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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo - 2013



O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história. O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA. Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais... mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia? Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho? Quero viver bem. 2012 foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões. Normal! Às vezes se espera demais das pessoas. Normal! Grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor machucou. Normal! 2013 não vai ser diferente. Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança? O que eu desejo para todos nós é sabedoria! E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim... Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3, a dos amigos. Ou mude de classe, transforme-o em colega. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.O nosso desejo não se realizou? Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro: CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE. Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.Desejo para todo mundo esse olhar especial. 2013 pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro. 2013 pode ser o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular... ou... Pode ser puro orgulho! Depende de mim, de você! Pode ser. E que seja!!! Feliz olhar novo!!! Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!"

(Carlos D. De Andrade)

A Verdadeira Esperança


Se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela.

-- Albert Einstein
Os miseráveis não têm outro Remédio a não ser a esperança.
-- William Shakespeare

O que seria dos pobres se não fosse a Esperança?  É o que acalenta os miseráveis a viverem nesse torrão de terra. As religiões perceberam essa fraqueza dos pobres, e há muito tempo alimenta com falsas esperanças, de dias melhores, de um cantinho no céu, que no ano vindouro a situação vai melhorar...
Mantém o povão nas rédeas da dominação e exploração, tudo para manter a ordem vigente econômica, sem sobressaltos que possam ameaçar o poder dos poderosos.
A ideologia anestesia o povo dando falsas esperanças. A mídia joga a pólvora e risca o fósforo e deixa o circo pegar fogo, os poucos sobreviventes são perseguidos e isolados do processo político para não questionar a classe dominante. Muitos intelectuais imbecis defendem o fim do marxismo, o fim das classes sociais. Nunca Karl Marx teve tão vivo como agora, diante dessa globalização que vivenciamos agora no século XXI.
O tempo corre livre, essa didática de fatiar o tempo em anos, meses, dias..., invenção humana para se ter o controle do tempo, melhor para planejar as artimanhas dos detentores do poder.
A história também foi dividida didaticamente para melhor se compreender os fatos históricos. O marxismo fatiou a história economicamente, pecaram quando absolutiza os fatos exclusivamente econômico; hoje com os avanços científicos e tecnológicos sabemos que inúmeros fatores escravizam homens e mulheres: o fanatismo ideológico, o fanatismo religioso, o fanatismo econômico, o fanatismo cultural, o fanatismo tecnológico, o fanatismo individual...  
Quando a Esperança não alcança os objetivos propostos se usa a força para calar o povo e mantê-los nas rédeas. A história nos ensina o uso da coerção e da persuasão para dominar os povos.
 Na idade Antiga O faraó dominava o povo com a religião, construir obras faraônicas não era moleza, tudo alimentado na esperança do paraíso junto do faraó. Na Roma antiga o domínio se dava através da força militar.
Na idade média a igreja era a grande detentora do poder, a grande senhora feudal, para manter o povo servil usava a religião para manter o controle. A esperança de ganhar o paraíso se  mantivesse servil aos grandes senhores feudais, quando a religião deixou de ser o anestésico para os intelectuais, criaram a “santa inquisição” para calar os críticos da religião católica.
João Gutenberg o inventou da imprensa na idade moderna, com essa invenção provocou uma revolução cultural, científica, a levar para o povo a os conhecimentos impressos, antes privilégios da igreja e dos mais ricos. Vale ressaltar a impressão da Bíblia que se popularizou nas camadas letradas, proporcionando sua leitura e críticas que nos olhos da igreja servia apenas de controle social.
Na contemporaneidade a Esperança é vendida através de vários mecanismos de dominação, hoje o consumismo exacerbado é o caminho para se alcançar uma falsa esperança de paraíso.
Os ensinamentos “bíblicos” do capitalismo são direcionados pelos comerciais através dos meios de comunicação de massa. As felicidades são adquiridas através do consumo. Os paraísos terrestres, ou seja, shoppings Center, as chaves do céu são cartões de crédito, quanto mais se gastam mais infelizes se tornam, as indústrias farmacêuticas agradecem o consumo de remédios psicotrópicos.   
As trombetas anunciam a chegada de 2013, a esperança de muito dinheiro no bolso, mas uma vez seremos iludidos com essa esperança capitalista que para sermos felizes temos que possuir muitos bens materiais.
A educação é o caminho da libertação como foi na idade moderna com a invenção da imprensa. Porém esperar que essa esperança virá dos céus ou da elite econômica é mais um engano nosso. A verdadeira Esperança chegará quando nos unirmos politicamente e lutar por uma sociedade mais justa e igualitária, sem a nossa participação política e nossa interferência nunca alcançaremos a esperança tão almejada pelos mortais nessa terra que estamos apenas de passagem


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O professor, o educador, o técnico e o político na escola pública



Toda profissão exige um mínimo de respeito para quem abrace a determinada profissão. A ética perpassa todas as profissões, sem a ética seria uma anarquia, mas poucos levam a sério os juramentos acadêmicos.  No entanto a educação é uma das profissões mais esculhambada, qualquer um assume uma sala de aula e posa de professor.
Os “biqueiros”, ou seja, os que têm a educação como bico, que não são poucos: advogados, enfermeiros, médicos, políticos, enfim, são tantos que fica difícil de enumerar todas as profissões nesse pequeno espaço literário. Nunca vi um professor assumir a profissão de médico, por quê? A profissão de médico é regulamentada e exige o registro do CRM.  No entanto a educação é minada com todo tipo de profissional e mercenário, alimentando vaidades pessoais, esquema de assédio sexual, complemento de renda e passatempo.
No conteúdo esses profissionais pode até dar conta do recado, o médico na área de biologia na parte de anatomia impressiona em sala, verdadeiro show pirotécnico, no entanto na didática se perdem, pois só o professor é conhecedor desses caminhos que ajuda o aluno a chegar aos conhecimentos propostos didaticamente.
Como toda profissão a de professor precisa ser regulamentada, só ensinar quem tem um registro federal, se outros profissionais desejam lecionar precisa estudar didática. Por isso estamos muito longe de garantir uma educação de qualidade para nossos alunos.
Na escola todo mundo é bem vindo, seja amigo do rei e estais empregados. Muitas vezes aquela pessoa não tem nada ver com aquilo que faz, no entanto está lá porque foi apontado pelo prefeito ou vereador.  Vejamos os fatos, o gestor na minha visão pedagógica precisa ser um educador, entender aquilo que faz, no entanto pertence a um partido político, o cargo na educação foi negociado e assume sem entender bulhufas daquilo que faz, pode entender de tudo menos de educação. É se perguntar como a educação pode ir pra frente com esses tratamentos com choque elétrico?
Um técnico na área de educação é bem vindo, mas técnicos de outras áreas que estão ali só pra ganhar, convenhamos, é muito falta de respeito com o cidadão. Na educação profissionais políticos recheiam a Secretaria de Educação, não entende nada de educação, só por indicação política se mantém no cargo, tirando a oportunidade de um educador que gostaria de desenvolver um projeto e não consegue fazer porque a Secretaria estar loteada por políticos e “cartãozeiros” (aqueles que não comparecem ao local de trabalho, mas recebem os proventos).  
Sempre digo e repito, a educação tem que passar por uma revolução, só medidas paliativas e reformas não garante uma educação de qualidade.
Por isso muitos educadores abandonam a educação e vão trabalhar em outros setores que não seja a educação. O grande perdedor desse êxodo são os alunos que perdem ótimos profissionais, decepcionados com a profissão de professor.
  

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Sim as reuniões, mas produtivas e pedagógicas

 
Uma coisa chata de participar são aquelas reuniões intermináveis, sem objetividade, que no final não se chega a um denominador comum. Pior ainda são as reuniões nos finais de semana no mesmo ambiente de trabalho que agrega todo tipo de gente: o revoltado, o puxa-saco, o puxador de tapete, o tímido, o humorista, o tagarela e o workaholic. As reuniões são importantes quando se planeja a priori, os membros participam e no final alcança os objetivos propostos.
 
A técnica de se fazer reunião nos moldes atuais foi criada pelo norte-americano Alex Osborn que passou 20 anos estudando os mecanismos de trabalho e em 1953 publicou o livro “Applied Imagination” onde apresentou o termo brainstorming e o conceito de reunião livre, onde todo mundo pode falar. O termo inglês brainstorming significa literalmente tempestade cerebral, ou tempestade de idéias, muito em voga nos dias atuais.

Na escola as reuniões tem se tornado uma chatice, pois o humorista, o tagarela, o revoltado... Toma a reunião para fazer graças e os pontos importantes não são discutidos. Muitas vezes questões polêmicas são postas para votação e na prática essas decisões não são acatadas, pois os poderosos não acatam as resoluções do grupo.

O tímido nessas reuniões de grupo é um sofredor, muitas vezes tem boas idéias, mas fica de boca fechada, quando fala se enrola não se fazendo entender, e motivo de chacota do grupo que não ajuda.
Não podemos de repente acabar com as reuniões, porém podemos mudar a forma de se fazer essas reuniões tornando-as mais prazerosas, onde todos possam falar com objetividade e chegando aos objetivos propostos da pauta inicial. Não é legal o professor passar a semana toda na escola e no final de semana ter que ir a escola, poderia se criar outro ambiente de reuniões que juntasse a reunião com momentos de lazer, ambiente descontraído, acolhedor e de paz.

As reuniões são tão “chocas” que o participante não agüenta ficar sentado até o final, sai e entra constantemente, cochila, faz outra coisa durante a reunião, liga o celular, atende, ouve músicas durante a reunião,  tudo ali é muito cansativo, é se questionar o que valeu numa reunião dessas que todo mundo olha para o relógio pedindo a Deus que termine logo?

Porém a burocracia pede essas reuniões, para muita gente excesso de reuniões é sinal de atividades dinamizadoras, passa à lista de freqüência, quem não veio leva falta e é posto na berlinda, pelos menos os críticos, os puxa-sacos sempre a direção justifica a sua ausência.

A educação necessita de uma revolução em todos os setores educacionais, não podemos continuar copiando e colando as velhas fórmulas educacionais. O momento de mudanças é agora, se não fizermos estaremos perdendo mais uma vez o bonde da história.




terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Na escola errar é motivo de punição




Na escola os alunos não tem o direito de errar, quando erram são punidos com notas baixas, recuperação e reprovação. No passado era muito pior, a palmatória "comia de esmola", caroços de milho nos joelhos ou de pé com chapéu de burro em frente dos colegas horas a fio.
A escola é o espaço que permite aos alunos assimilarem os conteúdos, com direito de errar, no entanto a escola não trabalha com os erros dos alunos, pune o aluno que errou e classifica–os como bons e ruins. 
O castigo físico desapareceu das nossas escolas, porém o castigo ainda sobrevive com uma roupagem nova, no caso atinge a personalidade dos alunos. Hoje o professor se vale muito das notas para corrigir os alunos quanto à disciplina e aos conhecimentos. “se vocês não se comportarem elaboro uma prova bem difícil para ninguém tirar nota boa...”, ou então, “vou comunicar aos pais que não estão estudando...” e assim vão as advertências verbais punitivas. Tais atitudes não constroem a aprendizagem dos alunos, pelo contrário, transfere aos alunos patologias, fobias e ansiedades.  A missão da escola é proporcionar aos alunos um ambiente saudável, prazeroso, atraente e acolhedor, que permita aos alunos se sentirem felizes nesse espaço-escola.
Erros são relativos, estamos inseridos numa sociedade de padrões moralizantes e pré- estabelecidos, fugir desses preceitos é “errado”. Construímos os conhecimentos errando, o que seria de nós mortais se não fossem os erros. Os inventores para chegar a uma invenção definitiva erraram n vezes até chegar ao produto final. Thomas Edison para inventar a lâmpada incandescente fez várias tentativas até chegar a lâmpada definitiva e pronta para comercializar.
O erro faz parte da vida, só se aprende errando e buscando o certo. A escola não pode ser diferente, punir o aluno do processo pedagógico porque errou é um absurdo. Cabe ao educador interagir com os alunos e procurar saber por que o aluno não chegou à solução proposta. Muitas vezes o aluno chuta na trave e por um pequeno deslize “a bola não entra” e o professor pune com cartão vermelho a questão e não pontuando.
Não estou defendendo que o erro sempre seja necessário na aprendizagem, o que defendo é que o erro não seja uma coisa punitiva, excludente e preconceituosa. Que o erro seja trabalhado com os alunos para que nas avaliações futuras o aluno não caia no mesmo erro cometido na avaliação anterior.
No passado passei pela “tortura da palmatória,” no quesito tabuada, eram feitos duas filas, um de frente para o outro (a). O aluno perguntava, se errasse a multiplicação a palmatória soava com gemidos, gritos e lágrimas, confesso que nunca levei porque tinha medo horrível de errar e apanhar, presenciei as meninas com as mãos machucadas, os alunos não tinham dó, davam com “gosto de gás”.
Muitas vezes pela correria do dia a dia do professor o aluno corre o risco de questões mal elaboradas de difícil compreensão, levando os alunos ao erro e a punição. Algumas considerações devem ser levadas em conta na elaboração de uma avaliação: sistematicidade, linguagem compreensiva, comprometimento metodológico do ensino e do instrumento de avaliação e precisão das perguntas.
O erro e consequentemente a reprovação interessa a ideologia dominante, o mestre Cipriano Luchesi cita:
A concepção da vida culpada, que atravessou épocas, não ocorreu por acaso. Esse processo se deu (e se dá) numa trama de relações sociais com a qual nos constituímos historicamente. O viés da culpa não é gratuito. A culpa gera uma limitação da vida e produz uma rigidez na conduta, o que, em última instância, produz um autocontrole sobre os sentimentos, os desejos e os modos de agir de cada um. Emerge, desta forma, um controle social internalizado, e cada um fica como se estivesse engessado, impossibilitado de expandir seus sentimentos e necessidades vitais. Interessa à sociedade em que vivemos esse engessamento dos indivíduos. A culpa impede a vida livre, a ousadia e o prazer, fatores, que multiplicados ao nível social, significam a impossibilidade de controle do processo de vida em sociedade, segundo parâmetros conservadores. A sociedade conservadora não suporta existir sem os mecanismos de controle internalizados pelos indivíduos – a culpa é, assim, muito útil. (p. 53).
Aos educadores o cuidado de não excluir do processo pedagógico os alunos que tem esse caminho como de ascensão social-cidadã. A escola ainda é esse espaço de crescimento pessoal, já que a família, religião e sociedade passam por crises de identidade diante dos novos desafios do século XXI.  







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