A pureza de uma criança é a expressão
máxima da ética humana. Depois que crescem[alguns] se transformam em monstros,
literalmente. A história estar recheada desses personagens do mal que um dia
foram crianças boas e no poder se transformaram em ditadores, assassinos, genocidas,
ladrões e bandidos.
As crianças são movidas apenas
pelos Instintos Humanos Naturais impressas nos seus genes, suscetíveis ao longo
do tempo as mudanças do meio social na qual vivem.
Meu filho, Benjamim Silva Pinto,
acredita em papai Noel e eu também acreditava. Ben dorme cedo na véspera de Natal e promete
se comportar para receber a visita do papai Noel. A inocência das crianças é muito contagiante
e animadora, nos faz acreditar na ‘esperança’ por dias melhores.
Os povos indígenas também
desfrutam dessa “pureza” no convívio à natureza. A ganância, a sede pelo poder
não existe entre eles. Os mais velhos decidem os destinos da tribo sabiamente,
sem subterfúgios, tão comum no convívio dos ditos “povos civilizados”(?). Os
velhos na sociedade capitalista são lixo descartável. A experiência de vida não
é levada em conta.
Então, é de se perguntar: Por que
os humanos se transformam em criaturas tão cruéis?
Desde o primeiro momento que os
homens cercaram seu espaço com uma cerca começou a divisão entre os clãs. A
harmonia entre as tribos acabou, as guerras começaram, e os vencidos se
tornaram escravos dos vencedores. A divisão de classe desde os mais remotos
tempos existe na face da terra. Os que possuem a riqueza[domina e explora], e
os que possuem apenas a força de trabalho[vende], seja intelectual, ou manual.
Nos dias atuais as crianças na
mais tenra idade vão perdendo a sua inocência. Desde cedo as crianças são
expostas aos meios televisivos, sem acompanhamento dos pais e sem censura
prévia. As crianças vão assimilando os malefícios da “sociedade de consumo”. A
violência é constante dentro de casa e fora de casa. As novelas globais na Tevê
incitam as crianças a não respeitarem seus pais e mestres. As propagandas
televisivas apelam para o consumo desenfreado, principalmente nas datas
comemorativas. O natal perdeu o sentido de ser, no momento que antecede o natal
o lema é consumir. “Comer, comer,
come, comer é o melhor para poder crescer obesa”.
No entanto, a pureza não morreu
nos corações das crianças, apesar de tantas atrocidades muitos Benjamins ainda
acreditam no papai Noel. E pela delicadeza de esperar o papai Noel nos faz
PENSAR na vida, entender que o poder terreno é efêmero. Feliz natal da inocência
das crianças, que nunca morra nos seus corações a figura do papai Noel de
bondade.
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