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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O carro chefe dessa nova gestão (sugestão) – turismo sustentável





O mote dessa nova administração de Icapuí deveria ser na ‘minha opinião’ o turismo sustentável. A ideia de trazer indústrias para Icapuí é coisa do passado. O grande lance hoje é investir no turismo. A natureza foi primorosa com a cidade de Icapuí. Indústrias são poluentes e além disso a cidade de Icapuí não tem uma estrutura física para captar essas empresas para o nosso solo. Todos os esforços devem ser focados para o turismo, pois a cadeia turística gera empregos.
Muitas cidades da Europa baniram do seu espaço indústrias e apostaram no turismo. A “Cidade da Luz” (Paris), La Ville Lumière, é um exemplo dessa aposta que deu muito certo.
A cidade de Icapuí desde já tem que se preparar para esse desafio. Todos os seguimentos administrativos têm que ter em mente essa ideia. O principal tutor dessa ideia é o gestor da pasta do turismo, por isso, exige habilidade para negociar com os órgãos competentes, seja público e privado. A gestão na sua totalidade deve incutir nos cidadãos de Icapuí a importância do turismo para a cidade.
A Secretaria de Educação deve propagar nas escolas os conhecimentos da área turística, dentro da grade curricular uma disciplina voltada para o turismo.   Capacitar os alunos para serem agentes turísticos nas suas comunidades, conhecimentos de uma língua estrangeira, relações humanas e a história da cidade. A melhor propaganda para o incremento do turismo é o próprio turista, satisfeito com a acolhida retorna e divulga nas suas andanças. A escola profissionalizante que em breve entrará em operacionalidade, deve priorizar cursos na área de turismo.
A Secretaria de Turismo deve correr atrás de recursos para criar uma infraestrutura no Município de Icapuí. Os acessos as praias estão em péssimas condições, buracos e pouca iluminação. Construir na cidade uma avenida beira mar: creche Ângela Góis – casa grande, frigorífico de Demétrio – casa grande, casa grande – João Velho, João Velho – Barreiras. Calçamento de boa qualidade (paralelepípedos) e iluminação. A partir do momento que criar um espaço dessa magnitude, as pessoas irão implantar barracas, pousadas e restaurantes à beira mar. É um espaço para as pessoas caminharem com segurança na brisa do mar. 
Os acidentes acontecem, o hospital precisa urgentemente se equipar com equipamentos que possam receber a população local e os turistas com atendimento de qualidade. Atendimentos paliativos por falta de remédios e equipamentos tecnológicos compromete a integridade física das pessoas. A cidade possui bons profissionais na área da saúde, o que falta são meios acessíveis para que possam desempenhar seus trabalhos com eficiência.
Dentro dessa perspectiva turística a Secretaria de Obras tem um papel fundamental nessa empreitada, garantir bons serviços à população e aos que visitam Icapuí. Um buraco na estrada a céu aberto que passa anos sem uma solução e no “inverno” se torna um piscinão não agrada a ninguém. Na cidade existem vários piscinões históricos, na Rua do Fórum, Vila Nova, na Rua Engenheiro Francisco de Assis, esse piscinão existe desde que cheguei a Icapuí, a 30 anos atrás.
Nessa nova gestão alguns setores precisam ser reorganizados, no caso do SAEE, garantir que a água tenha boa qualidade. Em vários pontos temos água de boa qualidade, no caso, água do pé da Serra de Mutamba, e vários poços da PETROBRAS que abriu e lacrou. O saneamento básico escavacou a cidade toda e no momento parada. Precisa urgentemente finalizar essa obra de suma importância para Icapuí. Ao lado da creche Ângela de Góis se encontra uma vala fétida, a céu aberto. Bem perto crianças suscetíveis as doenças por conta dessa vala que foi aberta e até hoje se encontra sem uma solução. O “inverno” se aproxima e a dengue mata.
A cidade precisa resgatar suas belezas naturais, no caso o replantio dos coqueiros que tombaram pela idade. No passado o cartão postal da cidade eram os coqueirais, os visitantes se encantavam. Há relatos de viajantes do século XIX que se encantaram pelos coqueiros de Icapuí e levaram consigo essa imagem para suas paragens. 
A Segurança é de suma importância, nos dias atuais os turistas estão procurando cidades bonitas e seguras.  A Guarda Municipal vai proporcionar mais segurança aos visitantes e a população, pois vai coibir os apressadinhos do volante. A polícia militar também tem um papel importante nesse projeto da cidade de Icapuí, merecem um melhor acolhimento por parte dos órgãos competentes.
A cidade de Icapuí tem tudo para ser a princesa do litoral leste, basta investir nesses detalhes que citei acima. Os políticos pensarem mais na cidade e no bem-estar do seu povo. Aos futuros gestores um conselho, vamos juntos arregaçar as mangas e trabalhar em prol da cidade, assumir o compromisso de pensar menos no individual e mais no coletivo.






segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O monstro [leviatã] na política brasileira






As ações humanas pelo poder estão gravadas nos anais da história. Pelo poder se mata os melhores amigos, familiares e sonhadores que lutam por uma sociedade igualitária. A fome pelo poder é comparada a um buraco negro, nada escapa a sua atração, nem à luz das pessoas que tem por mérito próprio. É o vale tudo pelo poder. No entanto, os indivíduos que tem esse intuito pelo poder, deveriam entender que o poder é efêmero.
As pessoas pobres de espírito se agarram ao poder com gosto de gás. O poder é sinônimo de prazer. Nesse sistema econômico e político que vivemos o dinheiro é tudo e para tê-lo somente COM poder. Os que exercem o poder emanado pelo povo eticamente, cumpre seu dever de cidadão. Na atual conjuntura política brasileira é difícil alguém escapar da atração dos buracos negros; quem entra se perde no infinito e ao desconhecido.
Nada melhor do que um exemplo bem recente para exemplificar a ganância. Nesse mês de novembro (2016) dois governadores foram parar no xilindró por corrupção. Diga-se que ambos ficaram ricos nas tetas do Estado, não se contentando apenas com seus salários se envolvem em corrupção. A Lava jato tem punido figurões da política brasileira e se deixar a operação caminhar com liberdade muita gente vai ser punida. Se não houver uma mobilização da sociedade civil à nível nacional a Lava Jato corre perigo de se extinguir.
O poder é tão sedutor que por mais que o “negócio” seja pequeno, porém, se rolar dinheiro o gestor se agarra de tal modo que para garantir a continuidade à frente da Instituição, joga no lixo os princípios éticos. O indivíduo é tão cego que nem percebe a multidão de amigos perdidos pela sua voluptuosidade. O tempo passa e expõe a sujeira deixada pelos rastros. Nada fica escondido a vida toda. O chilique de Garotinho exposto nas redes sociais acabou com a vida política do ex-governador carioca. O ex-governador Sérgio Cabral preso em Bangu. Levava uma vida de faraó, comendo e bebendo do melhor na “cidade da luz”, eis onde foi parar...
Até ontem muitos achavam que o crime compensava, roubava e ficava por isso, agora a coisa mudou, lentamente, mas aos poucos estamos vendo colarinhos brancos indo para o presídio. O caminho para a moralização da República é muito lento. Instituições de todos os poderes comprometidos pelo poder podre, contudo, muitos homens da Lei que primam pela ética têm feito sua parte, cabe a sociedade civil fazer sua parte.   
Não é fácil mudar um sistema corruptível da noite para o dia. Desde que os europeus pisaram nessas terras dos nativos a corrupção foi instalada. Enraizou com a vinda da família real para o Brasil, juntamente com a burocracia portuguesa, altamente corrupta.
Uma cidade como Icapuí, pequena, no dia a dia a gente ver o jogo de interesses. Ninguém apresenta projetos para tirar a cidade do fosso [ exceções]. O interesse é por cargos, e haja pressão em cima do futuro gestor. Poucos pensam no bem-estar dos icapuienses, a grande maioria quer se arrumar sua vida e de seus familiares, amigos do peito. Se for preciso desconstruir a imagem dos que tem propostas para a cidade fazem com profissionalismo, nada de surreal, é realidade, comprovada pela observação.
Imagine o poder em outras esferas, ou seja, a pressão em cima de um presidente da República. A presidente Dilma Rousseff, acredito que esteja vivendo agora, longe dos holofotes da imprensa e do poder. Longe da chantagem, das mentiras, falsidades, desconstrução de pessoas de bem..., enfim longe do monstro leviatã.


Fonte da imagem:

https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiSo9qJ6rnQAhXCGJAKHZLDB7wQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fbibotalk.com%2Ftextos%2Fleviata-que-bicho-e-esse%2F&psig=AFQjCNG4UwSuOMn2JHysnxjcRo1XpVfamw&ust=1479816870061248





quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A nossa escravidão continua presente, como no passado, e o futuro a educação proverá


Nos dias atuais a escravidão aderiu novas roupagens para enganar os cidadãos, hoje desfila nas ruas com terno e gravata. Muitos não percebem, mas a escravidão continua nas nossas vidas. Não estou falando da escravidão pontual que acontece em diversas regiões do Brasil, quando empregadores não respeitam as leis trabalhistas e trata os trabalhadores numa semiescravidão.  Vou discorrer nesse artigo a escravidão legalizada que passa despercebida e no fundo é uma forma de escravidão. Só no final do artigo o leitor perceberá do que estou falando. Um pouco de história sobre a escravidão.
O leitor já se perguntou a origem da escravidão? Sempre existiu?  Por que escravizar o outro? Acabou a escravidão?
A última pergunta já respondi, não.
Os marxistas tentaram responder a essa pergunta, o momento inicial da escravidão.  Nas comunidades primitivas, ou melhor, no comunismo primitivo não havia escravidão entre os homens, a produção se distribuía equitativamente de acordo com as necessidades de cada um. As novas técnicas agrícolas permitiram aos homens produzirem mais e consequentemente a produção foi maior do que o consumo, então se percebeu a necessidade de armazenar a sobra e colocar alguém para administrar esse excedente. Com o tempo o responsável se sentiu no direito de ser dono da produção, repartir a comida de acordo com seus interesses pessoais, de trocar ao bel-prazer e usar para manipular os outros para garantir o poder de domínio. 
As rivalidades tribais sempre foi uma constante entre as tribos. No começo a tribo vencedora abatia os inimigos e levava para sua casa apenas as mulheres. Então descobriram que o melhor era colocar os inimigos como prisioneiros e forçá-los a trabalharem na terra, em troca a vida e o sustento. 
Na antiguidade a Grécia e Roma conviveram com o sistema escravista, prisioneiros de guerra e escravidão por dívida. Quando se fala em escravidão muitos associam a cor preta e, no entanto, em Roma muitos eram brancos e letrados.  Vale salientar que Roma foi o império que mais possuía escravos e mais tarde os próprios escravos levarão o império romano a derrota.
Na idade média a forma de escravidão mudou com o regime feudalista. As corretes deram lugar a servidão da terra, e o senhor feudal por “graça divina” manipulava os camponeses como escravos. A igreja católica além de ser uma grande senhora feudal manipulava as mentes dos camponeses à servidão. Trabalhar para seu senhor exaustivamente para garantir o paraíso e assim se passaram mil anos e os camponeses acreditando nas pregações dos clérigos.
Na idade moderna a Revolução Industrial, os camponeses deixam o campo vão para a cidades em busca de uma vida melhor. A produção do campo entra em colapso por conta da fuga de mão de obra para as cidades. Nas cidades uma multidão de famintos vagando pelas ruas em busca de comida, violência, prostituição por um pedaço de pão. Uma sociedade desfigurada pela miséria social. Assim nasceu o capitalismo na sua primeira fase, o industrial artesanal. A escravidão continuava com uma nova cara. Coube aos teóricos socialistas denunciar a sociedade pervertida, excludente e promíscua. Nesse cenário nasce o socialismo científico com Karl Marx e Engels na difícil missão de denunciar os desmandos da sociedade capitalista. Karl Marx apontou para o mundo que a escravidão continuava e dava através da mais-valia, o patrão cada vez mais rico e o operário cada vez mais pobre. Essas ideias marxistas foram o estopim de revoltas, greves e revoluções no século XX.   
Nos dias atuais a escravidão continua no nosso meio através dos míseros salários. Em muitas situações as mesmas denunciadas por Karl Marx no século passado.  Na atual conjuntura brasileira existe uma forma sutil de enganar os trabalhadores, é através do pagamento de impostos. Seria interessante que cada cidadão computasse a quantidade de horas que trabalha para a elite política, esses hoje são verdadeiros senhores das senzalas modernas. Alguns leitores não concordarão com a minha tese, dirão, o imposto que pagamos ao Estado é para o nosso bem, para o estado nos garantir uma educação de qualidade, saúde, habitação, cuidar da segurança, enfim as balelas que os defensores da elite política dizem nos quatro cantos apoiado pela mídia. O cidadão paga impostos para alimentar no poder uma elite política que se instalou no poder e vivem às custam do cidadão trabalhador. Somos um dos países que o cidadão mais paga impostos e não tem um retorno social.  Temos que pagar impostos, mas justo e que tenha um retorno para a sociedade.    A elite política a séculos no Brasil escraviza o povo e o poder passa de pai para filho. A elite política não quer trabalhar, quer viver às custas do suor dos cidadãos, um bando de incompetentes que encontram no poder abrigo para manter o status quo e tudo isso acontece na nossa cara da pequena cidade a maior metrópole no Brasil.   
A sujeição no Brasil vai durar muito tempo, vamos continuar trabalhando, nossos filhos, netos e todos os nossos descendentes para manter mordomias da classe política. No dia que o representante do povo não receber salários, então, vamos ter qualidade no serviço público. Enquanto isso, continuaremos de braços cruzados, acreditando que os que estão no Congresso Nacional são os nossos legítimos representantes.


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