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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Na educação é preciso sonhar, acreditar e lutar


Todo país que pensa no seu futuro, investe na ciência. O Brasil não caiu na real e pouco investe em ciência e tecnologia. Por causa disso, estamos atrasados, cientificamente e tecnologicamente, diante dos países que perceberam que esses investimentos nessas áreas são cruciais para o desenvolvimento do país.
Desde a mais tenra idade as crianças deveriam ser estimuladas para práticas científicas, ciência não é só coisa de gente grande. Os pequenos precisam meter a mão na massa, literalmente. Desconheço uma escola pública que tenha um laboratório de ciências para crianças. O ensino médio que deveria ter laboratórios preparados, carece de materiais reagentes, equipamentos e utensílios para experiências laboratoriais. Por isso as aulas teóricas são pouco atraentes e não desperta os alunos para o gosto pela ciência, muito menos pela tecnologia.  Hoje, os laboratórios de ciências são mausoléus de esquifes de animais mortos e plantas, e conservados no álcool [não leva em conta a % do álcool] em frascos não apropriados, o correto para a conservação são “frascos hamburgueses”, embebidos no formol.
A criança por natureza é curiosa, se estimulada desde cedo a experiências científicas, criará gosto pela ciência e teremos um futuro promissor no campo científico. Não tem mais sentido de fazer educação como a cem anos atrás, e tratar as crianças como um adulto em “miniatura” e como um ser “tabula rasa”.
As escolas de ensino fundamental [nas salas de ciências] passam a maior parte do ano fechadas, de vez em quando um professor se lembra que existe e prepara alguma experiência com recurso próprio, pois os equipamentos são sucateados e não possuem reagentes apropriados para tais fins. Não critico o professor, pois muitas vezes para se fazer uma aula inovadora os obstáculos são tantos que é melhor ficar confinados entre quatro paredes.
As escolas públicas têm perdido no decorrer do processo educacional um “exército” de cientistas por falta de visão pedagógica dos gestores, incentivos e oportunidades.  Perdemos para o crime organizado, pois essas crianças são recrutadas pelos traficantes e mortas.
 No artigo tenho focado a ciência, mas o esporte e a cultura são primordiais para a descoberta desses gênios que são descartados pelo poder público, por não priorizar uma educação de qualidade. O atletismo nas escolas merece uma atenção especial. As escolas militares têm preparado bons atletas, o resultado veio nas olimpíadas do Rio (2016).
Hoje, a maioria das escolas possui uma quadra coberta, no passado era um sonho de falar em quadra coberta, hoje é uma realidade. Os gestores da educação agora devem focar na construção de piscinas olímpicas para descobrir os talentos da natação. Vale salientar que uma piscina numa escola pública serve para muita coisa[ natação sincronizada, saltos ornamentais, polo aquático...]. Não estou defendendo uma piscina em cada escola, mas que tivesse uma piscina na principal escola do município e que esta servisse de abrigo para a outras escolas.
Os recursos apesar de parcos, os gestores apertando o cinto se consegue trabalhar, garantindo uma escola que as crianças e os adolescentes se sintam bem. Quando os alunos se sentirem bem na escola, sem pressa para irem embora, é sinal que o Projeto Político Pedagógico tem acertado. A escola entregando para a sociedade cidadãos conscientes, cientistas, atletas, escritores, poetas, músicos... e sonhos.  



   
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