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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Vale a pena morrer por uma causa comum? Responde, Icapuí.




Convido os cidadãos de bem a se indignarem diante da desconstrução em
curso dos valores éticos e morais. Os valores foram investidos, o

bandido-cidadão e cidadão-bandido, estratégia para enterrar os poucos

honestos como indigentes numa vala comum.

O malandro desfila nas ruas dando uma de bom-moço, cortejado e

admirado, os desocupados param para ouvi-lo nas suas contradições
discursivas e piadas sem graça.
A lei,  para alguns espertalhões, se tornou obsoleta, elaborada para
não ser cumprida. Aliás, nesse país, quem cumpre penas são os pretos e
brancos pobres. Não é ético, nem legal usar os cargos públicos para se
aproveitar das tetas do Estado, promovendo enriquecimento ilícito para
si e amigos . Essas figuras são os espertos para uma parcela da
sociedade que rotula o cidadão de otário. Um exemplo, para tornar mais
claro a nossa indignação: É correto um funcionário perceber 300h e
trabalhar apenas 200h? Muitos defendem esses acordos políticos como
normal. E o mais cômico  é essa figura pousar de gostosão e
moralizador da coisa pública. Sem alongar  no momento a conversa,
falta citar os que recebem sem pi$ar no local de trabalho. Sobre isso,
vou deixar para outra ocasião.
Uma crise de valores se instalou na sociedade, torre de babel, ninguém
se entende mais, é cada um por si e o outro que se lasque.
O bandido, meu deus! Flui nas esferas do poder com leveza e ganância,
submetendo os cidadãos a duras penas. Uma sociedade pervertida e
imoral que não cuida de seu maior patrimônio social – a comunidade e o
cidadão de bem.
Os esgotos foram canalizados para o seio da sociedade pelos maus
políticos. A podridão se tornou insuportável, é merda pura que chega
ao olfato de todos. A água fétida toma conta da cidade e seus cidadãos
embriagados não conseguem indignar-se diante de tantas injustiças
praticadas por tantos bandidos de colarinho branco que aboletam no
poder.
Os poucos cidadãos que ensaiam uma invertida contra o poder são
taxados de loucos, os mais afoitos são barrados pela voz que vem do
alto: “pega esse idiota e enterra”, paráfrase da voz: 'pega esse
otário e isola'. Os heróis, nos seus túmulos estrebucham e gritam:
valeu a pena!
Nesses tempos sombrios, os heróis estão em extinção, poucos se
renderam aos apelos do poder. Os cabeças ocas e oportunistas se
contentam com migalhas que caem da mesa de Alibaba.
Quando uma sociedade perde o VIGOR e se entrega de corpo e alma ao
TER, esta sociedade está doente, deixou de EXI$TIR.
A sociedade necessita resgatar seus valores morais e éticos. Tratar o
cidadão como cidadão,  ao bandido camaleão, o lugar que merece, o
xilindró.
Se não trilharmos pelos caminhos do bem coletivo, vamos nos aniquilar
como civilização e seremos apenas lembrados pelos visitantes
alienígenas, como uma espécie inferior que destruiu seu próprio lar
por “ouro de tolo”.

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