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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Voto de protesto não Engrandece a Democracia



A oposição sedenta de poder imagina que somos abestados de não perceber que por trás do impedimento da presidente Dilma Rousseff se esconde interesses escusos. Os políticos que tramam o golpe divulgam na imprensa internacional que o que vem acontecendo no Brasil não é golpe, pois a Constituição Federal garante esse precedente. Ora, se todos esses acontecimentos políticos não é golpe, não sei mais o conceito de golpe.
O crime na qual a presidente é acusada, as “pedaladas fiscais”. Pedalada fiscal é uma pratica ilegal, tida como um crime contra a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101, de 4 de maio de 2000), errou, mas não vejo motivo para uma pena tão severa, no caso a perca de mandato. É notório que os gestores no Brasil fazem esse artifício para tapar buracos em outros setores da máquina pública e ludibriar o mercado.
A presidente não pode nomear para a casa civil seu padrinho político, a oposição alega que o ex-presidente Lula da Silva quer se beneficiar do foro privilegiado para se livrar do juiz Sergio Moro. Percebe-se nas entrelinhas desse questionamento da oposição, medo do Lula reverter o quadro caótico na qual a presidente Dilma Rousseff passa no momento. Se a oposição tem tanta certeza na condenação, por que então essa temeridade?
Na Cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, nesta sexta-feira (22/04/2016), tentaram proibir a ida da presidente Dilma de abrir a sessão da ONU, para quem não sabe, é tradição de sempre abrir as sessões da ONU um chefe de Estado brasileiro. O vice-presidente Michel Temer Silvério dos Reis temia que a presidente falasse de golpe, mandaram até dois mandatários, os deputados José Carlos Aleluia (DEM – BA), Luiz Lauro Filho (PSB – SP) e de quebra o senador Aloysio Nunes (PSDB – SP), para ouvir e rebater na imprensa americana. Os deputados quebraram a cara, Dilma se inteirou do objetivo da reunião, ou seja, clima.
Agora querem proibir as manifestações contra o impedimento, me perdoem minha ignorância, não sei mais o que é golpe...
Por trás de toda essa maratona pelo impedimento se esconde interesses das grandes corporações que estão de olho nas nossas riquezas naturais. Um governo forte de viés socialista, que preza suas empresas estatais, que protege com unhas e dentes as reservas naturais não é interessante para os capitalistas americanos e europeus usurpar os bens naturais com facilidade. Então recorrem a esses golpes baixos para depor do poder presidentes eleitos democraticamente e por no poder títeres marionetes, pois é mais fácil “negociar” com esses ditos brasileiros. Basta lembrar como aconteceram as privatizações em governos anteriores, venderam estatais a preço de banana e os pouco recebidos pelas vendas não melhorou a vida do brasileiro. Aos menos avisados, que se deixam influenciar pela “mídia entreguista”, o que estar em jogo é nossa soberania, não é o PT que se encontra no banco dos réus, mas nossa liberdade.
No Brasil hoje existe uma polarização entre PT e PSDB, até ontem, o PMDB era governo, ocupava sete ministérios, abandonaram o governo como nada tivesse a ver pelas avalanches de denúncias de corrupção, envolvendo seus principais caciques.
Nenhuma Instituição no Brasil está isenta de interferências políticas, até o Tribunal Superior Federal-TSF, pensei, por isso que todo “penso” é torto, que fosse isenta, percebi os afagos dos Ministros pela oposição, nos embates com o presidente da casa Joaquim Barbosa. Se os tribunais de justiça do Brasil fossem “cegos” no julgamento, um indivíduo como Eduardo Cunha já estaria no xilindró e toda a sua tropa de choque.
Não acredito mais que a presidente Dilma Rousseff tenha condições de continuar no poder, mas cabe a ELA decidir, nem mais Michel Temer, Eduardo Cunha, Renan Calheiros... O sensato são novas eleições diretas até o final do ano, uma reforma política para a ocasião, e que o TSE vetasse qualquer candidato que tivesse pretensão de concorrer com ficha suja na justiça. Nada melhor do que referendar a minha tese com as palavras do renomado jurista e ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa:
“Organizem eleições, deixem que o Povo resolva.
Deem ao Povo a oportunidade de encontrar a solução”.
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