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domingo, 15 de maio de 2011

ANÁLISE DE CONJUNTURA POLÍTICA DE ICAPUÍ - II

Neste sábado tive a oportunidade de acompanhar a caravana de Marcos, “o rei dos pára-brisas” e constatei que no grupo Marcos tem uma aceitação boa para ser o candidato oficial a prefeito pelo PT. A cúpula do PT local não estava presente, se entende que não querem se envolver para não se queimarem diante do cacique maior. Na Redonda também senti uma aceitação muito boa em relação ao nome de Marcos, o desdobramento futuro é uma incógnita no cenário político de Icapuí.
Uma coisa importante do político é está com o povo nas ocasiões de alegria e tristeza, há muito tempo os políticos que fizeram carreira política em Icapuí, hoje não se misturam mais com o povo. Quando vem para Icapuí se esconde, não atende bem o povo, reclama que o povo pede muito, é de se perguntar, quem acostumou o povo a pedir? Esse vício de Icapuí começou na gestão do PT e perdura até hoje. Essa postura do povo assediar os políticos não se acaba da noite para o dia, aos políticos paciência, ou então deixe a vida política partidária, tem outros mais pacientes e até gostam da convivência do povo. 
Marcos tem feito um trabalho de base, na sua ótica política, tem preenchido esse vazio deixado pelos políticos profissionais. Não sei se vai ter coragem de peitar os donos de Icapuí que determina os nomes a serem candidatos, seja a vereador ou prefeito. De repente pode ser cooptado a desistir. Uma coisa é certa, se o PT descartar Marcos e o mesmo for pra briga, quem perde é o PT. Hoje no PT de Icapuí é uma peça importante nesse tabuleiro de xadrez, não é peão, no jogo diria que Marcos está pra bispo, talvez cavalo se peitar o grupo com raça.
No PSB Antonio Henrique é uma peça fora do jogo, aparece o nome José Ferreira, porém ir para a disputa com apoio de todos, diria que isso é quase impossível. Muito preparado politicamente, o que Marcos tem demais, falta a José Ferreira, popularidade, se misturar com o povo faz bem ao político, pois o mesmo sente e ouve os anseios do povo icapuiense. Nesse ponto vamos aguardar os desdobramentos futuro.
O PSDB até o exato momento não se tem um nome definido, fala-se em Lacerdinha, Heverton, irmã Tereza, Antonio Carlos (vereador)... Creio que a família não sairá para um pleito dividido, seria um suicídio político.
Gilson da Paz tem ficado na expectativa, um pé no PT e outro fora, gato escaldado teme rasteira, e o PT é craque para fazer isso, usa e abusa, depois descarta. Se o Gilson tiver na esperança que o PT local dará a cabeça de chapa para prefeito, pode enrolar a bandeira, o PT não faz isso com ninguém, principalmente em Icapuí que envolve muitos interesses particulares.
Marcos Nunes se diz candidato, no fundo acho que não é pra valer, transparece um jogo de cintura para mostrar tamanho grande, no fundo quer o apoio do PT para vereador ou então uma vice com o PT.
José Airton em resposta a meu artigo não citou nome, mas adjetivou qualidades do perfil do seu candidato que venha apoiar: “daí porque vou defender quem for comandar o destino da cidade, quem quer que seja desde que tenha experiência, compromisso, seriedade e, acima de tudo, amor pela nossa terra”.
Dedé Teixeira tem seu candidato que é Neto, não diz porque teme a reação dos outros pré-candidatos, se não for ele mesmo o candidato, deixa o circo pegar fogo e na hora certa coloca seu nome, quem ousará questioná-lo? 
Muita água passará por debaixo dessa ponte, muitos nomes surgirão, serão descartados na calada da noite. Ressentimentos serão muitos, pois descartar um político sem uma justificativa plausível não é fácil, e suportar a dor da traição, principalmente vindas de companheiros de partido dói.





sexta-feira, 13 de maio de 2011

A educação direito de todos




Sempre o povo na história foi privado de conhecimentos acadêmicos, ou seja, o direito de freqüentar uma escola ou uma universidade decente. A elite brasileira entendeu na sua visão medíocre e excludente que escolas não faz bem a mente, melhor para o povo é usarem as mãos nos trabalhos braçais. As idéias são perigosas e incendeia sociedades que não primam pelos direitos básicos de seu povo.
O berço da democracia inaugurou na idade antiga esse modo novo de se fazer política, porém a escravidão estava presente na sociedade ateniense. Somente a aristocracia tinha o direito de participar da vida política, ao povo era reservado o trabalho braçal e aos pedagogos, presas de guerra, a educação dos filhos da aristocracia ateniense.
Na idade média a grande senhora feudal a igreja, detentora das terras e dos conhecimentos, possuía as chaves do céu, e a ela cabia a sentença final através da extrema unção. O povo renegado a própria sorte, os valores evangélicos esquecidos pelos pastores de Cristo que mais estavam interessados de usufruir os valores materiais. O grande revolucionário religioso São Francisco de Assis foi o grande santo dessa época, o grande ecologista e pedagogo, mostrou a igreja como ela estava longe dos valores evangélicos. Os camponeses presos à serventia dos nobres e da própria igreja, trabalhavam nos campos para alimentarem a nobreza feudal.
Nos tempos modernos com o surgimento das luzes, ou seja, do iluminismo, mas nem todos foram beneficiados pelos holofotes da razão, coube apenas a burguesia usufruir desses novos ares de liberdade. Na escuridão da sociedade uma nova classe surgia no cenário econômico, o proletariado, advindos da revolução industrial. Sem identidade política esses operários enchiam as fábricas têxteis na Inglaterra sem direitos básicos. Atrelados aos patrões por míseros salários, com cargas horárias estafantes e sem direitos a educação, saúde, lazer, cultura, segurança no trabalho, moradia decente...
No filme “Tempos Modernos”, Charles Chaplim, focaliza bem as condições de uma fábrica naqueles tempos de trabalho maquinal que bestializa o homem, “Não sois máquinas, homens é que sois”.
Na contemporaneidade a situação do trabalhador é ainda desumana, principalmente nos países pobres e emergentes, apesar de todos esses avanços de leis trabalhistas o trabalhador é excluído da escola, cedo fazem a escolha pelo trabalho para sobreviverem, estamos ainda longe de uma sociedade que permita ao homem trabalhar e estudar, com direitos a cultura, ao lazer...
As revoluções socialistas fracassaram pela burocratização do Estado e pela crença que o regime socialista era perfeito, sem falhas na condução dos anseios do povo e pela propagação de um paraíso terreno. Porém mostrou ao mundo capitalista que é possível melhorar a situação do povo quando se investe em educação e saúde.
O Brasil por ser um país capitalista seguiu essa linha de exclusão social, tivemos que conviver com a escravidão no período colonial. O povo foi reservado o trabalho braçal seja nos canaviais ou na cultura cafeeira. Privando o povão da escola, por isso na nossa sociedade com todos os esforços governamentais temos no seio da sociedade uma massa expressiva de analfabetos.
No século XXI os investimentos para a educação são parcos, esse caminho que o dinheiro faz do governo federal as prefeituras são tortuosos, nem sempre o dinheiro chega ao alvo certo que é a escola, aos alunos os mais interessados, sejam na merenda escolar, melhorias no prédio, quadra esportiva, cultura, livros didáticos e tantas vertentes escolares que o dinheiro não consegue sanar pela corrupção institucionalizada.
O piso salarial é uma luta histórica, então aparecem gestores que negam o piso ao professor, o argumento de sempre, negar a educação de qualidade as classes menos favorecidas por  falta de dinheiro. Nesse país tem dinheiro pra tudo até para bancar corrupção, mega-salários de políticos e mais mordomias de toda espécie. Dinheiro para salvar bancos privados falidos, dinheiro para empresas falidas, projetos megalomaníacos sem serventia popular, corrupção nos setores públicos. A mesma visão que nos acompanha desde os primórdios da humanidade, ao povo a enxada, para a elite anel de doutor no dedo.
O povo precisa se mobilizar, sair dessa letargia que acomoda, aliena e que não transforma a sociedade. Sem sombra de dúvida a grande revolução social perpassa a educação, daí o medo dos que detém o poder.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Airton – Edílson, Cirilos, porém diferentes





A grande cartada de José Airton Cirilo foi ter tido coragem de romper com a família, se Edílson Cirilo tivesse tido essa coragem talvez sua gestão fosse outra cara, não Cirilo. A oportunidade que o irmão teve na política é reservada a poucos homens, porém jogou fora a chance que teve na condução do futuro de seu povo. Quem conhece a família sabe que gostam do poder, embora sem capacidade de ocuparem os cargos que estão nas mãos. Administram as Secretarias como se fosse uma coisa individual e não público.
Se o Airton não tivesse rompido com a família a administração dele teria sido catastrófica como de seu irmão Edílson, faltou coragem para Edílson dizer que o prefeito é ele e quem manda é ele, sujeitou-se a pressões familiares.
Airton Cirilo foi sábio rompeu para seu bem político, percebeu a ganância de seus pares e disse basta. Se o Airton não tivesse tomado essa atitude os fatos seriam bem diferentes, o PT não teria chegado a Icapuí, Dedé Teixeira não teria sido prefeito, nem Icapuí teria ganhado tantos prêmios a nível nacional. O futuro político de Airton Cirilo e Dedé Teixeira não teria passado das fronteiras de Icapuí.
Lacerda Filho tem dois desafios a romper se quiser ser prefeito de Icapuí, afirmo que dos candidatos da situação é o melhor para disputar o executivo com o candidato do PT, seja ele quem for. O primeiro desafio é descolar seu nome da atual gestão, não é fácil, pois sendo líder do governo tem a obrigação de defender, se o governo faz uma boa administração o nome sobe, ao contrário, desce, esse é o grande paradigma. Qualquer líder de governo tem essa missão, seja na Assembléia legislativa ou no Congresso Nacional, não tem sentido ser líder do governo e criticá-lo, ninguém faz isso. O outro ponto é romper com a família como fez José Airton Cirilo. Longe da família terá liberdade de fazer uma administração a seu modo, sem interferências interesseiras. Acredito que Lacerda Filho tem capacidade suficiente para fazer uma boa administração, é jovem, estudado, político e creio que Lacerda dará outros vôos políticos como deu Airton Cirilo e Dedé Teixeira.
A administração do irmão Edílson é ruim, isso é indiscutível, a olhos vistos vemos o descaso do prefeito com a cidade. Porém na atual administração vejo uma qualidade que não existia na gestão de Dedé Teixeira, não existe perseguição política. A oposição critica com liberdade de expressão e não vejo medidas administrativas autoritárias para calar essas vozes contrárias. Quando Dedé Teixeira marcava um cidadão por uma crítica a sua administração podia guardar a viola e partir pra outra, pois na sua gestão essa pessoa estava eliminada, condenado ao ostracismo profissional e político. Eu particularmente sofri essas refregas autoritárias quando fui diretor escolar na comunidade da Redonda, fui exonerado do cargo sem uma explicação convincente. O próprio vereador Marcos Nunes também passou por isso, é concursado como auxiliar de secretaria, no dia que criticou deixou de perceber seus proventos de professor e isso que o companheiro fazia na escola Carlota Tavares de Holanda – Ibicuitaba, lecionar aulas, mais do que justo receber seu salário de professor.
Não defendo nem condeno nenhum gestor, faço críticas, pois a democracia me permite ter essa posição crítica e pessoal. Em minha opinião não existe pureza na política, todos têm seus defeitos, é tudo farinha do mesmo saco, tem exceções, raríssimas. Sem dúvida o PT fez um bom trabalho em Icapuí, mas também pecou em muitas situações que todos sabem em Icapuí e se calam por medo ou por conivências políticas. Até o exato momento apoio o candidato do meu partido, o PSB, se o partido não tiver nome, então farei uma avaliação do nome e do projeto político, se for para o bem dos icapuienses terá meu apoio de cidadão.
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