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sábado, 28 de janeiro de 2012

Abrindo a Caixa-preta da Escola Gabriel


Durante minha gestão como diretor das escolas de Redonda, costumava no final de ano fazer uma avaliação com os professores dos pontos positivos e negativos, e planejar o ano vindouro.Sempre em um local que permitisse depois o lazer dos professores. A casa escolhida no caminho de Majorlândia (Aracati) em frente ao AABB, deixava em aberto às críticas e nunca me constrangi, nem perseguia ninguém por ter criticado a minha gestão, quem trabalhou comigo sabe disso. O processo pedagógico é também democrático.
Hoje na escola Gabriel aquelas pessoas críticas na gestão passada, que todo planejamento tumultuava, essas vozes se calaram, agora fazem parte das benesses do poder e não é interessante agora criticar.
A minha personalidade não permite observar as coisas erradas e me calar. Por isso nesse artigo vou abrir a caixa-preta da escola Gabriel e mostrar os desmandos que atual gestão vem fazendo, e procura enganar os órgãos competentes com falácias demagógicas.
Como pode um diretor de escola se dar ao luxo de fazer um curso de direito à noite em Mossoró-RN e dirigir uma escola problemática quanto à aprendizagem e indisciplina (comportamento: uso de celular em sala de aula, aparelhos de som, saídas constantes de sala, inquietação em sala, faltam de respeito com os colegas e professores, gritos e vaias). O turno da noite é o mais preocupante, e, no entanto o diretor não acompanha de perto o andamento das aulas da noite, porque se encontra em Mossoró-RN. Toda noite o transporte escolar chega atrasado, quando não falta, digo veemente que o transporte escolar tem mais faltas do que qualquer professor da escola. No entanto até hoje o diretor não solucionou o problema e diga de passagem que esses atrasos acontecem há anos. Vive trancado na sua casamata (diretoria) alheio aos acontecimentos e aos corredores da escola, onde os alunos estão carentes da presença do Capitão pedagógico. O diretor não é má pessoa, a questão é falta de pulso para com os que precisam de um puxão de orelha, e tratar os profissionais com igualdade, sem discriminação e sem perseguição. A criticidade é salutar ao processo pedagógico.
Quanto aos coordenadores eximo a professora Maria do Rosário Rebouças das minhas críticas, pois a mesma chegou agora e não tomou pé ainda do andamento da escola Gabriel. Porém observo que a mesma tenta se enquadrar no grupo Gestor e sinto certo desconforto em relação à Coordenadora pedagógica Maria do Rosário Rebouças se entrosar no grupo gestor, essa frieza parte do grupo gestor que ainda sente a falta da antiga Coordenadora que saiu da escola para assumir um cargo federal, impressão pessoal. 
A Coordenadora administrativa necessita de mais prática pedagógica, é muita teoria e muita “cobrança”, quando a mesma peca no acompanhamento dos Diretores de Turma que foi para o brejo por falta de acompanhamento. É inconcebível trazer ao local de trabalho criança, no caso a filha.
A Coordenadora de área das Ciências Humanas faz seu trabalho muito bem, acompanha o professor com maestria.
A Secretaria da escola funciona a contento, procuram manter em dia a burocracia da escola. Às vezes chateia as cobranças, mas é necessário manter as coisas em dia.
Os funcionários de limpeza e as cozinheiras trabalham demasiadamente, muitas vezes são esquecidas pelas “novidades” da escola.
Os professores em minha opinião são uma equipe de profissionais competentes, alguns pecam por não inserir nas suas aulas discussões políticas para abrir os olhos da juventude. Por outro lado são medrosos de verem as coisas erradas e ficarem calados, os que estão em estágio probatório e contratados temporários se compreende e se aceita, mas os concursados não se concebem esse silêncio beneditino, quem se cala consente as coisas erradas. No momento todos os professores se rebolam para pagarem suas aulas, parabéns a equipe que trabalha com seriedade e ética.
O laboratório de ciências passou um ano em reforma, depois que concluíram a reforma falta agora os materiais laboratoriais para as experiências. Os professores lotados com 100h. são três, durante esse tempo ficaram ociosos, cabia ao grupo gestor ocupá-los em outras atividades pedagógicas, no caso, reforço escolar com os alunos com dificuldades. Não culpo os professores, mas ao grupo gestor, é um problema de gestão.
O LEI se mantém de pé porque tem um funcionário zeloso, DEDICADO, mantém os computadores funcionando, embora internet lenta, porém não é da sua ossada esse problema. 
A responsável do multi-meio é muito dedicada, faz as coisas funcionarem. No entanto a biblioteca se encontra sucateada, se retirar os livros velhos e didáticos fica pouca coisa para se ler. A responsável precisa controlar os faltosos, os que chegam atrasados e saem quando querem como se fossem reis da cocada preta. Os projetos do multi-meio precisam ser postos em prática. Uma perca irreparável da escola foi o jornal na “Ponta do lápis” que deixou de circular e era um meio de motivar a leitura e manter os alunos atualizados.
O Conselho Escolar não pode ser refém da direção, só aparece na escola quando convocado, nem pode ser um tribunal da inquisição para condenar professores à fogueira. O Conselho Escolar precisa ser presença na escola, avaliar o grupo gestor, os projetos da escola e ajudar os professores na indisciplina dos alunos, na aprendizagem e na defesa dos direitos humanos dos funcionários.
O grêmio morreu e não apareceu ninguém para ressuscitar essa representação dos alunos, todo ano é a mesma coisa, se perde aulas com a campanha e depois que a chapa vencedora assume, desaparece de cena.
Nesse ano foram muitas as atitudes com falta de ética, o abandono do turno da noite, o mais necessitado em termos de aprendizagem e de conduta moral e ética. A droga bateu nas portas da escola, e o grupo gestor faz de conta que a coisa não existe. O Conselho Escolar convocado para intimidar os professores críticos da escola, apenas dois professores foram julgados perante o Santo Ofício. Foi criado o fichário no computador dos professores críticos aos moldes da ditadura militar, tudo é posto na ficha, até uma discussão banal com alunos é registrado para depois condenar o professor, até descontar salário de professores fizeram, passaram por cima do Estatuto dos professores que permite descontos somente no final do ano letivo, até lá o professor tem como recuperar. Até votar contra a continuidade da greve foram a Fortaleza, coisa que nunca tinham feito, de participar das Assembléias, deveriam se tocar que são professores, cargo de gestão é passageiro, o próximo ano estarão em sala de aula e aí qual vai ser a postura desses gestores com seus salários defasados.
Gostaria de saber o porquê dos fatos relevantes que o professor faz na escola não serem divulgados, no caso os Projetos e sua participação nos eventos da escola, professor só lembrado para ser criticado. Na escola não vejo por parte dos professores desunião, acontecem discussões políticas, mas isso é salutar à democracia.
Os gestores deveriam ser um grupo aglutinador dos professores e não primar para desarpartar o grupo deveria postar no blog da escola as coisas positivas do professor, criticar é fácil, difícil é fazer o que o professor faz no dia a dia. Não li nenhum elogio ao professor que organizou uma excursão pedagógica para o Lajedo em Apodi-Rn, sítio arqueológico pré-histórico, foram dois ônibus e tudo correu muito bem, é só consultar os alunos que foram quanto à organização da viagem.
Nesse ano haverá eleições para diretor, se os gestores são tão bons assim farão seu sucessor, coisa que duvido muito.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Análise de Conjuntura da Atual Administração de Icapuí


As pessoas me questionam em Icapuí o porquê de não ter escrito mais em relação à política local, costumo responder que é muito cedo para se fazer uma leitura política radical do atual governo. Mas atrevi a  fazer uma introdução dessa tese política que até as eleições Municipais muitos páginas se juntarão a essa tese, fatos políticos não faltarão e estaremos atentos para relatar os acontecimentos políticos a posteriori farão história na cidade de Icapuí.
 Quanto ao governo Jerônimo Reis, avalio como uma pessoa séria, ética e vontade de fazer as coisas corretamente. As vezes que o procurei fui bem atendido, tomei até café na sua casa. Fui para resolver o corte do meu salário e meu 13º, depois de verificar a ilegalidade do ato praticado pelo Secretario de Educação “paralelo”, recebi integralmente meus vencimentos. Quanto as suas nomeações às Secretarias tem pecado e feio. Discordo de nomeações políticas para cumprir acordos políticos a priori. Um político que começa a sua carreira política no Executivo, precisa nomear pessoas competentes e limpas para exercer o cargo. Uma boa acessória e um time escalado a dedo, é bola na rede.
Se a pretensão de Jerônimo é ir para a reeleição, precisa se credenciar nesses meses que antecedem as eleições. Olhos arregalados para não darem uma rasteira e nomearem na calada da noite outro nome para a disputa Municipal. Nomes rolam do PT de boca em boca, conversa miúda, de todos os nomes que falam sempre o nome de Jerônimo Reis é citado como bom para a reeleição, e até brigam no bom sentido. Às vezes rola o nome apontado e querido pelo cacife político de Icapuí, nome descartado automaticamente pelo povo, o cacife trata ainda Icapuí como curral eleitoral, política feita na República Velha, derrubada pela Revolução de 30.
Até o exato momento se sente na cidade uma efervescência de esperança, que a esperança vença o medo. Aos poucos as coisas têm acontecido timidamente, até porque é muito pouco tempo para resolver todos os problemas de Icapuí.  As nomeações para as Secretarias critico, veemente, pois tem gente em Icapuí com mais competência para assumir as Secretarias.
A Secretaria de Educação foi entregue ao PC do B, um partido nanico em Icapuí que em seus quadros não tem pessoas qualificadas para assumir, vamos ter que agüentar por um bom tempo piadas de humoristas e poesias de Patativa do Assaré, nada contra aos humoristas e a Patativa, porém cultura não se restringe a só isso. 
A Secretaria de Ciência e Tecnologia tinha um Secretario altamente competente, que desde o começo briga para o Município possuir o Cinturão Digital, e nos arranjos políticos dispensaram o rapaz e ressuscitaram um morto vivo politicamente.
Na Secretaria de Saúde já vejo a diferença, a coisa melhorou. As vezes que precisei fui bem atendido, e os remédios não faltam, nem médicos, muito limpo o hospital. O que não foi muito legal foi à briga interna do PT para desestabilizar o ex-Secretario de Saúde, o que acabou derrubando-o. O atual Secretário de Saúde não me atrevo a falar, pois não conheço.
Na Secretaria de Obras pelo que me consta é o mesmo nomeado pelo vereador Cadá, não temos uma obra de vulto a nível Municipal, pouco tempo também. O que tem feito são consertos paliativos nas estradas de Icapuí, o famoso tapa buraco. O ginásio de Icapuí sendo coberto, isso é bom, pois é o único local que aglomera um número de pessoas expressivo.
A atual gestão do PT não firmou ainda em terra firme, é uma Canoa em águas tortuosas, cabe ao atual prefeito colocar seu salva-vidas e se agarrar bem na Canoa Veloz, pois dela pode surgir um Capitão Francesco Schettino,  malfadado, de abandonar a Canoa e deixar a Canoa à deriva.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A Escola Gabriel à Revelia da Lei Maior



No meu histórico como educador na Cidade de Icapuí, tive o prazer de implementar muitos projetos e ao mesmo tempo ser diretor das principais Escolas do Município, diga de passagem que quem arquitetou o  curso Científico para o Município de Icapuí foi esse humilde professor. As inscrições para o vestibular da UERN foi esse professor que trouxe para o Município e estimulou os alunos a fazerem o vestibular, coisa antes reservada a poucos Cidadãos de Icapuí. Antes do Curso Científico todos na cidade de Icapuí eram “obrigados” a cursarem o curso pedagógico e serem professores, pois a cidade carecia desses profissionais.
Como diretor escolar sempre me pus no lugar do professor, até porque a passagem de gestor pelo poder é passageira, depois tens que voltar a sala de aula. Na minha vida de gestor nunca procurei complicar a vida do educador, pois sei o quanto é trabalhalhosa. Muitas vezes os pais se estressam apenas com um filho, imagine um professor com 900 alunos passando por suas mãos semanalmente. 
Na escola Gabriel meu salário foi descontado parceladamente em dois meses de  R$ 356,00, totalizando R$ 712,00 reais, faltas que o professor pode recuperar durante o processo escolar. Por tido uma postura crítica na greve a penalidade foi descontar salário. Interessante que na escola muitos faltam por motivos banais e não tem esse castigo, sempre a panela da escola se livra das penalidades impostas daqueles que não estão acostumados com a democracia. 
No ano 2010 foram 48h/a a mais na carga horária desse professor (WP) que não foram computadas na sua carga horária e não pagas. Essas horas foram conquistadas com Projetos e Participação dos eventos na escola e, no entanto ninguém teve a consciência da contar ou pagar. Quando se trata de descontar o negócio é rápido e eficiente.
O professor ganha pouco e depende desse salário para sobreviver, descontar por imposição da CREDE ou da SEDUC por os professores terem feito uma greve, diria que é muita fraqueza do grupo gestor que obedecem cegamente as ordens." Nas escolas lhe ensinam a dura missão, de morrer pela pátria e viver sem razão".
De todos os diretores que passaram pela Escola Gabriel foi a primeira vez que os salários dos professores foram descontados sem nenhum diálogo, sem aviso prévio.
O mais curioso é que nem todos os professores sofreram essas medidas punitivas, só os mais críticos que passaram pelo purgatório para se render ao sistema autoritário.
Cabe ao professor que sofreu essas penalidades autoritárias cumprirem sua carga horária e parar, se faltam mais aulas para a recuperação cabe ao grupo gestor irem para sala de aula, pois  foi descontado e o professor depois de cumprido sua carga horária  não tem obrigação de ministrar horas extras, até porque para receber essas aulas é uma via-sacra, para descontar o negócio é rápido, para pagar é uma dor de cabeça, pois a demora para pagar é lenta, quando se paga.
Aos técnicos da CREDE deveriam consultar os professores a esses descontos exorbitantes, parece que esses tecnocratas têm o prazer de descontar e prejudicar o professor, não vou nomear os nomes para não faltar com a ética profissional.
Quanto ao diretor da CREDE precisa ser mais presença na educação, menos política e mais educação, visitar as escolas e conversar com os professores, os gestores não são donos da verdade.
Essas atitudes arbitrárias não motivam o professor, o profissional ganha tão pouco e depende desse salário para sobreviver e aparece um Hobin Hood às avessas para “tirar” do professor. Nessa linha de trabalho não se constrói uma educação de qualidade.
E fica minha indagação política, quem acompanha as faltas do grupo gestor?
   
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