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domingo, 30 de novembro de 2014

O capitão da Canoa Veloz na berlinda da opinião pública




A  administração pública que se preze carece, no final de cada ano de seu mandato, uma avaliação séria por parte de todos os segmentos sociais da Cidade. Constatar-se-á, assim, se realmente é uma gestão aberta às críticas e com disponibilidade para aceitar as sugestões dos cidadãos; e, por conseguinte, eficiente e comunitária. Os gregos, ao legar-nos a Democracia, faziam suas reuniões na Ágora, dentro da Pólis; ali, os argumentos eram transparentemente debatidos no seio da cidade de Atenas.
O governo de Jerônimo Reis (Jan 2013-Jan 2017) - há, portanto, mais de dois anos no poder -, até o exato momento patina politicamente, não engrena nem decola. A argumentação consoante a qual o ex-prefeito cassado deixou dívidas não cola mais, vez que o Povo já cansou de tantas ocas desculpas, ora exigindo o desenvolvimento sustentável de Icapuí.
Os capitalistas neoliberais dizem que "boas ideias não se dão, vendem-se"; cá aqui no meu ofício as dou, pois desejo o bem da Canoa, de modo que volte a navegar no rumo certo e atracar num porto seguro.
As minhas sugestões são modestas. Talvez se esteja equivocado, mas corre-se o aludido risco. A primeira sugestão consiste em que o gestor municipal oriente os seus comissionados para que entreguem seus cargos, se incompetentes ou omissos. Caberia então ao prefeito avaliar cada um com rigor científico, nos moldes do "Fez acontecer, bem-vindo; caso contrário: não!, procure outra praça, meu amigo".
A segunda sugestão: Fazer um recadastramento de todos os Servidores da PMI, qualquer leigo sabe que os fantasmas povoam essa administração do PT, comendo alto, subtraindo os recursos dos cofres públicos.
A última sugestão, no momento: Resgatar o Orçamento Participativo, o qual foi uma ideia genial no início; depois tornou-se, contudo, eleitoreira, caindo no descrédito popular.
A partir dessas ações políticas elaborar um planejamento coerente para os anos vindouros, sempre na perspectiva de SERVIR as comunidades que carecem do poder público municipal.
Deixa muito a desejar o referido Prefeito, em termos de gestão pública... Logo, necessita, de uma equipe de profissionais qualificados, experientes, articulados politicamente, conhecedores do ofício que detêm,; e, acima de tudo, sensíveis no trato com a res publica.
O prefeito continua patinando, seria até interessante mandar fazer uma pesquisa da aceitação/rejeição do prefeito, já que serviria como critério de aperfeiçoamento no modo de governar.
Vê-se, então, que o PT de Icapuí corre graves riscos de não eleger o sucessor do atual prefeito. O próprio partido encontra-se ausente da gestão, não interferindo nem mesmo com críticas propositivas; só diz: "manda quem pode e obedece quem tem juízo". Vale assim a canetada do alcaide em pauta.
Os bens não caem do céu, muito menos o poder; mas, em se tratando especificamente da gestão de Jerônimo Reis, caiu do céu em suas mãos. Não através do "direito divino dos reis", mas pela sorte de não ter concorrentes fortes e popularmente legítimos que ameaçassem a sua candidatura, bem como apoio politico no momento certo da escolha. A oportunidade foi dada: Cabe ao nobre prefeito corresponder esse presente dos deuses honrando seus compromissos de campanha com o povo.
O que se arruma hoje, “amanhã desarruma”, como diz o sambista Paulinho da Viola:
“Dinheiro na mão é vendaval
é vendaval!
Na vida de um sonhador
de um sonhador!
Quanta gente aí se engana
E cai da cama
Com toda ilusão que sonhou
E a grandeza se desfaz
Quando a solidão é mais
Alguém já falou...


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A Canoa Veloz à deriva




"Os portugueses andavam como caranguejos, arranhando o litoral". (Frei Vicente Salvador).

A cidade de Icapuí necessita urgentemente de uma revolução, não armada como nos velhos tempos do bolchevismo russo; contudo, de uma revolução incruenta, nos moldes democráticos.
A sociedade política caducou, os políticos de carreira foram contaminados pelo vírus do poder. Não vejo no momento uma liderança política promissora que revolucione a maneira de administrar a cidade de Icapuí.
Na cidade falta o Novo. O que temos como representantes políticos são ramos das velhas árvores, os quais, por limitações intelectuais e preguiça, enveredaram pelos caminhos abertos pelos pais na política. Os “independentes” se tornaram plantas trepadeiras parasitárias, vão consumindo a seiva dos velhos troncos que deixaram de produzir frutos há muito tempo.
Todos os setores de chefia da administração pública de Icapuí foram contaminados pela praga do Poder. Toda regra geral tem suas exceções, vez que ainda existem excelentes funcionários públicos que não deixaram o poder subir à cabeça, cumprem suas tarefas com responsabilidade e respeito aos cidadãos aos quais atendem diariamente.
O difícil é encontrar na cidade um cidadão independente, desapegado do poder, aos interesses pessoais e familiares, que queira realmente tocar a Canoa para águas profundas. Os políticos que temos, querem que os “marujos de água doce” desçam da Canoa e empurrem, sempre margeando o litoral para não perder de vista as benesses do poder.
O povo tem culpa por essas escolhas mal pensadas e violentadas, foi viciado pela droga do dinheiro, se vende por ninharias e ficam reféns do poder durante quatro anos 'levando sola'.
Não vislumbro em curto prazo uma mudança radical e muito menos reformas significativas. A atual gestão é um marasmo e seus secretários inexperientes e vaidosos nos cargos que atuam como protagonistas do serviço público.
A cidade faz, porém, parte de um contexto mais amplo; se o Brasil não for capaz de mudar para melhor, a cidade sozinha não poderá romper as amarras do poder capitalista neoliberal.
A cidade no momento agoniza e seus dirigentes políticos só pensam naquilo (no bolso), insensíveis ao sofrimento do Povo.
A Canoa deixou de ser veloz; no momento anda cambaleando, furada, estuprada pela ganância; navega sem rumo, à mercê das correntes marítimas sem poder atracar à terra, e nós cidadãos à deriva, rumando aos arrecifes.
.


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Vale a pena morrer por uma causa comum? Responde, Icapuí.




Convido os cidadãos de bem a se indignarem diante da desconstrução em
curso dos valores éticos e morais. Os valores foram investidos, o

bandido-cidadão e cidadão-bandido, estratégia para enterrar os poucos

honestos como indigentes numa vala comum.

O malandro desfila nas ruas dando uma de bom-moço, cortejado e

admirado, os desocupados param para ouvi-lo nas suas contradições
discursivas e piadas sem graça.
A lei,  para alguns espertalhões, se tornou obsoleta, elaborada para
não ser cumprida. Aliás, nesse país, quem cumpre penas são os pretos e
brancos pobres. Não é ético, nem legal usar os cargos públicos para se
aproveitar das tetas do Estado, promovendo enriquecimento ilícito para
si e amigos . Essas figuras são os espertos para uma parcela da
sociedade que rotula o cidadão de otário. Um exemplo, para tornar mais
claro a nossa indignação: É correto um funcionário perceber 300h e
trabalhar apenas 200h? Muitos defendem esses acordos políticos como
normal. E o mais cômico  é essa figura pousar de gostosão e
moralizador da coisa pública. Sem alongar  no momento a conversa,
falta citar os que recebem sem pi$ar no local de trabalho. Sobre isso,
vou deixar para outra ocasião.
Uma crise de valores se instalou na sociedade, torre de babel, ninguém
se entende mais, é cada um por si e o outro que se lasque.
O bandido, meu deus! Flui nas esferas do poder com leveza e ganância,
submetendo os cidadãos a duras penas. Uma sociedade pervertida e
imoral que não cuida de seu maior patrimônio social – a comunidade e o
cidadão de bem.
Os esgotos foram canalizados para o seio da sociedade pelos maus
políticos. A podridão se tornou insuportável, é merda pura que chega
ao olfato de todos. A água fétida toma conta da cidade e seus cidadãos
embriagados não conseguem indignar-se diante de tantas injustiças
praticadas por tantos bandidos de colarinho branco que aboletam no
poder.
Os poucos cidadãos que ensaiam uma invertida contra o poder são
taxados de loucos, os mais afoitos são barrados pela voz que vem do
alto: “pega esse idiota e enterra”, paráfrase da voz: 'pega esse
otário e isola'. Os heróis, nos seus túmulos estrebucham e gritam:
valeu a pena!
Nesses tempos sombrios, os heróis estão em extinção, poucos se
renderam aos apelos do poder. Os cabeças ocas e oportunistas se
contentam com migalhas que caem da mesa de Alibaba.
Quando uma sociedade perde o VIGOR e se entrega de corpo e alma ao
TER, esta sociedade está doente, deixou de EXI$TIR.
A sociedade necessita resgatar seus valores morais e éticos. Tratar o
cidadão como cidadão,  ao bandido camaleão, o lugar que merece, o
xilindró.
Se não trilharmos pelos caminhos do bem coletivo, vamos nos aniquilar
como civilização e seremos apenas lembrados pelos visitantes
alienígenas, como uma espécie inferior que destruiu seu próprio lar
por “ouro de tolo”.

sábado, 15 de novembro de 2014

A tecnologia na escola



A tecnologia mudou o modo de ser dos jovens, as relações se tornaram
impessoais, através das redes sociais e, na atual conjuntura
societária, é difícil encontrar um jovem que não tenha em mãos um
aparelho celular e cadastro nas redes sociais. É, contudo, difícil
encontrar dentro da escola um aluno com um livro paradidático em mãos...
e lendo. O que pensar? Caretice dos professores querer incutir nos
alunos o hábito da leitura? Bem, os livros podem ser baixados pela
internet, cabe ao professor incentivá-los a lê-los nas telas dos
computadores. As escolas ainda patinam na maionese, querendo entender
e acompanhar a passos de tartaruga essa geração de jovens, que tentam se
conectar à tecnologia. O que se observa são escolas cada vez mais
distantes do universo dos alunos, por não dominarem a tecnologia da
comunicação. Na sala de aula, o uso do celular é estritamente
proibido; não seria o caso de aproveitar essa tecnologia móvel para
incrementar as aulas? A vanguarda da educação conviveu apenas com
quadro, giz e apagador. Com a ebulição tecnológica foram pegos de calça
curta. Tal realidade não é coisa do passado: neste
imenso território brasileiro ainda há escolas que trabalham com esses
recursos e muitos nunca viram na vida um computador conectado à
internet. O professor, por não dominar as tecnologias, proíbe o uso
do celular em sala, é mais cômodo; aprender as tecnologias é mais
difícil. No fundo, os professores temem a tecnologia, não admitem
que os alunos saibam mais do que eles; isto é, o aluno possuir esses
conhecimentos põe em xeque a autoridade - isso na cabeça de alguns
profissionais que ainda pensam que o professor é o sabichão, o sabe-tudo. Os alunos nasceram na revolução tecnológica e vivem a maior
parte do tempo conectado às redes sociais. É óbvio que dominem o
assunto. O professor continua enterrado em sala de aula até o pescoço,
o tempo que sobra é deitar numa rede para relaxar e pensar nos desafios
que vencerão no outro dia. A escola se fechou às novidades do século
XXI. Os alunos que batem nas portas das escolas com suas
multiplicidades culturais, trazidos das suas comunidades não são
aceitos, passam por uma padronização cultural para adquirirem as
normas da classe dominante. As singularidades incomodam os gestores,
por serem diferentes da cultura escolar. Os professores precisam
reagir. É difícil, pois não resta tempo para interagir no meio do
alunado. Os desafios que essa geração nos impõe não é brinquedo. Fugir
das discussões pedagógicas, se escondendo nas casamatas do saber, é
covardia. Ser educador, nos tempos atuais, requer sacrifícios de via
sacra. No entanto, a sociedade deve cobrar dos governantes e dos
professores uma educação de qualidade; para que isso se torne
realidade sãp necessários salários dignos, tempo para estudar,
capacitação, paciência, vocação, vontade de aprender e, essencialmente,
ser aberto para as novidades dos tempos atuais.



quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Escola: instituição de sequestro



O controle dentro da sociedade é exercido pelas instituições legais (família, igrejas, escolas, hospícios, presídios...), no intuito de controlar os indivíduos através da disciplina da mente e do corpo. Muitos filósofos estudaram esses mecanismos de poder, um em especial, o francês Michel Foucault, o qual nos diz como essas engrenagens manipuladoras agem no dia a dia na vida do cidadão.
O que nos interessa, no momento, é compreender como a escola manipula os alunos a aceitarem uma sociedade excludente, autoritária e dominadora.
Desde já, afirmamos que a escola foi criada para os filhos das classes dominantes se educarem, aos filhos dos pobres, apenas uma escola que garanta o mínimo de conhecimentos, para não errar o botão que aciona as máquinas do capitalismo.
No desenvolvimento da tecnologia, as empresas foram ficando cada vez mais complexas e exigindo cada vez mais mão-de-obra especializada. As escolas profissionalizantes vieram suprir essas necessidades do capitalismo industrial do século XX.
Retomando o caminho da escola...
Desde o momento que os alunos pisam no espaço-escola, até o término das aulas, são vigiados, como também professores e funcionários. A máquina escolar foi bem projetada para manipular as mentes e modelar os corpos dos alunos e, consequentemente, enquadrá-los nas normas capitalistas, aprenderem a não questionar e sujeitarem seus corpos ao trabalho.
As escolas têm muitas semelhanças com as fábricas:

fábricas
  • apito
  • relógio de ponto
  • trabalho em série
  • disciplina
  • conteúdo de produção
  • transporte
  • almoço
escolas
  • sino
  • diário de classe
  • carteiras em fila indiana
  • disciplina
  • conteúdo programático
  • transporte escolar
  • merenda
Hoje, uma empresa que se preze, garante aos operários condições dignas de trabalho, fruto da luta dos trabalhadores ao longo da história.
As conquistas, por parte da educação, continuam. Ainda há muito chão para os educadores desbravarem. Classe desunida, só enxerga o próprio umbigo, por isso padecem de injustiças.
A escola é um micro-poder da classe dominante. Como educadores, não podemos permitir que a escola seja um espaço de manipulação, que não prepare cidadãos conscientes e participativos das decisões políticas. O que vemos a cada dia são alunos alienados, que estufam o peito dizendo que odeia política.
A escola não é uma fábrica e seus os objetivos são bem distintos. No entanto, o capitalismo transforma tudo em mercadoria, visando o lucro imediato.
Os alunos do ensino médio terminam seus estudos com um único objetivo: 'ser feliz' enquadrado dentro do projeto capitalista. Projetos pessoais que não transformam a sociedade.
Uma escola de verdade trabalha os conteúdos de forma crítica e reforça diariamente a noção de co-mu-ni-da-de. Se a escola não faz seu dever de casa, não merece ser chamada de escola, mas de fábrica.
O grande desafio do educador hoje é não permitir que o poder constituído manipule as crianças e adolescentes, tornando-os corpos dóceis e servis para o capitalismo.       

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A felicidade não existe



Como seria bom se a felicidade fosse tão abundante quanto o oxigênio que respiramos. Porém os diversos medos que nos rodeia diariamente faz tremer as bases de sustentação da nossa psique. Ninguém escapa da força de atração da infelicidade, vai o abastado com mais facilidade, pois é mais vunerável aos bens materiais e vai o menos favorecido por falta de informações filosóficas. Uma coisa é certa, os filósofos sofrem mais ( filosófo no sentido de ser-pensante) por atingirem a essência dos valores morais e éticos. Os “pobres de espírito” ficam a mercê de senso comum que não transforma a realidade, o achismo.

No passado nossos familiares viviam com pouco e as exigências materiais eram mínimas. Hoje a mídia é perversa, incita as pessoas a consumirem sem limites. Vende uma falsa ilusão : ser-feliz é consumir.
Nunca na história as pessoas estiveram tão doentes como nos tempos atuais. A nossa alma adoeceu e o coração apodreceu. Temos um exército de depressivos, ansiosos e medrosos (síndrome do pânico), e o mais preocupante, suicidas em potencial.
Quanto mais consumimos mais infelizes somos, espectros de Shopins Centers, solitários e perdidos numa multidão de anônimos. Almas penadas e sofridas, ranger de dentes, retrato dantiano da nossa realidade.
Os laboratórios farmacêuticos agradecem a 'corrida louca' por remédios antidepressivos. Os lucros a cada ano são superados um atrás do outro e cada vez mais as pessoas engrossando as filas das clínicas para doentes mentais.
A felicidade se esconde dentro de cada um, não temos mais tempo para nós mesmos e nem de encarar o outro. Como dizia o filósofo Sócrates: “ Conhece-te a ti mesmo”. A multidão cada vez mais necessita de profissionais de saúde mental para superarem seus medos. 
De acordo com o filósofo francês Luc Ferry há três tipos de medos: timidez( falar em público), fobias( medo do escuro, ficar preso em elevadores, altura...) e morte( sensação do “nunca mais”) e acrescenta um medo da sociedade atual, a ecologia(efeito estufa, secas. camada de ozônio...) . 
A felicidade não existe como um rio que corre sem parar, temos momentos de alegria, é saber usar esses lampejos de felicidade com sabedoria.
A filosofia nos ensina a viver nesse mundo cada vez mais materializado, cabe ao cidadão escolher entre o SER e o TER, os fatos tem provado que o TER não traz felicidade, resta-nos o SER e “agora José?”.
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