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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A felicidade não existe



Como seria bom se a felicidade fosse tão abundante quanto o oxigênio que respiramos. Porém os diversos medos que nos rodeia diariamente faz tremer as bases de sustentação da nossa psique. Ninguém escapa da força de atração da infelicidade, vai o abastado com mais facilidade, pois é mais vunerável aos bens materiais e vai o menos favorecido por falta de informações filosóficas. Uma coisa é certa, os filósofos sofrem mais ( filosófo no sentido de ser-pensante) por atingirem a essência dos valores morais e éticos. Os “pobres de espírito” ficam a mercê de senso comum que não transforma a realidade, o achismo.

No passado nossos familiares viviam com pouco e as exigências materiais eram mínimas. Hoje a mídia é perversa, incita as pessoas a consumirem sem limites. Vende uma falsa ilusão : ser-feliz é consumir.
Nunca na história as pessoas estiveram tão doentes como nos tempos atuais. A nossa alma adoeceu e o coração apodreceu. Temos um exército de depressivos, ansiosos e medrosos (síndrome do pânico), e o mais preocupante, suicidas em potencial.
Quanto mais consumimos mais infelizes somos, espectros de Shopins Centers, solitários e perdidos numa multidão de anônimos. Almas penadas e sofridas, ranger de dentes, retrato dantiano da nossa realidade.
Os laboratórios farmacêuticos agradecem a 'corrida louca' por remédios antidepressivos. Os lucros a cada ano são superados um atrás do outro e cada vez mais as pessoas engrossando as filas das clínicas para doentes mentais.
A felicidade se esconde dentro de cada um, não temos mais tempo para nós mesmos e nem de encarar o outro. Como dizia o filósofo Sócrates: “ Conhece-te a ti mesmo”. A multidão cada vez mais necessita de profissionais de saúde mental para superarem seus medos. 
De acordo com o filósofo francês Luc Ferry há três tipos de medos: timidez( falar em público), fobias( medo do escuro, ficar preso em elevadores, altura...) e morte( sensação do “nunca mais”) e acrescenta um medo da sociedade atual, a ecologia(efeito estufa, secas. camada de ozônio...) . 
A felicidade não existe como um rio que corre sem parar, temos momentos de alegria, é saber usar esses lampejos de felicidade com sabedoria.
A filosofia nos ensina a viver nesse mundo cada vez mais materializado, cabe ao cidadão escolher entre o SER e o TER, os fatos tem provado que o TER não traz felicidade, resta-nos o SER e “agora José?”.
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