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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Os sobreviventes da pobreza

Há dois de tipos de sobreviventes, os de guerra e os da pobreza extrema. Ambos guardam marcas indeléveis para o resto da vida. Porém as marcas mais profundas de difícil cicatrização são os sobreviventes da pobreza, tanto é que carregam consigo marcas físicas, cicatrizes e marcas psicológicas. As guerras também deixam marcas profundas de difícil cicatrização, vejam as grandes tragédias nos Estados Unidos da América, veteranos americanos cometem atrocidades a inocentes, invadem escolas e recintos sociais e matam pessoas sem justa causa. Não é fácil superar os traumas de guerra, principalmente os soldados de campo de batalha, os frentistas. Nesse caso gostaria de analisar os sobreviventes da pobreza que aparentemente não apresentam sequelas. Mas numa análise clínica percebemos que os traumas que carregam com eles, são para o resto da vida. Os traumas físicos se percebem visivelmente, cicatrizes de sarampo, catapora, quedas... Na boca, a falta de dentes e cáries que são verdadeiras crateras lunares... A saúde comprometida de tanto comer porcarias ao longo da vida, diabetes, doenças coronárias, cirrose hepáticas (cachaça para amenizar as dores de cotovelo e os sofrimentos), hipertensão... No aspecto psicológico são doenças não visíveis, mas que maltratam para o resto da vida. Todos os tipos de doenças psicológicas, depressão. Ansiedade, transtorno bipolar, TDAH, esquizofrenia e doenças psicossomáticas. Todos estão sujeitos a estas doenças pelo estilo de vida moderna, porém os mais sofridos são os pobres que não tem condições para diagnosticar essas doenças, nem condições financeiras para trata-las, resta para esses doentes o isolamento, sofrimento e a segregação social. Para os ricos o divã psicanalítico... A criminalidade se encontra no meio dos mais necessitados, os que cometem crimes, seja lá o que for, são os negros e os mais pobres. Ninguém nasce ruim, mas o sistema econômico, no caso o capitalismo, empurra as pessoas para a marginalidade, o sistema é seletivo e perverso, é escolhido de acordo com os bens materiais. A mídia incentiva à violência com suas propagandas de fundo psicológico, incentivando as pessoas a consumirem de maneira desenfreada. Na sociedade capitalista o caráter é medido pela quantidade de bens materiais, por mais que o camarada seja corrupto, mas tendo posses é o herói da cocada branca. Os políticos é uma prova da impunidade, roubam abertamente e não são punidos. Tem ao seu lado os grandes escritórios de advocacia. Retomando aos fatos iniciais, o pobre sofre demais e só lembrados em época de eleição. Não possui nada de qualidade, moradia, saúde, educação, segurança, transporte, trabalho digno... Sempre objetos de manipulação dos políticos e não percebem essa manobra política, porque o essencial seria uma educação de qualidade. Os políticos jamais vão garantir esse pressuposto de valor, porque não querem que os mais pobre pensem. O pobre continuará ferrado a ferro quente, marcado como gado, isso me faz lembrar uma música do Zé Ramalho, Eh, ôô, vida de gado Povo marcado, êh Povo feliz...

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Não se nasce mulher: torna-se

A revolução industrial trouxe a humanidade muita desgraças, no quesito social. No entanto, não vamos, nesse artigo, adentrar questões econômicas ligadas à exploração capitalista que perdura até hoje. Nosso interesse, aqui, é reconhecer os avanços das mulheres na sociedade capitalista, tomando como referencial a feminista Simone de Beauvoir. Ao longo da história, a mulher sempre foi explorada e submissa pelo sistema econômico vigente e pelo macho. Até hoje em pleno século XXI a mulher continua sendo violentada pelo homem, basta vermos os índices de violência contra a mulher. A mulher precisa de uma delegacia especial para protegê-la dos excessos machistas. As religiões têm reforçado esse controle do homem sobre a mulher. Os textos bíblicos, por exemplo, escritos pelos hagiógrafos machistas puseram a mulher num patamar de submissão. As grandes religiões, no caso o judaísmo, cristianismo e islamismo enlataram a mulher dentro de uma cultura de opressão, o homem pode fazer tudo, a mulher não, se transgredir as leis religiosas, a mulher corre o risco de ser apedrejada, morta ou excluída da sociedade. “Era-me mais fácil imaginar um mundo sem criador do que um criador carregado com todas as contradições do mundo”. O trabalho permitiu a mulher se libertar do jugo machista. Durante a revolução industrial a exploração à mulher era muito mais degradante em relação aos homens. Apesar do sistema capitalista não poupar nenhum trabalhador do trabalho desumanizador, crianças, mulheres e homens... “É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem; somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta”. Nos dias atuais a mulher tem alcançado patamares jamais imaginados por elas. No passado algumas profissões só cabiam ao homem, à mulher não podia, pois a moral machista impedia. Durante muito tempo se pensou que somente o homem gozava; a mulher não tinha orgasmo. O homem subia em cima na posição papai-mamãe, metia a “rola” e pronto. A função matrimonial apenas de procriar e manter a casa organizada: roupa lavada; alimento à mesa, além do tocar piano com a finalidade de alegrar as visitas. As mulheres num processo de ascensão social foram conquistando espaços na sociedade machista. Ainda há muito machismo na sociedade, mas aos poucos esses paradigmas de dominação estão sendo superados. No Brasil temos uma presidenta da República, assim como em vários países do mundo. Em todos os setores profissionais a mulher estar presente, exercendo seu trabalho com profissionalismo. A educação também contribuiu de maneira significativa para a liberdade da mulher. Abriu os olhos, a mente, a boca para reivindicar seus direitos. As redes sociais aproximaram as mulheres de outras culturas libertárias, fazendo-as refletirem quanto seu papel de mulher na sociedade. Somente os brutos não aceitam essa liberdade conquistada pelas mulheres com sangue, suor e lágrimas. “Que a liberdade seja a nossa própria substância”.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Educação de antigamente e de hoje

Não se faz mais sala de aula como antigamente não falo nos tempos da palmatória que cantava de galo, mas daquelas aulas que o aluno aprendia de verdade. O bom aluno tinha prazer de aprender, aprendizagem com cultura, esporte e lazer, a aprendizagem não se resumia apenas em conhecimentos. Não havia na escola o fantasma das drogas, os vícios da garotada se resumia numa explosão de hormônios que acabava numa punhentinha pensando naquela gostosa da escola. As amizades eram mais sinceras, as discussões sobre assuntos escolares, brigávamos no bom sentido para mostrar que a nota melhor pertencia a fulano, a beltrano, a ciclano... Hoje o aluno tira uma nota ruim e faz questão de mostrar, como se fosse um troféu. O professor era respeitado, não por autoritarismo, mas por dominar a disciplina com maestria. Havia disciplina na sala de aula, todos ligados aos conteúdos, já visando tirarem uma boa nota. O esporte muito atuante na escola, todos os dias a escola abria seus portões para acolher os alunos na prática esportiva. No auditório, peças teatrais que reuniam os alunos naquelas datas especiais. Hoje o que se observa é a epidemia da pedra tomando conta da juventude e dentro da escola. A sociedade, refém dos traficantes que mostram as caras abertamente. A escola não consegue proteger seus alunos das drogas, escolas sucateadas, professores desanimados e pais ausentes das obrigações escolares. Na escola faltam válvulas de escape para os jovens descarregarem suas energias, no esporte, na cultura, no lazer. Estas válvulas estão ausentes da escola pública, falta estrutura. É bem certo que as escolas do passado não eram um paraíso, mas em termos de conhecimentos até hoje continuam insuperáveis, vale ressaltar que naquela época não havia a tecnologia que temos hoje, mas havia a leitura, os alunos liam com prazer. Hoje para um aluno ler um livro, só obrigado, tem que valer pontos, não lê por prazer, mas por obrigação. A indisciplina campeia as aulas, o professor não consegue dar uma aula, os alunos conversam feitos matracas e muitos professores não estão nem aí, o velho ditado: o professor finge que ensina e o aluno finge que aprende. Do jeito que a educação caminha não vai chegar a lugar nenhum, numa época que o conhecimento é tão importante. Os alunos são empurrados para a série seguinte sem preparo mínimo. Alunos terminam o ensino médio sem saber ler e escrever, sem criticidade, sem profissionalização. Onde vamos chegar? Uma certeza é certa, vamos chegar aonde à classe dominante quer que cheguemos de simples espectadores sociais, continuarão se perpetuando no poder, passando o cetro do poder político de pai para filho.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Democracia com transparência

Muito se fala de democracia no Brasil e pouco se ver. Os princípios que nortearam a nossa democracia foram alicerçados pela “democracia grega”, no caso a cidade de Atenas. Mais tarde outros princípios vieram contribuir para o fortalecimento da democracia, a ascensão da burguesia ao poder, no início revolucionário, depois o “Terror”, a guilhotina passou a lâmina em várias cabeças pensantes, que questionavam a forma como era conduzida a Revolução Francesa. Os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade deram a democracia um arcabouço mais sólido do que seja democracia, no entanto a burguesia se aproveitou desses princípios para si e fez deles a sua bandeira. Vou me deter num princípio mais moderno, a TRANSPARÊNCIA DA COISA PÚBLICA, a República. Os nossos políticos tratam a coisa pública como um bem pessoal, usufruem dos bens públicos de maneira vergonhosa. Os escândalos se avolumam no Brasil e ninguém é punido. Todo santo dia a polícia federal estoura uma rede de corrupção e não dar em nada, no Brasil se tornou moda roubar o patrimônio público e ficar por isso, não são presos e nem devolvem o erário do povo, que numa democracia séria são os donos desse dinheiro porque pagam impostos e bem altos. Os gestores se acostumaram a não prestar contas com a população, pintam e bordam com o dinheiro público, obras superfaturadas, mal feitas, licitações fraudulentas que favorecem os amigos, enfim um verdadeiro carnaval com o dinheiro público. Um exemplo mais concreto a minha cidade que escolhi para morar, Icapuí, na qual me presenteou com o título de cidadão, não posso me calar diante do descaso na qual a cidade passa, aguardei um ano para falar alguma coisa e agora questiono ações do prefeito que vejo que estão erradas, não julgo, nem desconfio da boa vontade do prefeito, mas o inferno está cheio de gente de boa vontade. Lúcifer até privatizou algumas covas do inferno pra ver se comporta tanta gente, numa visão dantiana. As coisas acontecem em Icapuí e o cidadão não sabe o porquê, vejamos alguns fatos: • O banco do Brasil e o BRADESCO suspenderam os empréstimos consignados dos funcionários e nós não sabemos o porquê, o que se diz é que a PMI deve aos bancos, mas quem paga ao banco é o funcionário religiosamente, pois é descontado em folha, o funcionário não tem nada a ver que a PMI não repassou o dinheiro para os bancos, se for essa a razão (?), • Mensalmente no meu contra cheque vem descontado o valor direcionado a ICAPREV, não sei quanto a ICAPREV possui em dinheiro, quais os bancos que esses valores ($) são aplicados, a taxa de juros nessas aplicações, quanto entra mensalmente, quem recebe como aposentadoria (?), • Os royalties que a PETROBRAS paga para a cidade de Icapuí quanto entra nas contas da PMI, quais as obras que estão sendo feitas com esses repasses? Quem fiscaliza? • O SAAE uma autarquia municipal, passa por dificuldades, de quanto precisa para funcionar a contento da população? Quanto entra mensalmente? Despesas gerais? Falta TRANSPARÊNCIA da PMI para o cidadão saber como seu dinheiro estar sendo gasto. O cidadão precisa participar do destino da sua cidade para se sentir parte do processo político. Os meios de comunicação com suas redes sociais, internet, rádios, jornal impresso, enfim os gestores têm meios para serem transparentes, porém precisa de vontade política, ética e o cuidado com a coisa pública, quem tem rabo preso não vai, tem medo de encarar o povo, principalmente quando tem irregularidades, fica meu recado de cidadão de Icapuí.
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