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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

O belo da Educação Infantil é o acompanhamento dos pais






No meu tempo não havia educação infantil, diga-se, que não faz tanto tempo. No marista, Aracati, da minha época, existiam o primeiro ano fraco, os que não dominavam a leitura, nem a escrita e o primeiro ano forte, quando o aluno já sabia ler. Fui alfabetizado pelo religioso marista, irmão Alberto, sobrenome não me lembro, só recordo que era português e morreu do coração.
Hoje, a educação infantil faz parte do ensino básico e melhorou muito as condições dos pequenos. No entanto, muita coisa falta fazer para que a educação infantil seja eficiente. Primeiro de tudo, não podemos conceber uma criança, como um adulto em miniatura, como no passado. Hoje com todos os avanços pedagógicos, psicológicos e tecnológicos, costumamos formatar todos os alunos num mesmo patamar de aprendizagem.  Cada criança é um mundo, e diferente das demais. Cada uma tem um histórico familiar diversificado.
O planejamento pedagógico é igual para todos. Ora, tem criança que quer pintar; outra quer correr; outra quer jogar, enfim, cada uma tem seus interesses individuais. Muitas crianças não se enquadram entre quatro paredes, quer descobrir o mundo de outra forma, interagindo com outras formas de conhecimentos que não seja a da sala de aula.
Um exemplo para entender melhor meu ponto de vista. A escola X tem uma forma e todas as cabeças são obrigadas a se adequar a essa caixa. O que vai acontecer é que cabeças grandes não vão caber na forma e as pequenas irão sobrar. Então, é de se perguntar, o que farão os professores para que todas as cabeças caibam na mesma forma?
Na minha vida escolar “sofri” muito, pois, nunca me adequei aos modelos pré-estabelecidos pedagógicos que surgiam de cima para baixo. A indisciplina e minha pouca vontade pelos estudos era minha reação de dizer não aquelas metodologias arcaicas que me tratavam como uma “tabula rasa”. O que gostava era de brincar, correr, jogar e ouvir estórias. Sempre gostei de escrever, talvez a escola onde estudei, tivesse investido nesse dom que eu tenho, talvez hoje seria um grande escritor da língua portuguesa. A escola diariamente perde vários talentos, pois não percebeu e nem descobriu as habilidades de cada aluno.
Os alunos “sapecas” são inteligentes e querem ir além dos limites, só que o freio das normas da escola não permite. Como já frisei, tem alunos que são “elétricos”, querem mais, e a escola não deixa ir porque tem que esperar pelos outros. Nada contra de esperar pelos que caminham mais lentamente. O errado é impedir que os outros alcem voos de águias, fora do contexto escolar engessado.
A minha leitura da educação infantil faço a partir dos conhecimentos que tenho de escolas públicas, penso que os colégios particulares tenham um cuidado mais apurado em relação aos alunos que tenham habilidades especiais. Não defendo aqui QI, pois para mim todos tem o mesmo QI. O que falta é os estímulos para que os neurônios trabalhem com mais eficiência. A diferença de conhecimentos se dar por causa dos agentes motivadores que não foram suficientes na vida familiar e escolar.
As creches deveriam ser os espaços mais prestigiados da educação básica, pois nesse mundo infantil vai decidir o futuro de cada criança. Uma creche que não tenha amor pelas crianças vai traumatizar as crianças pelo resto da vida, amor no sentido pleno da palavra. “A primeira impressão é a que fica”.
Defendo projetos pedagógicos que tratem as crianças individualmente, não estou defendendo um professor para cada aluno, mas que o educador compreenda que cada aluno é um mundo em transformação.
Um especialista em educação infantil para orientar os professores no trato das crianças, perceber desde a infância os problemas psicológicos para serem tratados com antecedência. Enfim, o acompanhamento dos pais, a creche não é um depósito de crianças, onde as mães deixam os filhos para terem ‘sossego’. A presença dos pais é de fundamental importância, pois, os professores não pariram as crianças, quem as colocou no mundo foram os pais e por isso tem responsabilidades com seus entes queridos.








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