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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A nossa escravidão continua presente, como no passado, e o futuro a educação proverá


Nos dias atuais a escravidão aderiu novas roupagens para enganar os cidadãos, hoje desfila nas ruas com terno e gravata. Muitos não percebem, mas a escravidão continua nas nossas vidas. Não estou falando da escravidão pontual que acontece em diversas regiões do Brasil, quando empregadores não respeitam as leis trabalhistas e trata os trabalhadores numa semiescravidão.  Vou discorrer nesse artigo a escravidão legalizada que passa despercebida e no fundo é uma forma de escravidão. Só no final do artigo o leitor perceberá do que estou falando. Um pouco de história sobre a escravidão.
O leitor já se perguntou a origem da escravidão? Sempre existiu?  Por que escravizar o outro? Acabou a escravidão?
A última pergunta já respondi, não.
Os marxistas tentaram responder a essa pergunta, o momento inicial da escravidão.  Nas comunidades primitivas, ou melhor, no comunismo primitivo não havia escravidão entre os homens, a produção se distribuía equitativamente de acordo com as necessidades de cada um. As novas técnicas agrícolas permitiram aos homens produzirem mais e consequentemente a produção foi maior do que o consumo, então se percebeu a necessidade de armazenar a sobra e colocar alguém para administrar esse excedente. Com o tempo o responsável se sentiu no direito de ser dono da produção, repartir a comida de acordo com seus interesses pessoais, de trocar ao bel-prazer e usar para manipular os outros para garantir o poder de domínio. 
As rivalidades tribais sempre foi uma constante entre as tribos. No começo a tribo vencedora abatia os inimigos e levava para sua casa apenas as mulheres. Então descobriram que o melhor era colocar os inimigos como prisioneiros e forçá-los a trabalharem na terra, em troca a vida e o sustento. 
Na antiguidade a Grécia e Roma conviveram com o sistema escravista, prisioneiros de guerra e escravidão por dívida. Quando se fala em escravidão muitos associam a cor preta e, no entanto, em Roma muitos eram brancos e letrados.  Vale salientar que Roma foi o império que mais possuía escravos e mais tarde os próprios escravos levarão o império romano a derrota.
Na idade média a forma de escravidão mudou com o regime feudalista. As corretes deram lugar a servidão da terra, e o senhor feudal por “graça divina” manipulava os camponeses como escravos. A igreja católica além de ser uma grande senhora feudal manipulava as mentes dos camponeses à servidão. Trabalhar para seu senhor exaustivamente para garantir o paraíso e assim se passaram mil anos e os camponeses acreditando nas pregações dos clérigos.
Na idade moderna a Revolução Industrial, os camponeses deixam o campo vão para a cidades em busca de uma vida melhor. A produção do campo entra em colapso por conta da fuga de mão de obra para as cidades. Nas cidades uma multidão de famintos vagando pelas ruas em busca de comida, violência, prostituição por um pedaço de pão. Uma sociedade desfigurada pela miséria social. Assim nasceu o capitalismo na sua primeira fase, o industrial artesanal. A escravidão continuava com uma nova cara. Coube aos teóricos socialistas denunciar a sociedade pervertida, excludente e promíscua. Nesse cenário nasce o socialismo científico com Karl Marx e Engels na difícil missão de denunciar os desmandos da sociedade capitalista. Karl Marx apontou para o mundo que a escravidão continuava e dava através da mais-valia, o patrão cada vez mais rico e o operário cada vez mais pobre. Essas ideias marxistas foram o estopim de revoltas, greves e revoluções no século XX.   
Nos dias atuais a escravidão continua no nosso meio através dos míseros salários. Em muitas situações as mesmas denunciadas por Karl Marx no século passado.  Na atual conjuntura brasileira existe uma forma sutil de enganar os trabalhadores, é através do pagamento de impostos. Seria interessante que cada cidadão computasse a quantidade de horas que trabalha para a elite política, esses hoje são verdadeiros senhores das senzalas modernas. Alguns leitores não concordarão com a minha tese, dirão, o imposto que pagamos ao Estado é para o nosso bem, para o estado nos garantir uma educação de qualidade, saúde, habitação, cuidar da segurança, enfim as balelas que os defensores da elite política dizem nos quatro cantos apoiado pela mídia. O cidadão paga impostos para alimentar no poder uma elite política que se instalou no poder e vivem às custam do cidadão trabalhador. Somos um dos países que o cidadão mais paga impostos e não tem um retorno social.  Temos que pagar impostos, mas justo e que tenha um retorno para a sociedade.    A elite política a séculos no Brasil escraviza o povo e o poder passa de pai para filho. A elite política não quer trabalhar, quer viver às custas do suor dos cidadãos, um bando de incompetentes que encontram no poder abrigo para manter o status quo e tudo isso acontece na nossa cara da pequena cidade a maior metrópole no Brasil.   
A sujeição no Brasil vai durar muito tempo, vamos continuar trabalhando, nossos filhos, netos e todos os nossos descendentes para manter mordomias da classe política. No dia que o representante do povo não receber salários, então, vamos ter qualidade no serviço público. Enquanto isso, continuaremos de braços cruzados, acreditando que os que estão no Congresso Nacional são os nossos legítimos representantes.


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