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terça-feira, 24 de julho de 2012

Um sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas um sonho que se sonha junto é realidade...



 O gestor público deve reger no cargo público como um grande maestro, seja  quem for, do Presidente da República a um encarregado de Serviços Gerais. Todos têm suas responsabilidades frente ao Cidadão, pois quem paga os servidores públicos é o Povo.
Para uma gestão pública dar certo é preciso que os servidores estejam em sintonia com as idéias do gestor. Em todos os setores públicos ou privados quando a orquestra não segue aos comandos do maestro a música sai desafinada, não encanta ao público, no caso político os eleitores que apostaram naquele gestor.
Todos querem galgar o poder, no caso os candidatos, a um cargo eletivo no Executivo, na Cidade de Icapuí-CE, Jerônimo Reis - PT e Marcos Rebouças – PTN. A minha indagação é o que faz Marcos ser diferente de Jerônimo (vice-verso), quem chegará à vitória e por quê?
A um leitor precipitado vai dizer, é quem tiver mais dinheiro, prometer mais, tiver uma lábia boa, seja lá o que for, não é bem assim, numa eleição passada os fatos falaram diferente.
Vamos imaginar que os dois candidatos tivessem as mesmas oportunidades de campanha, o que os faria diferente? Para responder a essa pergunta vou citar alguns exemplos e deixar o leitor perceber o que faz a diferença, seja numa empresa privada ou pública.
Meu primeiro exemplo é no setor tecnológico, muitos produtos têm um investimento formidável, mentes brilhantes no aperfeiçoamento dessa tecnologia e com um teor tecnológico parecido, no entanto certo produto tecnológico encalha nas prateleiras e o outro vende de maneira surpreendente, fazendo consumidores acordar de madrugada e pegando filas kilométricas para comprar aquele produto... O que tem esse produto de diferente que arrasou no mercado?
Outro exemplo de cunho ideológico, Che Guevara é um ícone referendado num mundo todo, tinha na mente uma ideologia marxista e revolucionária, queria incendiar a América Latina com Revoluções, libertando o Povo do jugo capitalista, não foi apenas Che que levou essa mensagem de libertação aos latinos americanos, no entanto é Che o grande revolucionário latino americano admirado até pelos mais céticos em termos ideológicos, no entanto só Che conquistou os corações dos que sonham por uma sociedade mais justa, por quê?  
No campo político para nos aproximar da discussão inicial, duas cidades do mesmo porte, mesmo número de habitantes, mesma renda, mesmo partido em ambas as cidades..., na cidade X o prefeito consegue fazer um bom trabalho, leva seus seguidores a acreditarem no seu projeto, sem politicagem, sem falcatruas, sem empreguismo, sem promessas mentirosas... , a outra cidade Y não tem um desempenho que chegue nem de perto, então o que houve de diferente para um projeto dar certo e o outro não?
Algum leitor já matou a charada? Não! Mais um exemplo no campo social, precisamente o movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Refiro ao Dr. Luther king que colocou em pauta a discussão do racismo norte-americano. Luther King era um fabuloso orador, pastor protestante e ativista político conseguiu a proeza de colocar no dia 28 de agosto de 1963 nos degraus do Lincoln Memorial mais de duzentas mil pessoas, o mais jovem a receber o prêmio Nobel da Paz, em 1964. Nessa época não tinha as redes sociais que temos hoje, sua convocação se espalhou como fagulha na pólvora e os americanos foram ouvi-lo, seu discurso ficou na história: “Eu Tenho um Sonho”...
O desfecho dessa discussão é muito simples, a primeira coisa que  devemos fazer é conquistar as pessoas para aquilo que você acredita, olhar no olho e falar o que pretende , em qualquer cargo que a pessoa exerça de mando, sem isso não é possível vender um produto, se chegar numa prefeitura ou arrebanhar gente para uma causa nobre, é de suma importância naquilo que faz, não superficialmente ou com intenções rasteira, mas acreditar que aquele sonho é possível e rasgar nas redes sociais, nas ruas, nas escolas, nos meios de comunicação..., Eu acredito..., eu acredito..., eu acredito... No olho do ouvinte.
O maestro rege a orquestra com sua batuta porque os músicos acreditam no potencial do maestro, apenas o ouvido e o olhar para sentir a harmonia dos instrumentos musicais e a perícia dos comandados pela vareta mágica, alguém já viu um maestro gritar com algum músico que porventura erre no concerto(?), corrige o erro musical apenas pelo olhar...





sábado, 21 de julho de 2012

Só voto em quem me der alguma coisa!














O pseudo cidadão que não merece um c maiúsculo, que só vota no candidato se ganhar alguma coisa, é o fim da política ética. Tenho observado com olhos arregalados como os eleitores estão viciados em votar a quem compra seu voto. Esperam ansiosamente esse período eleitoral para ferrar o candidato.
Os candidatos éticos que não usa essas artimanhas politiqueiras amarga na derrota e quando tira uma votação ínfima é motivo de chacota dos eleitores.
Na cidade de Icapuí tem se observado figuras apagadas politicamente que não tem nada a ver com a política, ser bem votado porque o “paim” tem dinheiro e compra votos de maneira descarada, viciando os eleitores.
A vivência partidária em Icapuí praticamente não existe, os pais apontam seus filhos para concorrer a um pleito eleitoral, não confia no companheiro de partido e prefere apontar alguém da família. Poder político hereditário que passa de pai para filho, o pai se deu bem na política, então é salutar que o filho se der bem também na política. É o caminho mais fácil para essas figuras, se fossem prestar um concurso público com certeza não passariam, então a política é o meio mais fácil para ascender socialmente.
A população de Icapuí é viciada para vender seu voto, prefere vender o voto e passar quatro anos na peia, o imediatismo reina nas mentes dos eleitores menos esclarecidos.
Todos que votam têm algum interesse no candidato, promessa de um emprego futuro, manter seu emprego na PMI, enfim, interesse tem para levantar a bandeira do candidato, seja para vereador ou prefeito.
Por isso as pessoas sérias desistem da vida política e preferem trilhar por outros caminhos, a política então fica a mercê dos picaretas que se mantém no poder a custa da compra de votos, outra coisa não sabem fazer nada, pois a mediocridade faz parte da sua vivência, recorre a papai para se eleger e garantir esse emprego durante os quatro anos.
Os eleitores muitas vezes reclamam do candidato e não percebem que o cara chegou lá com seu voto vendido, não tem o que reclamar. O voto foi comprado, é para ficar calado e agüentar as conseqüências da sua alienação política.  
Muitas vezes fico estupefato com as pessoas que deveriam ter uma postura ética, estudaram, tem um anel no dedo e pousa de intelectual e se rende ao poder político para garantir as benesses do poder.
A cada dia que passa as pessoas sérias ficam decepcionadas com a política brasileira, se acomodam e deixam as coisas acontecerem à mercê da politicagem. Tantos anos e os cidadãos não percebem o certo da política. Se rendem ao poder financeiro individual e não enxerga o coletivo, que se lasquem os outros, o importante é o EU...
Às vezes me pergunto o que fazer para moralizar a política, olho de um lado, do outro e não encontro uma luz que ilumine a política eticamente. Por isso muitos companheiros sérios se rendem ao poder constituído e dizem: o povo que se lasque, de agora em diante vou pensar em mim e na minha família...
A ética na política vai para o museu para servir de estudo e os estudiosos dizerem nas suas teses, quanta imbecilidade desses políticos éticos em defender uma causa perdida...

     




sábado, 14 de julho de 2012

Disse ou não disse...e aí?


Assisti nessa sexta-feira à última sessão da Câmara de Vereadores de Icapuí, do primeiro semestre de 2012, fiquei atento ao pronunciamento do vereador Cadá que nas entrelinhas demonstrou insatisfação com o atual governo no qual tanto lutou para que o mesmo fosse o candidato a prefeito, todos sabem que o atual prefeito não era o preferido pela cúpula do PT local. Uma colocação pesada foi acusar atual gestão de persegui-lo por suas escolhas partidárias, não sei até que ponto isso seja verdade, se o PT trata assim seus aliados não creio que seja interessante para o PSB permanecer nessa aliança...
Fui consultado pelo presidente do PSB se era interessante se coligar com o PT, sem pestanejar afirmei que sim, no entanto até o exato momento estou sendo perseguido pela administração do PT, na vida tudo tem limites, estou a oito meses esperando receber meus proventos da educação e aguardo uma junta médica da ICAPREV que até o exato momento não contratou os médicos para avaliar os funcionários que estão em tratamento médico.
Todos sabem da importância do vereador Cadá em termos eleitorais, é um referencial na Comunidade de Redonda, o presidente do PT chegar numa convenção do partido e afirmar que o PT ganha sem aliados é muita pretensão, não sei se o contexto foi esse que o presidente do PT falou, mas foi infeliz nas suas colocações, merece explicações para seus aliados.
O que Cadá fez para Jerônimo politicamente foi coisa de pai para filho, continuo afirmando que o preterido do PT não era Jerônimo Reis e ele sabe muito bem disso. Cadá no poder Municipal podia muito bem ter sido candidato a prefeito, estava com a máquina, quem ousaria questioná-lo? Bastava montar uma conjuntura favorável para seu nome e estava eleito...
Outra coisa que fiquei estupefato é que o atual Prefeito não atende mais os telefonemas do vereador Cadá, são de se perguntar por onde anda a gratidão do atual prefeito? Nem conversa mais com o mesmo tem acontecido, se o vereador e Presidente Cadá enveredou por outros caminhos alguma coisa houve e é isso que queremos saber para sabermos onde estamos pisando. Sou da direção do PSB e até o exato momento não houve uma reunião para discutir as estratégias de campanha e qual será a atuação do PSB na gestão do PT?
Uma eleição só se decide depois das cinco horas da tarde, é prematuro cantar de galo, tudo pode acontecer num pleito eleitoral. O povo é muito sábio e sabe distinguir o que é certo e errado.
Esses argumentos que pus no texto foram ouvidos da boca do vereador Cadá e me incomodou, pois sou do PSB, apenas coloquei interrogações nas colocações da fala de Cadá para abrir uma discussão entre os partidos aliados que até o exato momento é só conversa de bastidores e a militância também precisa participar desses debates, colocarem a militância apenas para pedir votos e votar no dia é muita pobreza partidária. Nada pessoal, fiquei apenas apreensivo, gato escaldado tem medo de água fria.


terça-feira, 10 de julho de 2012

Análise política de Icapuí a partir da Teoria dos Jogos


No jogo político dois jogadores com um único objetivo de ocupar o cargo de Prefeito Municipal de Icapuí, no caso Marcos Rebouças – PTN e Jerônimo Reis – PT. Nesse jogo político apenas um ganhador, por isso para se chegar ao xeque-mate ambos os candidatos precisam jogar com estratégias precisas para a vitória definitiva.
Os dois candidatos montaram sua base de apoio partidário, trouxe para o jogo político outro partido que dentro de seus quadros não tem jogadores que possam galgar o Executivo Municipal no momento atual, não impede no futuro os tenha. Possui seus vereadores que entram no jogo político e os acordos pós-eleição Municipal. Ninguém entra no jogo sem ter algo a ganhar...
Um partido bem representado reforça o ataque ao “inimigo” e o mesmo usa estratégias de defesa para não por sua rainha em perigo e muito menos seu rei em xeque. Por isso que muito prefeito eleito fica refém do jogo dos seus apoiadores e não consegue se locomover com desenvoltura no tabuleiro. As regras do jogo têm que ficar bem clara para todos os jogadores.
As lideranças comunitárias são de suma importância, é o referencial do candidato naquela comunidade, é a ponte entre o eleitor e o candidato a prefeito. Como na política não existe ética, nesse campo vale tudo, os espectadores do jogo ficam na espreita do ganhador do jogo, esperando o momento certo da tacada. Como toda regra tem exceção, no jogo político temos “olheiros” que usam do bom senso, pensando no bem maior, a coletividade.
Os candidatos a vereadores são os embaixadores do candidato a prefeito. Os vereadores são “os olhos e ouvidos do rei”. Ele é de suma importância, leva as reivindicações para o rei e na medida do confiável essas reivindicações são atendidas, nesse caso o embaixador mata dois coelhos de uma só pancada, pede voto pra ele e para o rei. Essa estratégia é muita velha na política, “o toma lá, da cá”...
A política é um emaranhado de relações políticas e partidárias, todos têm seus interesses, seja pessoal ou político. Cabe aos jogadores fazer uso dessas peças no tabuleiro. Tomar consciência que cada pedra tem uma função de ataque, porém o jogador tem suas preferências no jogo, muitas vezes prefere jogar com o cavalo ao bispo. Muitas vezes o cavalo nas mãos de um jogador torna o jogo mais ofensivo.
Numa disputa eleitoral onde sairá um ganhador e um perdedor o “equilíbrio de Nash” não funciona, pois no final do jogo haverá um ganhador. Como estratégia de equilíbrio durante o pleito pode funcionar até certo ponto, no final o “pulo do gato” e xeque-mate no adversário.
Nesse  jogo encontro pontos  nevrálgicos nas jogadas de Marcos Rebouças, a Prefeitura se encontra nas mãos do PT adversário no jogo, numa eleição a máquina é importante para decidir apoios individuais ou familiares, angariando pontos para quem detém o poder. Dentro do jogo Marcos Rebouças precisa encontrar uma jogada de mestre para manter o equilíbrio do jogo até a cartada final.
Ambos possuem seus pontos frágeis, cabe no jogo tirar vantagem desses pontos negativos dos adversários e dentro das ameaças procurarem fortalecer o rei com  o roque, emparedando seu rei com as torres. Não é interessante para um candidato morrer na jogada do pastor, por isso o equilíbrio é importante e só estratégias bem pensadas garante um vencedor.
Quem vence o jogo na cidade de Icapuí? Só tentando resolver esse dilema:
Dois suspeitos, A e B, são presos pela polícia. A polícia tem provas insuficientes para os condenar, mas, separando os prisioneiros, oferece a ambos o mesmo acordo: se um dos prisioneiros, confessando, testemunhar contra o outro e esse outro permanecer em silêncio, o que confessou sai livre enquanto o cúmplice silencioso cumpre 10 anos de sentença. Se ambos ficarem em silêncio, a polícia só pode condená-los a 6 meses de cadeia cada um. Se ambos traírem o comparsa, cada um leva 5 anos de cadeia. Cada prisioneiro faz a sua decisão sem saber que decisão o outro vai tomar, e nenhum tem certeza da decisão do outro. A questão que o dilema propõe é: o que vai acontecer? Como o prisioneiro vai reagir?
No nosso jogo apenas um ganhador, quem? Dependerá das estratégias de cada candidato...


    


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Ser ou não ser, eis a questão!


Ser ou não ser, eis a questão! A situação do vereador Cadá não é fácil, não existe na política neutralidade, é preciso tomar posição diante do enfrentamento político. Hoje existe uma grande indagação na cidade de Icapuí em relação ao vereador Cadá: qual o lado que ficará o vereador, do lado do PT ou do PTN? Até o exato momento a boca miúda se interroga e faz suas análises a partir do senso comum. O mais ético seria o vereador falar qual será sua posição nesse pleito eleitoral de 2012. Não resta dúvida que é um aliado importante, pois tem demonstrado seu peso em sucessivas eleições.
O PT fez jogada de mestre, isolou Cadá nas suas pretensões de ser candidato a prefeito, amarrou Cadá no seu partido o PSD, chamou o filho de Gilson da Paz para compor na vice do PT, impossibilitando Cadá de sonhar com a PMI, dentro do partido não tem maioria e o PDS estar nas mãos de Gilson da Paz.  Faltou a Cadá discernimento político para não cair na arapuca, restou a Cadá apenas a reeleição de vereador. O poder que adquiriu com essas mudanças políticas se desmanchou no ar...
Dois caminhos restam para o vereador Cadá, apesar de tortuosos, apoiar o PT e não apontar o vice, ou então, apontar o vice e se engajar na política para eleger Marcos Rebouças, não é uma situação confortável para o nobre vereador.
Conseqüências políticas  das duas posições a serem tomadas: se apoiar o PT vai continuar com os cargos políticos, até onde não sei, existe na Redonda uma correlação de forças políticas muito acentuada, os cacifes do PT local não aceita interferências de Cadá na gestão do PT...
O mais sensato em minha opinião era Cadá romper com o PT e ir para o confronto, devolver os cargos políticos e compor politicamente com Marcos Rebouças, Cadá durante anos sobreviveu sem o poder (sombra) do PT e conseguiu se manter vivo na política de Icapuí. Tal posição requer sacrifícios, não se pode agradar a gregos e a troianos, decisão muito pessoal e compete também ouvir seu grupo de apoio, dentro do PT Cadá não terá vida longa, espaço político, dois grupos antagônicos, o pessoal de Cadá não vota no PT e vice verso...
Não é ético apontar um vice e ficar na tribuna do Coliseu, vendo seu aliado ser devorado por leões. O vereador Cadá tem diante de si um dilema, se foi picado pela mosca azul e gosta do poder é mais sensato  compor com o PT abertamente sem subterfúgios, ou abraçar a ética e deixar de enrolação e dizer em bom tom que seu candidato é do PTN e cair em campo.
O PT no tabuleiro político deu cheque mate na pretensão de Cadá de ser prefeito de Icapuí,  quanto a seu futuro político lhe resta a reeleição de vereador e  apostar  na vitória de Marcos Rebouças.
Se o vereador Cadá cair em campo apoiando Marcos Rebouças, essa eleição promete muitas emoções. A Comunidade de Redonda decide uma eleição se realmente os seguidores de Cadá abraçar a causa. Os dois vices são fracos politicamente, nesse ponto tanto Marcos Rebouças e Jerônimo estão empatados.


   

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Digamos não ao fanatismo




O fanatismo vem do latim fanaticus, que quer dizer “o que pertence a um templo”, fanum.
O fanatismo é uma histeria coletiva quando se trata de grupos sociais. Hoje merece uma atenção especial pelos infortúnios que vem causando ao longo da história.

A história tem presenciado o fanatismo em diversos campos de atuação: político, nacionalista, racial, religioso, ideológico e desportivo.

Os mecanismos infantis ou alienantes arrastam pessoas e multidões ao delírio coletivo.

Na política partidária as pessoas brigam com os amigos, familiares e chega até eliminar seus adversários políticos em nome do poder ou da sigla partidária.

Em nome do nacionalismo muitos tombaram nas trincheiras da 1ª grande guerra. Muitas vidas foram ceifadas a partir de um nacionalismo fanático e excludente.

No campo religioso as piores atrocidades que a humanidade presenciou, as Cruzadas na Idade Média dizimaram milhares de vidas, na ilusão de resgatar a Terra Santa dos infiéis mulçumanos. Foi fanatismo religioso que fez muitos seguirem Jin Jones (Templo do Povo), Asahara (Verdade suprema), David Koresh (Ramo davidiano), Jo Dimambro (Templo Solar) e tantos outros místicos ou charlatães que terminaram causando tragédias coletivas, noticiadas no mundo todo.

Hitler em nome da pureza racial exterminou milhões de judeus nos campos de concentração, negros, ciganos, comunistas e homossexuais, a pureza ariana.
Os Kamikazes jovens japoneses que puseram suas vidas a serviço do imperador inultimente, tiveram o desprazer de duas bombas atômicas em duas cidades, Hiroshima e Nagasaki.

No esporte são inconcebíveis essas torcidas organizadas que se armam e vão aos estádios como se fosse para um campo de batalha, o “Coliseu Romano”, é muita insensatez de um indivíduo que agride seus semelhantes. Vale ressaltar que os jogadores de futebol não sabem da existência dos torcedores fanáticos e ganham muito bem obrigados, tem as melhores mulheres do Brasil aos seus pés, estão na boa, peidando para esses fanáticos que não respeitam o patrimônio público, nem a vida alheia.

A história humana está cheia de fanáticos que tanta dor tem provocado aos seus irmãos.

Em todos os campos sempre aparece um louco para “brilhar” e ser o justiceiro da verdade, como se a verdade tivesse dono. As “estruturas de alienação do saber” são formas estereotipadas de saber, só uma educação de qualidade, que saiba promover a cultura geral e inclusa é que estaremos livres do fanatismo exacerbado, viva a diversidade cultural e viva a democracia.



terça-feira, 3 de julho de 2012

Marcos Nunes, cadê você?



Marcos Nunes me senti na obrigação de lembrar alguns fatos que vivenciamos juntos quando estavas fora do poder, ainda não tinha sido picado pela mosca azul. Gostaria que lesse esse artigo e desse sua opinião se no texto tem alguma mentira, gostaria que falasse e dispensasse a sua sombra, pois esse não tem categoria para responder, continua sendo um estranho na cidade de Icapuí. Um político sem memória é um Cidadão sem raízes.
Conhecemos-nos na escola de Ibicuitaba, na época era diretor e ao mesmo tempo seu professor, foi uma turma que preparei com muito zelo politicamente. Criei o grêmio e você foi o presidente do mesmo, inseri na leitura marxista, abri caminhos para que a sua pessoa voasse como uma águia, uma característica minha é “criar” as pessoas como águia para alçar vôos e não como galinha como muitos “criam” com medo de ser superado pelo discípulo.
Depois a nossa amizade continuou na escola Mizinha na qual fui nomeado diretor. Continuei apostando na sua pessoa, pois acreditava que tinhas um potencial político e mais tarde seria um político de renome, como acredito ainda, falta apenas selecionar certas amizades que tem te prejudicado politicamente.
No sindicato sempre auxiliei sem nenhum interesse, tu eras o presidente e eu apenas um militante, muitos achavam que eu fazia parte do sindicato legalmente e nunca ocupei nenhum cargo, estava lá por ser abelhudo e metido. É de lembrar aquela briga que abraçamos juntos em relação ao parcelamento da Previdência Municipal, a Câmara Municipal ficava embaixo do prédio de dona Branquinha, em frente a Jurandir.
Por conta da tua atuação e persistência cortaram teu salário de professor, alegaram que tu eras concursado como Secretario Escolar e não podias está em sala de aula. Escreveste aquela nota no jornal mossoroense(?) que causou muita repercussão e eu estavas a teu lado como muitos companheiros também. Perseguição política não leva a nada, só rancor e infortúnios na vida pessoal. Vivenciaste que não é fácil sobreviver com redução de salário, mas encontrastes amigos que te ajudou a superar esse momento de aperto financeiro, não é justo hoje Marcos Nunes compactuar com perseguições políticas na Secretaria de Educação, na qual seu partido no momento administra, o PC do B.
Trabalhaste um tempo na pousada de Tremembé, na qual o padre Lopes é o coordenador geral, pelo que sei fizeste um bom trabalho, saiu para seguir a carreira política, ser-político se encontra no teu DNA, porém não deixe que a mosca azul e as companhias maléficas estraguem teu futuro político. Digo a você que quando o teu nome foi sugerido, fui consultado e aprovei de imediato.
 

A sua eleição para vereador se deve muito a mim, se não tivesse brigado para o PC do B sair na proporcional com o PSB não serias hoje vereador, os votos do PSB foram fundamentais para tua vitória. O partido (PSB) não queria porque a avaliação era que tu tirarias mais votos do que o nosso vereador. Fui para briga apostando em você e contra o meu partido, no final tu foste eleito e o PSB perdeu seu vereador, tudo em nome da ética política, pois confiava na sua pessoa.   
Para não alongar nesse resgate histórico só mais um fato que vivenciei na festa de Dedé Teixeira na praia de Barrinha. Cobrei a você como político os meses que não recebo meus proventos, precisamente 8 meses..., mandaste eu trabalhar. A pessoa que pode me avaliar que estou apto para o trabalho é a junta médica da Previdência Municipal, desde que Jerônimo assumiu a Prefeitura Municipal de Icapuí, o gestor da ICAPREV não montou ainda a junta médica, acredito que não seja por causa de dinheiro, é por questão de competência. O nobre vereador deveria saber o porquê a ICAPREV não dispõe de uma junta médica para avaliar o meu caso e de muitos servidores municipais.
Estamos no ano eleitoral vereador Marcos Nunes não fica bem um vereador do PC do B abraçar perseguições políticas a um professor que tanto contribuiu com sua formação, espero que faças uma reflexão e reveja essa sua postura juntamente com seu partido. Um fato desses caindo na boca da imprensa não fica bem para você e  para o prefeito municipal.

   


   


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