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domingo, 21 de dezembro de 2014

O verdadeiro sentido do natal é Jesus Cristo


A fome voraz do capitalismo não perdoa nem as datas religiosas, transformam tudo em mercadoria. Vejamos como algumas datas importantes para os cristãos se transformaram em lucro, incentivado pela mídia capitalista que incita os ouvintes a consumir de maneira desenfreada.
A Semana Santa, Páscoa e o Nascimento de Cristo merecem uma reflexão profunda, para nos situarmos sobre como chegamos ao fundo do poço em termos de espiritualidade cristã.
A Semana Santa é um momento de reflexão para todos os Cristãos: a doação de um homem que deu a vida pelos seus filhos pecadores. Foi entregue pelos judeus aos romanos para ser crucificado. Jesus Cristo criticava a prática deles no trato das coisas sagradas; bateu de frente com o farisaísmo e os saduceus - seitas religiosas da época de Cristo. Temerosos dos ensinamentos de Cristo que a cada dia arregimentava mais discípulos, resolveram entregar Cristo aos romanos, acusando-o de ousar denominar-se “O Rei dos Judeus’ e por fim à dominação romana na região. Desse modo, Cristo foi entregue a Pôncio Pilatos, que tentou livrá-lo da condenação, porque não via em Cristo nenhuma culpa; porém o circo dos fariseus estava montado para soltar Barrabás. A Plebe preferiu soltá-lo - um “criminoso”, do que Cristo - um inocente. A sua culpa era tão somente desejar um mundo mais justo, onde não houvesse classes sociais, portanto a Igualdade social..
Na Semana Santa muitos Cristãos se embriagam com vinho para “celebrar” a morte de Cristo, contudo vinho de péssima qualidade; diria que o que bebem não é vinho, seria a borra da uva, que aproveitam para fabricar essa bebida chamada de “vinhos santos”, São Brás, São Francisco, Dom Bosco... Por sinal, pense numa ressaca, a de vinho. O vinho bom é para degustar e não encher a cara até 'virar a perna' e 'botar boneco'; aliás, o que tem ver a Semana Santa com a embriaguez? Não vemos nos evangelhos nenhuma passagem bíblica que incentive essa prática etílica.
A Páscoa é, ao contrário, vida nova: Ressurreição. É um convite aos cristãos de boa vontade a mudarem de postura em relação a si próprio e aos seus semelhantes; deixar as trevas pela luz e vida eterna, eis o propósito da Ressurreição. Nos dias de hoje o capitalismo transformou a data numa corrida por consumo de chocolate. O que tem a ver Páscoa com ‘ovos de chocolate’?
O Natal se aproxima e não vejo por parte da mídia uma reflexão em relação ao nascimento de Cristo, o que esse menino filho de um carpinteiro representa até hoje de concretude para a humanidade. O Natal significa então só comprar até estourar os cartões de crédito, se endividar no comércio, comer de maneira exagerada e beber para se embriagar? Os 'shoppings' lotados, as pessoas fazendo compras para o Natal, presentes para todos os familiares; os que podem. Já os pobres passarão o natal no relento, vendo as estrelas a céu aberto e mais pobres, mas junto do menino Jesus que
nasceu numa manjedoura ao lado de vários animais e visitado por reis (Melquior, Gaspar e Baltasar), que vieram presenteá-lo de forma simbólica: ouro, incenso e mirra. O ouro representa a realeza de Cristo; o incenso, a fé dos que acreditam em Deus; e a mirra, a imortalidade de Cristo. “Enquanto estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar à luz, e teve a seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem”.
Por outro lado, tantos seres humanos sem uma “estalagem”, morrendo de fome, guerras sem sentidos. Basta percorrer os países mais pobres do mundo e veremos que a mensagem cristã não foi ouvida, nem assimilada verdadeiramente; com efeito, como posso ser feliz enquanto meus irmãos morrem por falta de comida, de agasalho, abandono, em pleno século XXI? Não é por falta de comida, pois a tecnologia nos proporciona safras recordes de grãos, mas por ganância dos que possuem e querem cada vez mais em detrimento dos mais pobres.

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Avaliar os alunos não é punir com pena de morte






Indubitavelmente, a reprovação escolar é a forma mais violenta de punir os alunos, no final do ano letivo, por não conseguirem notas satisfatórias pelo crivo dominante. Auferir o conhecimento dos educandos com notas nuas e cruas não condiz com as novas tendências educacionais. Também não é certo empurrar alunos para a série seguinte sem critérios pedagógicos; tais atitudes governamentais não os ajudarão na aprendizagem: consiste apenas em maquiar a realidade. 
À primeira vista, eis o grande dilema: - O que fazer? Empurrar ou reprovar? Responde-se: - Nem empurrar e nem reprovar...
Houve uma época, não muito distante, na qual os educadores estufavam o peito bradando: - Reprovei X alunos por décimos, Y alunos ficaram para recuperação; professor bom reprova, sem dó; na sala dos professores e nos corredores escolares gabavam-se de reprovar um grande número de alunos...
Por que reprovar? A quem interessa reprovar?
Quando a educação foi assimilada, por governos déspotas não esclarecidos, como perigosa (que incendiava a sociedade com revoltas e revoluções), os grupos dirigentes frearam os investimentos educacionais voltados à maioria da população.
O mecanismo de reprovação tornou-se necessário para reter os alunos na mesma série, no maior tempo possível, tentando dessa forma desmotivá-los e, em corolário, fazê-los abandonarem a escola para engrossar as fileiras dos exércitos de reserva do sistema capitalista.
Efetivamente, há algumas décadas, cursar uma universidade pública era privilégio de poucos. Vale lembrar que muitos docentes não se renderam à máquina da exclusão educacional.
Os professores, emocionalmente inseguros e intelectualmente despreparados, têm usado historicamente as notas como controle para manter a ordem na sala de aula. Noutros tempos, aplicavam-se castigos físicos, humilhações, suspensões e expulsões; muitas vezes sem diálogo, uma vez que o veredito final era do mestre. Muitos bons discentes abandonaram a escola para trabalhar, por não suportarem a pressão escolar.
Verdade é que o paradigma contemporâneo tem-se mostrado menos excludente; contudo ainda peca por reprovar. Não oferece um ambiente prazeroso para os alunos. A estrutura assemelha-se muito aos presídios, com seus muros e seguranças para manter a ordem.
Desse modo, considerar-se-ão vários fatores numa séria avaliação escolar: participação individual e global, criatividade, assiduidade, empreendedorismo, postura cidadã - dentre outros. O professor atento, com um olhar clínico, percebe os alunos promissores, embora eventualmente apresentem notas inferiores; pois sabe-se que a nota, por si só, não mede os conhecimentos de ninguém...
A ciência e a tecnologia têm ensinado aos especialistas em educação o funcionamento do cérebro na assimilação dos conhecimentos. O mapeamento do cérebro tem permitido identificar quais as áreas mais ativas, quando estimulado pelo ambiente integral, particularmente nas searas intelectual e social.
Os cientistas descobriram que os indivíduos possui uma inteligência múltipla. Descarta-se, logo, essa falácia de aluno burro. Porque todos - e cada um - têm habilidades específicas; cabe, sim, à escola proporcionar essas descobertas na mais tenra idade (às vezes o aluno não é craque em matemática, mas no violão dá show).
Os alunos são pessoas de carne e osso, sujeitos às intempéries da vida: dificuldades financeiras, pessoais (patologias psicossomáticas), problemas familiares, má formação, empecilhos amorosos; enfim, os alunos são seres humanos, essencialmente na delicada fase da adolescência.
Embora no presente a metodologia para mensurar os conhecimentos não seja a mais adequada, podemos melhorá-la dispondo - e produzindo - ferramentas que temos bem à mão.
Não é fácil para o educador dar conta de tantas tarefas diárias: sabemos que ele ganha mal, uma carga horária sobre humana, pífio reconhecimento social, olhares atravessados por parte dos governos, a falta de presença dos pais na escola... Tudo isto faz com que os gestores e toda a comunidade educativa joguem todas as responsabilidades às costas dos professores.
Numa avaliação participativa e democrática todos os segmentos da escola devem participar do conselho escolar no quesito avaliação dos alunos, levando em conta suas especificidades, isto é, suas necessidades individuais e conjunturais.
Na atual realidade escolar do ensino público, vejo muitos professores desanimados: desistiram de lutar, um feriado é motivo de festejos antecipados...
Quem já passou pela sala de aula, como professor, sabe que não é fácil lecionar nos dias de hoje; além do ambiente interno, a violência urbana ali, no limiar do entorno escolar. Nada disso, porém, é motivo para claudicar na missão educacional.
Em nosso País já há alguns locais onde o professor entra na escola com um colete à prova de balas e escoltado por policiais; no meio violento sempre existe, entretanto, pessoas que querem aprender e veem na escola um caminho de ascensão social. O educador não deve sepultar todos os alunos numa vala comum.
Constata-se, portanto, que a Educação vem melhorando - embora a passos lentos. A tendência é cada vez mais a educação ser valorizada, não por decisão dos governantes, mas sim porque a conjuntura internacional o exige: as novas tecnologias requerem profissionais de alto gabarito e o crescimento socioeconômico prescinde dessas demandas educacionais.
A solução passa, pois, pela reafirmação dos valores familiares e a Educação com Cidadania.•.

domingo, 30 de novembro de 2014

O capitão da Canoa Veloz na berlinda da opinião pública




A  administração pública que se preze carece, no final de cada ano de seu mandato, uma avaliação séria por parte de todos os segmentos sociais da Cidade. Constatar-se-á, assim, se realmente é uma gestão aberta às críticas e com disponibilidade para aceitar as sugestões dos cidadãos; e, por conseguinte, eficiente e comunitária. Os gregos, ao legar-nos a Democracia, faziam suas reuniões na Ágora, dentro da Pólis; ali, os argumentos eram transparentemente debatidos no seio da cidade de Atenas.
O governo de Jerônimo Reis (Jan 2013-Jan 2017) - há, portanto, mais de dois anos no poder -, até o exato momento patina politicamente, não engrena nem decola. A argumentação consoante a qual o ex-prefeito cassado deixou dívidas não cola mais, vez que o Povo já cansou de tantas ocas desculpas, ora exigindo o desenvolvimento sustentável de Icapuí.
Os capitalistas neoliberais dizem que "boas ideias não se dão, vendem-se"; cá aqui no meu ofício as dou, pois desejo o bem da Canoa, de modo que volte a navegar no rumo certo e atracar num porto seguro.
As minhas sugestões são modestas. Talvez se esteja equivocado, mas corre-se o aludido risco. A primeira sugestão consiste em que o gestor municipal oriente os seus comissionados para que entreguem seus cargos, se incompetentes ou omissos. Caberia então ao prefeito avaliar cada um com rigor científico, nos moldes do "Fez acontecer, bem-vindo; caso contrário: não!, procure outra praça, meu amigo".
A segunda sugestão: Fazer um recadastramento de todos os Servidores da PMI, qualquer leigo sabe que os fantasmas povoam essa administração do PT, comendo alto, subtraindo os recursos dos cofres públicos.
A última sugestão, no momento: Resgatar o Orçamento Participativo, o qual foi uma ideia genial no início; depois tornou-se, contudo, eleitoreira, caindo no descrédito popular.
A partir dessas ações políticas elaborar um planejamento coerente para os anos vindouros, sempre na perspectiva de SERVIR as comunidades que carecem do poder público municipal.
Deixa muito a desejar o referido Prefeito, em termos de gestão pública... Logo, necessita, de uma equipe de profissionais qualificados, experientes, articulados politicamente, conhecedores do ofício que detêm,; e, acima de tudo, sensíveis no trato com a res publica.
O prefeito continua patinando, seria até interessante mandar fazer uma pesquisa da aceitação/rejeição do prefeito, já que serviria como critério de aperfeiçoamento no modo de governar.
Vê-se, então, que o PT de Icapuí corre graves riscos de não eleger o sucessor do atual prefeito. O próprio partido encontra-se ausente da gestão, não interferindo nem mesmo com críticas propositivas; só diz: "manda quem pode e obedece quem tem juízo". Vale assim a canetada do alcaide em pauta.
Os bens não caem do céu, muito menos o poder; mas, em se tratando especificamente da gestão de Jerônimo Reis, caiu do céu em suas mãos. Não através do "direito divino dos reis", mas pela sorte de não ter concorrentes fortes e popularmente legítimos que ameaçassem a sua candidatura, bem como apoio politico no momento certo da escolha. A oportunidade foi dada: Cabe ao nobre prefeito corresponder esse presente dos deuses honrando seus compromissos de campanha com o povo.
O que se arruma hoje, “amanhã desarruma”, como diz o sambista Paulinho da Viola:
“Dinheiro na mão é vendaval
é vendaval!
Na vida de um sonhador
de um sonhador!
Quanta gente aí se engana
E cai da cama
Com toda ilusão que sonhou
E a grandeza se desfaz
Quando a solidão é mais
Alguém já falou...


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A Canoa Veloz à deriva




"Os portugueses andavam como caranguejos, arranhando o litoral". (Frei Vicente Salvador).

A cidade de Icapuí necessita urgentemente de uma revolução, não armada como nos velhos tempos do bolchevismo russo; contudo, de uma revolução incruenta, nos moldes democráticos.
A sociedade política caducou, os políticos de carreira foram contaminados pelo vírus do poder. Não vejo no momento uma liderança política promissora que revolucione a maneira de administrar a cidade de Icapuí.
Na cidade falta o Novo. O que temos como representantes políticos são ramos das velhas árvores, os quais, por limitações intelectuais e preguiça, enveredaram pelos caminhos abertos pelos pais na política. Os “independentes” se tornaram plantas trepadeiras parasitárias, vão consumindo a seiva dos velhos troncos que deixaram de produzir frutos há muito tempo.
Todos os setores de chefia da administração pública de Icapuí foram contaminados pela praga do Poder. Toda regra geral tem suas exceções, vez que ainda existem excelentes funcionários públicos que não deixaram o poder subir à cabeça, cumprem suas tarefas com responsabilidade e respeito aos cidadãos aos quais atendem diariamente.
O difícil é encontrar na cidade um cidadão independente, desapegado do poder, aos interesses pessoais e familiares, que queira realmente tocar a Canoa para águas profundas. Os políticos que temos, querem que os “marujos de água doce” desçam da Canoa e empurrem, sempre margeando o litoral para não perder de vista as benesses do poder.
O povo tem culpa por essas escolhas mal pensadas e violentadas, foi viciado pela droga do dinheiro, se vende por ninharias e ficam reféns do poder durante quatro anos 'levando sola'.
Não vislumbro em curto prazo uma mudança radical e muito menos reformas significativas. A atual gestão é um marasmo e seus secretários inexperientes e vaidosos nos cargos que atuam como protagonistas do serviço público.
A cidade faz, porém, parte de um contexto mais amplo; se o Brasil não for capaz de mudar para melhor, a cidade sozinha não poderá romper as amarras do poder capitalista neoliberal.
A cidade no momento agoniza e seus dirigentes políticos só pensam naquilo (no bolso), insensíveis ao sofrimento do Povo.
A Canoa deixou de ser veloz; no momento anda cambaleando, furada, estuprada pela ganância; navega sem rumo, à mercê das correntes marítimas sem poder atracar à terra, e nós cidadãos à deriva, rumando aos arrecifes.
.


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Vale a pena morrer por uma causa comum? Responde, Icapuí.




Convido os cidadãos de bem a se indignarem diante da desconstrução em
curso dos valores éticos e morais. Os valores foram investidos, o

bandido-cidadão e cidadão-bandido, estratégia para enterrar os poucos

honestos como indigentes numa vala comum.

O malandro desfila nas ruas dando uma de bom-moço, cortejado e

admirado, os desocupados param para ouvi-lo nas suas contradições
discursivas e piadas sem graça.
A lei,  para alguns espertalhões, se tornou obsoleta, elaborada para
não ser cumprida. Aliás, nesse país, quem cumpre penas são os pretos e
brancos pobres. Não é ético, nem legal usar os cargos públicos para se
aproveitar das tetas do Estado, promovendo enriquecimento ilícito para
si e amigos . Essas figuras são os espertos para uma parcela da
sociedade que rotula o cidadão de otário. Um exemplo, para tornar mais
claro a nossa indignação: É correto um funcionário perceber 300h e
trabalhar apenas 200h? Muitos defendem esses acordos políticos como
normal. E o mais cômico  é essa figura pousar de gostosão e
moralizador da coisa pública. Sem alongar  no momento a conversa,
falta citar os que recebem sem pi$ar no local de trabalho. Sobre isso,
vou deixar para outra ocasião.
Uma crise de valores se instalou na sociedade, torre de babel, ninguém
se entende mais, é cada um por si e o outro que se lasque.
O bandido, meu deus! Flui nas esferas do poder com leveza e ganância,
submetendo os cidadãos a duras penas. Uma sociedade pervertida e
imoral que não cuida de seu maior patrimônio social – a comunidade e o
cidadão de bem.
Os esgotos foram canalizados para o seio da sociedade pelos maus
políticos. A podridão se tornou insuportável, é merda pura que chega
ao olfato de todos. A água fétida toma conta da cidade e seus cidadãos
embriagados não conseguem indignar-se diante de tantas injustiças
praticadas por tantos bandidos de colarinho branco que aboletam no
poder.
Os poucos cidadãos que ensaiam uma invertida contra o poder são
taxados de loucos, os mais afoitos são barrados pela voz que vem do
alto: “pega esse idiota e enterra”, paráfrase da voz: 'pega esse
otário e isola'. Os heróis, nos seus túmulos estrebucham e gritam:
valeu a pena!
Nesses tempos sombrios, os heróis estão em extinção, poucos se
renderam aos apelos do poder. Os cabeças ocas e oportunistas se
contentam com migalhas que caem da mesa de Alibaba.
Quando uma sociedade perde o VIGOR e se entrega de corpo e alma ao
TER, esta sociedade está doente, deixou de EXI$TIR.
A sociedade necessita resgatar seus valores morais e éticos. Tratar o
cidadão como cidadão,  ao bandido camaleão, o lugar que merece, o
xilindró.
Se não trilharmos pelos caminhos do bem coletivo, vamos nos aniquilar
como civilização e seremos apenas lembrados pelos visitantes
alienígenas, como uma espécie inferior que destruiu seu próprio lar
por “ouro de tolo”.

sábado, 15 de novembro de 2014

A tecnologia na escola



A tecnologia mudou o modo de ser dos jovens, as relações se tornaram
impessoais, através das redes sociais e, na atual conjuntura
societária, é difícil encontrar um jovem que não tenha em mãos um
aparelho celular e cadastro nas redes sociais. É, contudo, difícil
encontrar dentro da escola um aluno com um livro paradidático em mãos...
e lendo. O que pensar? Caretice dos professores querer incutir nos
alunos o hábito da leitura? Bem, os livros podem ser baixados pela
internet, cabe ao professor incentivá-los a lê-los nas telas dos
computadores. As escolas ainda patinam na maionese, querendo entender
e acompanhar a passos de tartaruga essa geração de jovens, que tentam se
conectar à tecnologia. O que se observa são escolas cada vez mais
distantes do universo dos alunos, por não dominarem a tecnologia da
comunicação. Na sala de aula, o uso do celular é estritamente
proibido; não seria o caso de aproveitar essa tecnologia móvel para
incrementar as aulas? A vanguarda da educação conviveu apenas com
quadro, giz e apagador. Com a ebulição tecnológica foram pegos de calça
curta. Tal realidade não é coisa do passado: neste
imenso território brasileiro ainda há escolas que trabalham com esses
recursos e muitos nunca viram na vida um computador conectado à
internet. O professor, por não dominar as tecnologias, proíbe o uso
do celular em sala, é mais cômodo; aprender as tecnologias é mais
difícil. No fundo, os professores temem a tecnologia, não admitem
que os alunos saibam mais do que eles; isto é, o aluno possuir esses
conhecimentos põe em xeque a autoridade - isso na cabeça de alguns
profissionais que ainda pensam que o professor é o sabichão, o sabe-tudo. Os alunos nasceram na revolução tecnológica e vivem a maior
parte do tempo conectado às redes sociais. É óbvio que dominem o
assunto. O professor continua enterrado em sala de aula até o pescoço,
o tempo que sobra é deitar numa rede para relaxar e pensar nos desafios
que vencerão no outro dia. A escola se fechou às novidades do século
XXI. Os alunos que batem nas portas das escolas com suas
multiplicidades culturais, trazidos das suas comunidades não são
aceitos, passam por uma padronização cultural para adquirirem as
normas da classe dominante. As singularidades incomodam os gestores,
por serem diferentes da cultura escolar. Os professores precisam
reagir. É difícil, pois não resta tempo para interagir no meio do
alunado. Os desafios que essa geração nos impõe não é brinquedo. Fugir
das discussões pedagógicas, se escondendo nas casamatas do saber, é
covardia. Ser educador, nos tempos atuais, requer sacrifícios de via
sacra. No entanto, a sociedade deve cobrar dos governantes e dos
professores uma educação de qualidade; para que isso se torne
realidade sãp necessários salários dignos, tempo para estudar,
capacitação, paciência, vocação, vontade de aprender e, essencialmente,
ser aberto para as novidades dos tempos atuais.



quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Escola: instituição de sequestro



O controle dentro da sociedade é exercido pelas instituições legais (família, igrejas, escolas, hospícios, presídios...), no intuito de controlar os indivíduos através da disciplina da mente e do corpo. Muitos filósofos estudaram esses mecanismos de poder, um em especial, o francês Michel Foucault, o qual nos diz como essas engrenagens manipuladoras agem no dia a dia na vida do cidadão.
O que nos interessa, no momento, é compreender como a escola manipula os alunos a aceitarem uma sociedade excludente, autoritária e dominadora.
Desde já, afirmamos que a escola foi criada para os filhos das classes dominantes se educarem, aos filhos dos pobres, apenas uma escola que garanta o mínimo de conhecimentos, para não errar o botão que aciona as máquinas do capitalismo.
No desenvolvimento da tecnologia, as empresas foram ficando cada vez mais complexas e exigindo cada vez mais mão-de-obra especializada. As escolas profissionalizantes vieram suprir essas necessidades do capitalismo industrial do século XX.
Retomando o caminho da escola...
Desde o momento que os alunos pisam no espaço-escola, até o término das aulas, são vigiados, como também professores e funcionários. A máquina escolar foi bem projetada para manipular as mentes e modelar os corpos dos alunos e, consequentemente, enquadrá-los nas normas capitalistas, aprenderem a não questionar e sujeitarem seus corpos ao trabalho.
As escolas têm muitas semelhanças com as fábricas:

fábricas
  • apito
  • relógio de ponto
  • trabalho em série
  • disciplina
  • conteúdo de produção
  • transporte
  • almoço
escolas
  • sino
  • diário de classe
  • carteiras em fila indiana
  • disciplina
  • conteúdo programático
  • transporte escolar
  • merenda
Hoje, uma empresa que se preze, garante aos operários condições dignas de trabalho, fruto da luta dos trabalhadores ao longo da história.
As conquistas, por parte da educação, continuam. Ainda há muito chão para os educadores desbravarem. Classe desunida, só enxerga o próprio umbigo, por isso padecem de injustiças.
A escola é um micro-poder da classe dominante. Como educadores, não podemos permitir que a escola seja um espaço de manipulação, que não prepare cidadãos conscientes e participativos das decisões políticas. O que vemos a cada dia são alunos alienados, que estufam o peito dizendo que odeia política.
A escola não é uma fábrica e seus os objetivos são bem distintos. No entanto, o capitalismo transforma tudo em mercadoria, visando o lucro imediato.
Os alunos do ensino médio terminam seus estudos com um único objetivo: 'ser feliz' enquadrado dentro do projeto capitalista. Projetos pessoais que não transformam a sociedade.
Uma escola de verdade trabalha os conteúdos de forma crítica e reforça diariamente a noção de co-mu-ni-da-de. Se a escola não faz seu dever de casa, não merece ser chamada de escola, mas de fábrica.
O grande desafio do educador hoje é não permitir que o poder constituído manipule as crianças e adolescentes, tornando-os corpos dóceis e servis para o capitalismo.       

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A felicidade não existe



Como seria bom se a felicidade fosse tão abundante quanto o oxigênio que respiramos. Porém os diversos medos que nos rodeia diariamente faz tremer as bases de sustentação da nossa psique. Ninguém escapa da força de atração da infelicidade, vai o abastado com mais facilidade, pois é mais vunerável aos bens materiais e vai o menos favorecido por falta de informações filosóficas. Uma coisa é certa, os filósofos sofrem mais ( filosófo no sentido de ser-pensante) por atingirem a essência dos valores morais e éticos. Os “pobres de espírito” ficam a mercê de senso comum que não transforma a realidade, o achismo.

No passado nossos familiares viviam com pouco e as exigências materiais eram mínimas. Hoje a mídia é perversa, incita as pessoas a consumirem sem limites. Vende uma falsa ilusão : ser-feliz é consumir.
Nunca na história as pessoas estiveram tão doentes como nos tempos atuais. A nossa alma adoeceu e o coração apodreceu. Temos um exército de depressivos, ansiosos e medrosos (síndrome do pânico), e o mais preocupante, suicidas em potencial.
Quanto mais consumimos mais infelizes somos, espectros de Shopins Centers, solitários e perdidos numa multidão de anônimos. Almas penadas e sofridas, ranger de dentes, retrato dantiano da nossa realidade.
Os laboratórios farmacêuticos agradecem a 'corrida louca' por remédios antidepressivos. Os lucros a cada ano são superados um atrás do outro e cada vez mais as pessoas engrossando as filas das clínicas para doentes mentais.
A felicidade se esconde dentro de cada um, não temos mais tempo para nós mesmos e nem de encarar o outro. Como dizia o filósofo Sócrates: “ Conhece-te a ti mesmo”. A multidão cada vez mais necessita de profissionais de saúde mental para superarem seus medos. 
De acordo com o filósofo francês Luc Ferry há três tipos de medos: timidez( falar em público), fobias( medo do escuro, ficar preso em elevadores, altura...) e morte( sensação do “nunca mais”) e acrescenta um medo da sociedade atual, a ecologia(efeito estufa, secas. camada de ozônio...) . 
A felicidade não existe como um rio que corre sem parar, temos momentos de alegria, é saber usar esses lampejos de felicidade com sabedoria.
A filosofia nos ensina a viver nesse mundo cada vez mais materializado, cabe ao cidadão escolher entre o SER e o TER, os fatos tem provado que o TER não traz felicidade, resta-nos o SER e “agora José?”.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Professores! Oh classe desunida



A classe de professores é, historicamente muito desunida, nem no xilindró se unem por uma causa comum, por isso ao longo da história tem perdido seu papel relevante dentro da sociedade. Por serem os “detentores do saber” deveriam fazer uma leitura precisa dos fatos sociopolíticos e reivindicar 'coletivamente' seus direitos. No entanto não é isso que se vê no dia a dia.
Quando o professor, não todos, ocupa cargo de gestor escolar, coordenador pedagógico, ou mesmo de Secretário de Educação já estufa o peito e empina o nariz numa posição de chefe, A transformação é rápida, de professor para opressor.
O Brasil vivenciou a sociedade escravocrata durante séculos, as raízes escravocrata estão muito presente na nossa cultura tupiniquim. O indivíduo se sente bem em e perseguir seus colegas de trabalho, de mandar, de humilhar, satisfaz o ego com o sofrimento alheio.
Os indivíduos com essa postura autoritária são pessoas sofridas pelas refregas da vida, psiquismo doentio e revanchista. E oriundos de famílias menos favorecidas e desestruturadas corre sérios riscos de serem opressores de mão cheia, muitos superam essas posturas autoritárias pela educação crítica que forja o cidadão.
O poder é efêmero, hoje sou gestor, amanhã serei professor...
No Brasil durante o período escravocrata existia negros com escravos e negros feitores. Os negros escravocratas aderiam a escravidão para ascender socialmente. Os feitores negros muitas vezes eram piores do que os brancos no trato com seus irmãos de cor, precisavam agradar o sinhô para ter um trato diferenciado dos outros negros. Dentro do território senhorial e na sociedade todos eram negros e escravos.
Nessa linha de pensamento alguns profissionais da educação cegamente seguem esse pensamento, pobres de espírito, ou como dizia um antigo professor meu, irmão Régis Pierre, “espírito de porco”.
Por essas posturas arbitrárias os professores não tem conseguido salários dignos, respeito e condições compatíveis com sua profissão. No Japão o professor é respeitado pela sociedade  e tantas outras nações que conseguiram seu desenvolvimento pelo caminho da educação.
Numa greve que é direito do cidadão, muitos se esquivam com medo das represálias, ou até mesmo por alienação política. Os que ficam de fora ficam torcendo que os grevistas se lascarem.
Muitos profissionais da educação carecem de formação política, por mais alto que seja o cargo dentro da educação serão sempre professores, o que sobe desce, a leis gravitacional também funciona na vida.
A consciência de classe na visão marxista deve estar muito presente nas nossas atitudes para não nos tornarmos opressores, saber distinguir o joio do trigo.
“Uma ideia torna-se uma força material quando ganha as massas organizadas”.
O professor - educador necessita urgentemente imbuir-se de novos paradigmas, agir com sensatez, romper das amarras do passado que não liberta, mas escraviza o EGO doentio e oportunista.
Para encerrar a reflexão nada melhor do que recorrer ao nosso grande mestre da educação, Paulo Freire:
“Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão.”

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

PT: do Aracati para o Brasil

Hoje é muito fácil ser PT, muitos oportunistas pegaram o partido construído e no poder federal. O PT tem história e a verdade histórica ninguém muda ao bel prazer. Vejo hoje no Aracati o PT no poder, uma vereadora e um vice-prefeito, parece ser uma grande coisa e não é..., para o PT chegar aonde chegou compactuou até com o diabo. Um pequeno partido dividido em tendências partidárias dentro do partido. Quando o PT nasceu no Aracati seus membros eram chamados de igrejeiros, porque tínhamos uma ligação com a Igreja local, o cabeça o Pe. Lopes que trouxe de Fortaleza a sigla para o Aracati. O quartel-general a paróquia e nossas reuniões aconteciam nas catacumbas das igrejas locais. Os primeiros cristãos para fugirem das perseguições romanas se reuniam nas catacumbas romanas. O PT por ser na época um partido de esquerda era perseguido pela elite política do Aracati. Na campanha em que Da luz foi candidata à prefeita, comemos o pão que o diabo amassou, desempregados, apenas com ideias socialistas na cabeça e uma bandeira vermelha na mão, assim fazíamos política. Hoje quando vejo uns pomposos do PT, metidos a pavão sem nenhuma história de luta, arrotando arrogância, olho para trás e vejo como o PT mudou de postura e deixou seus filhos natos órfãos. A verve ideológica do PT foi deixada no passado, o que vale agora é simplesmente o pragmatismo exacerbado, pouco importa os meios para se alcançar o poder, o importante são os fins. Hoje o PT não possui uma definição ideológica, perdido nos conchavos partidários. Uma marca registrada do PT hoje é queimar seus ex-companheiros, não leu a cartilha neoliberal não presta. Um exemplo bem atual são as queimações em torno da Marina, só porque ameaça o poder do PT no governo federal não presta, fuçam a vida da ex-seringueira para macular seu histórico de vida. O Brasil não aguenta mais conviver com essa polarização política entre PT e PSDB, precisamos apostar no novo e vejo a Marina no momento como essa esperança de mudança. A trajetória de Marina se parece muito com Lula, um foi metalúrgico e a outra seringueira, digo mais, a Marina por ser mulher sofreu mais que o Lula. O machismo no Brasil é cruel com as mulheres. No Estado do Ceará o PT provavelmente não leva o governo, pelo menos é o que diz as pesquisas. Os dirigentes do PT do Estado são arrogantes, prepotentes, egocêntricos, oportunistas e amantes do poder constituído. Não discute com seus filiados como no passado, tudo vem arrumadinho de cima para baixo, é pegar ou largar, no meu caso e de muitos preferimos largar, não vale a pena jogar no lixo um currículo honroso. O PT tudo indica vai perder o governo estadual e federal, mas é bom, talvez com essas derrotas volte as suas origens, as suas bases que construíram esse partido com suor, sangue e lágrimas. O poder é efêmero, tanto quanto a vida desses petistas oportunistas. O PT necessita de mais humildade, olhar as pessoas nos olhos e falar a verdade, pois a mentira tem pernas curtas.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Tudo que sólido desmancha no ar

O poder é uma bomba incendiária nas mãos de indivíduos mentalmente doentes. A história estar recheada desses personagens. Por mais que seja pequenino o domínio não deixa de ser-poder. Até chefe de banheiros públicos são venerados pelos súditos latrineiros, muitas vezes obrigados e desinformados. A chefia tem sido eficiente para provar o caráter de muitas figuras que chegam ao poder e se transformam em monstros: Heil Hitler (“salve Hitler”). As figuras subordinadas sem consciência política adoram adular, os que detêm o mando gostam de serem bajulados. Figuras altamente incompetentes, num estalo de dedos se transformam em sofistas, entendidos em tudo, às avessas, se equilibram na corda bamba através do jogo sujo da política. As instituições públicas abrigam a maior parte desses “homens bons”. Por isso as instituições não funcionam adequadamente. Os “homens bons” de mandato “queimam as mentes” sábias que tentam elaborar um trabalho sério nas instituições políticas e jurídicas. Os bons nesses espaços são tratados como tolos diante do mandonismo dos “homens bons”. Por isso em curto prazo não vejo mudanças significativas na política brasileira e salvação para as instituições democráticas. A grandiosidade de um homem se mede pelo caráter, compromisso, profissionalismo, sabedoria e conhecimento de causa naquilo que faz com envergadura, basta de amadorismo. Adulação não constrói nada, pelo contrário desfaz o trabalho sério daqueles que tentam moralizar res publica. Os poderzinhos desfazem no primeiro vendaval, alienados são os que pensam que o poder é eterno, “tudo que é sólido desmancha no ar”. O filósofo pré-socrático Heráclito já alertava para isso, “nada é permanente, exceto a mudança”.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Cursos profissionalizantes e o mercado de trabalho

Nunca no Brasil os cursos profissionalizantes estiveram tão em alta como agora: uma economia aquecida, porém com mão de obra qualificada escassa no mercado de trabalho. Fala-se até em importar mão-de-obra qualificada de outros países. A causa desse fenômeno tem sido a corrida para cursar uma universidade. Foi criada no Brasil a ideia segundo a qual “se dá bem na vida quem termina um curso de nível superior”. Por causa dessa milagrosa ideia deu-se prioridade aos cursos de nível superior, em detrimento dos cursos profissionalizantes de nível médio. Hoje o mercado de trabalho carece de mão-de-obra qualificada, seja na construção civil, na saúde, cursos de tecnologia, de idiomas e tantos outros de suma importância para o crescimento do País. As Olimpíadas e a Copa do Mundo de Futebol no Brasil, tudo isso requer a aludida qualificação. É de convir que nem todo jovem quer cursar universidade, vez que pretende apenas fazer um curso profissionalizante e conseguir um bom emprego para exercer a sua profissão. No entanto, em muitas cidades do Brasil o que se oferece aos jovens são os cursos de preparação para o vestibular; no caso de Icapuí, não possuímos uma escola profissionalizante, todos são obrigados a cursar o Científico. Por isso eles se sentem desestimulados aos estudos de ensino médio. Terminam e ficam desempregados; outros entram na faculdade, idem; ou exerce outra profissão em área diversa de sua formatura.•. O governo federal tem investido em escolas de educação profissional, contudo não é o bastante ainda. O governo, nas esferas estadual ou federal, necessitam mudar de foco - do nível superior para o profissional. As facilidades para o nível superior são surpreendentes; por isso esta corrida pelos cursos de nível superior. Após a conclusão, percebem que apenas o canudo não é suficiente para garantir vaga no mercado de trabalho. Já os cursos profissionalizantes têm emprego garantido para os bons alunos, os quais, antes de terminarem o curso já estão contratados pelos empregadores de olho para suprir as necessidades de mercado. Essas escolas profissionais devem estar em sintonia com as necessidades regionais; não adianta ter um curso profissionalizante sem serventia local. Icapuí carece de profissionais especializados na área de turismo, no caso de idiomas: inglês ou espanhol. Nas cozinhas dos restaurantes e barracas de praia, mestres-cucas que atendam aos desejos requintados do turista, pois quem paga tem o direito de exigir. Carece também de arrumadeiras profissionais que deixem os quartos impecáveis. Guias turísticos que conheçam a História de Icapuí a fundo e os pontos turísticos do Município, e que fale um idioma fluentemente. O que fazemos em Icapuí é puro amadorismo. Consideramos que uma exigência maior do cliente é frescura. Canoa Quebrada se adequou a essas exigências dos gringos, entretanto pecaram quando permitiram a destruição do meio ambiente, a prostituição e o consumo de drogas. Lógico que não desejamos isto para Icapu. A construção civil cresce a olhos vistos em Icapuí, daí necessitar-se de bons pedreiros, marceneiros, serventes, eletricistas, ferreiros, mestres-de-obras. . As empresas de construção civil que chegam a Icapuí são obrigadas a trazer de fora profissionais, pois não possui a quantidade desejada pelos construtores. Oficinas de conserto de carros também carecem de mecânicos, eletricistas... Temos meia dúzia desses profissionais e, diga-se de passagem, que a grande maioria aprendeu na marra. Pintores de automóveis, apenas dois (?). Alinhamento e balanceamento computadorizado de carros desconhecemos profissionais na cidade; até porque esse serviço ainda não é oferecido em Icapuí: temos o Luciano, porém não é computadorizado. Essa área requer, com urgência, profissionais qualificados porque a frota de carros de Icapuí tem crescido. E técnicos de revisão de motos são necessários, a quantidade de motos no município é grande. O Pré-Sal é outra fonte de geração de empregos para Icapuí: futuro; porém, neste setor mais do que nunca vai-se exigir dos trabalhadores capacitação e qualificação para exercer o trabalho. Esse setor promete ser a mola-mestra que vai alavancar o Brasil para o grupo seleto dos países ricos. O jovem que for esperto se prepare profissionalmente para este setor; é aí que está o filão de se ganhar dinheiro honestamente.•. Enfim, empregos existem - falta aos jovens se profissionalizarem para o mercado de trabalho, exigir dos nossos políticos escolas profissionais para que sejam preparados para o mercado de trabalho local ou regional. Sair dessa marola ao achar que a universidade é a salvação para todos os males sociais. Precisamos de profissionais preparados para o mercado de trabalho, empregados e ganhando seu salário dignamente, pois todos merecem, e todos são filhos de Deus. Merecem, portanto, uma chance na vida!
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