naturais. Um governo forte de viés socialista, que preza suas empresas estatais, que protege com unhas e dentes as reservas naturais não é interessante para os capitalistas americanos e europeus usurpar os bens naturais com facilidade. Então recorrem a esses golpes baixos para depor do poder presidentes eleitos democraticamente e por no poder títeres marionetes, pois é mais fácil “negociar” com esses ditos brasileiros. Basta lembrar como aconteceram as privatizações em governos anteriores, venderam estatais a preço de banana e os pouco recebidos pelas vendas não melhorou a vida do brasileiro. Aos menos avisados, que se deixam influenciar pela “mídia entreguista”, o que estar em jogo é nossa soberania, não é o PT que se encontra no banco dos réus, mas nossa liberdade.
No Brasil hoje existe uma polarização entre PT e PSDB, até ontem, o PMDB era governo, ocupava sete ministérios, abandonaram o governo como nada tivesse a ver pelas avalanches de denúncias de corrupção, envolvendo seus principais caciques.
Nenhuma Instituição no Brasil está isenta de interferências políticas, até o Tribunal Superior Federal-TSF, pensei, por isso que todo “penso” é torto, que fosse isenta, percebi os afagos dos Ministros pela oposição, nos embates com o presidente da casa Joaquim Barbosa. Se os tribunais de justiça do Brasil fossem “cegos” no julgamento, um indivíduo como Eduardo Cunha já estaria no xilindró e toda a sua tropa de choque.
Não acredito mais que a presidente Dilma Rousseff tenha condições de continuar no poder, mas cabe a ELA decidir, nem mais Michel Temer, Eduardo Cunha, Renan Calheiros... O sensato são novas eleições diretas até o final do ano, uma reforma política para a ocasião, e que o TSE vetasse qualquer candidato que tivesse pretensão de concorrer com ficha suja na justiça. Nada melhor do que referendar a minha tese com as palavras do renomado jurista e ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa:
“Organizem eleições, deixem que o Povo resolva.
Deem ao Povo a oportunidade de encontrar a solução”.

Os Gânsteres à moda Brasileira

"Os Gângsteres à moda brasileira
Nas últimas semanas tenho presenciado a falta de ética daqueles que são eleitos para representar os trabalhadores, cidadãos e cidadãs. A atitude do sindicato APEOC na Assembleia, Fortaleza, no Ginásio Paulo Sarasate foi lamentável e decepcionante. O próprio sindicato contrário a deflagração da greve dos professores do Estado, todos queriam a greve de imediato, porém o sindicato bateu martelo pelo "não", no intuito de não agravar o quadro político nacional. Até o momento estou engasgado com uma jaca na garganta e pasmo com os discursos dos integrantes do sindicato. Agora me vem a galope o impedimento, nunca vi na Câmara dos Deputados um processo ser votado com tanta rapidez, depois justificam que as matérias de interesse popular não são apreciadas por falta de tempo, quando não engavetado. A votação pelo impedimento da presidente Dilma Rousseff bateu recorde no desfecho . As atitudes dos deputados nas suas falações me causaram nojo, desprezo pela política partidária e desesperança por dias melhores na política brasileira.
As atitudes carnavalescas dos deputados a favor do impedimento constrangem seus eleitores, brincavam num momento tão sério que compromete a democracia brasileira e nossa imagem lá fora. Por isso os gringos costumam dizer: o Brazil não é um país sério. E saiu no New York Times, jornal conservador, no dia 15 de abril, “Ela não roubou nada, mas está sendo julgada por uma quadrilha de ladrões". 
O PT pisou na bola, não está isento da justiça, tem que apurar, e os envolvidos punidos exemplarmente, sem dó. Só que, os que julgam também estão implicados com a justiça, mais de cem que votaram a favor do impedimento tem contas a acertar com a justiça. Dos 513 deputados, 367 votaram a favor do impedimento, uma derrota esmagadora ao PT, a presidente Dilma Rousseff e ao povo brasileiro. Não foi apenas o PT que saiu perdedor, a democracia saiu fragilizada, pois 54 milhões de votos não valeu de nada para a Câmara dos Deputados, a sentença foi dada a toque de caixa, a velha política rasteira do coronelismo, “toma lá, dá cá”. O Brasil saiu pequeno diante dos fatos ocorridos nesse domingo (17/ 04/ 2016). 
Desde que a presidente Dilma Rousseff foi escolhida para concorrer à presidência do Brasil, fiquei apreensivo, não é por ser mulher, longe de mim o machismo, contudo, é porque Dilma Rousseff nunca exerceu um cargo legislativo, ou executivo, é uma técnica, e por onde passou não demonstrou essa competência toda, a refinaria de Pasadena é um exemplo, afirmar que não sabia de nada é conversa para boi dormir. Além disso não é uma pessoa sociável, articuladora, terna e ouvidos antenados para ouvir opiniões de outras pessoas. Na Câmara dos Deputados tem deputado que nunca teve contato direto com a presidente Dilma Rousseff, daí se percebe a distância entre o governo e o Congresso Nacional.
Desse baile carnavalesco nem tudo foi negativo, às mascaras dos deputados foram tiradas, quem assistiu ao baile percebeu quem é quem nesse jogo político, os evangélicos e ruralistas votaram em peso pelo impedimento. Diversas vezes o nome de “Deus” foi invocado, e nos dez mandamentos é muito claro, “não pronunciar o nome de Deus em vão”. A pirotecnia dos pronunciamentos, além de cômico, pseudomoralista, “minha família”, pela “família brasileira”, “pelos meus filhos”, pela minha esposa, pela “minha mãe”..., não ouvi do sim ao impedimento palavras, pela democracia, pelos negros, pelos que tombaram na ditadura militar, pelas mulheres, pelos índios, pelo fim da corrupção, pela juventude, pelo estado de direito, pela educação, pela saúde, pela Constituição, silenciaram. Os contra ao impedimento tiveram a hombridade de lembrar estes fatos. 
Os partidos que foram fiéis a presidente Dilma Rousseff, o PT, PSOL e PC do B, partido Rede Sustentabilidade demonstrou apenas ser um partido oportunista. O deputado Tiririca (PR – SP), arauto da ética, que não se vendia, votou a favor do impedimento, o próprio Eduardo Cunha sorriu do seu voto, até tu meu bobo da corte. Vale ressaltar o pronunciamento de um homem sério, o deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), que votou contra o impedimento, ironizou: "Achei que vinha para uma reunião política, mas estou vendo que aqui é o encontro dos bons maridos, bons pais". 
O pior virá pela frente. As incertezas políticas no Brasil prejudicam sempre os mais vulneráveis, os pobres, uma economia que não anda bem das pernas, desemprego em massa, inflação mostrando suas garras, os deputados golpistas não estão preocupados com o Brasil, bolsos forrados financeiramente, com possibilidades de viajar para o exterior, no caso Orlando e Miami, na hora que quiser, o país pode pegar fogo que a elite coronelista não está nem aí, nem aqui ficarão nos momentos de confrontos, estarão fazendo compras lá fora nas lojas de grife, longe do caos político e social que a nação possa advir de um governo pemedebista.
Os movimentos sociais vão parar esse país juntamente com o PT, uma coisa que o PT faz bem é fazer oposição, se o vice-presidente Michel Temer assumir não terá pulso e moral para segurar o tsunami de reivindicações sociais que vão estourar pelo Brasil. Os cidadãos esperam que o Brasil passe por uma catarse política, saia dessa crise fortalecido democraticamente. O cidadão (ã) que paga seus impostos merece um Brasil decente, sem corrupção, nesse ano (2016), espero que os eleitores aprendam a lição de tudo que vem acontecendo ultimamente, que não se deixem influenciar pela mídia, como tantos fizeram domingo, tenhamos senso crítico e sabedoria para separar o joio do trigo.
Professor: Wellington Pinto, Icapuí."

Nas últimas semanas tenho presenciado a falta de ética daqueles que são eleitos para representar os trabalhadores, cidadãos e cidadãs. A atitude do sindicato APEOC na Assembleia, Fortaleza, no Ginásio Paulo Sarasate foi lamentável e decepcionante. O próprio sindicato contrário a deflagração da greve dos professores do Estado, todos queriam a greve de imediato, porém o sindicato bateu martelo pelo "não", no intuito de não agravar o quadro político nacional. Até o momento estou engasgado com uma jaca na garganta e pasmo com os discursos dos integrantes do sindicato. Agora me vem a galope o impedimento, nunca vi na Câmara dos Deputados um processo ser votado com tanta rapidez, depois justificam que as matérias de interesse popular não são apreciadas por falta de tempo, quando não engavetado. A votação pelo impedimento da presidente Dilma Rousseff bateu recorde no desfecho . As atitudes dos deputados nas suas falações me causaram nojo, desprezo pela política partidária e desesperança por dias melhores na política brasileira.
As atitudes carnavalescas dos deputados a favor do impedimento constrangem seus eleitores, brincavam num momento tão sério que compromete a democracia brasileira e nossa imagem lá fora. Por isso os gringos costumam dizer: o "Brazil" não é um país sério. E saiu no New York Times, jornal conservador, no dia 15 de abril, “Ela não roubou nada, mas está sendo julgada por uma quadrilha de ladrões".
O PT pisou na bola, não está isento da justiça, tem que apurar, e os envolvidos punidos exemplarmente, sem dó. Só que, os que julgam também estão implicados com a justiça, mais de cem que votaram a favor do impedimento tem contas a acertar com a justiça. Dos 513 deputados, 367 votaram a favor do impedimento, uma derrota esmagadora ao PT, a presidente Dilma Rousseff e ao povo brasileiro. Não foi apenas o PT que saiu perdedor, a democracia saiu fragilizada, pois 54 milhões de votos não valeu de nada para a Câmara dos Deputados, a sentença foi dada a toque de caixa, a velha política rasteira do coronelismo, “toma lá, dá cá”. O Brasil saiu pequeno diante dos fatos ocorridos nesse domingo (17/ 04/ 2016).
Desde que a presidente Dilma Rousseff foi escolhida para concorrer à presidência do Brasil, fiquei apreensivo, não é por ser mulher, longe de mim o machismo, contudo, é porque Dilma Rousseff nunca exerceu um cargo legislativo, ou executivo, é uma técnica, e por onde passou não demonstrou essa competência toda, a refinaria de Pasadena é um exemplo, afirmar que não sabia de nada é conversa para boi dormir. Além disso não é uma pessoa sociável, articuladora, terna e ouvidos antenados para ouvir opiniões de outras pessoas. Na Câmara dos Deputados tem deputado que nunca teve contato direto com a presidente Dilma Rousseff, daí se percebe a distância entre o governo e o Congresso Nacional.
Desse baile carnavalesco nem tudo foi negativo, às mascaras dos deputados foram tiradas, quem assistiu ao baile percebeu quem é quem nesse jogo político, os evangélicos e ruralistas votaram em peso pelo impedimento. Diversas vezes o nome de “Deus” foi invocado, e nos dez mandamentos é muito claro, “não pronunciar o nome de Deus em vão”. A pirotecnia dos pronunciamentos, além de cômico, pseudomoralista, “minha família”, pela “família brasileira”, “pelos meus filhos”, pela minha esposa, pela “minha mãe”..., não ouvi do sim ao impedimento palavras, pela democracia, pelos negros, pelos que tombaram na ditadura militar, pelas mulheres, pelos índios, pelo fim da corrupção, pela juventude, pelo estado de direito, pela educação, pela saúde, pela Constituição, silenciaram. Os contra ao impedimento tiveram a hombridade de lembrar estes fatos.
Os partidos que foram fiéis a presidente Dilma Rousseff, o PT, PSOL e PC do B, partido Rede Sustentabilidade demonstrou apenas ser um partido oportunista. O deputado Tiririca (PR – SP), arauto da ética, que não se vendia, votou a favor do impedimento, o próprio Eduardo Cunha sorriu do seu voto, até tu meu bobo da corte. Vale ressaltar o pronunciamento de um homem sério, o deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), que votou contra o impedimento, ironizou: "Achei que vinha para uma reunião política, mas estou vendo que aqui é o encontro dos bons maridos, bons pais".
O pior virá pela frente. As incertezas políticas no Brasil prejudicam sempre os mais vulneráveis, os pobres, uma economia que não anda bem das pernas, desemprego em massa, inflação mostrando suas garras, os deputados golpistas não estão preocupados com o Brasil, bolsos forrados financeiramente, com possibilidades de viajar para o exterior, no caso Orlando e Miami, na hora que quiser, o país pode pegar fogo que a elite coronelista não está nem aí, nem aqui ficarão nos momentos de confrontos, estarão fazendo compras lá fora nas lojas de grife, longe do caos político e social que a nação possa advir de um governo pemedebista.
Os movimentos sociais vão parar esse país juntamente com o PT, uma coisa que o PT faz bem é fazer oposição, se o vice-presidente Michel Temer assumir não terá pulso e moral para segurar o tsunami de reivindicações sociais que vão estourar pelo Brasil. Os cidadãos esperam que o Brasil passe por uma catarse política, saia dessa crise fortalecido democraticamente. O cidadão (ã) que paga seus impostos merece um Brasil decente, sem corrupção, nesse ano (2016), espero que os eleitores aprendam a lição de tudo que vem acontecendo ultimamente, que não se deixem influenciar pela mídia, como tantos fizeram domingo, tenhamos senso crítico e sabedoria para separar o joio do trigo.
 

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