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sábado, 15 de novembro de 2014

A tecnologia na escola



A tecnologia mudou o modo de ser dos jovens, as relações se tornaram
impessoais, através das redes sociais e, na atual conjuntura
societária, é difícil encontrar um jovem que não tenha em mãos um
aparelho celular e cadastro nas redes sociais. É, contudo, difícil
encontrar dentro da escola um aluno com um livro paradidático em mãos...
e lendo. O que pensar? Caretice dos professores querer incutir nos
alunos o hábito da leitura? Bem, os livros podem ser baixados pela
internet, cabe ao professor incentivá-los a lê-los nas telas dos
computadores. As escolas ainda patinam na maionese, querendo entender
e acompanhar a passos de tartaruga essa geração de jovens, que tentam se
conectar à tecnologia. O que se observa são escolas cada vez mais
distantes do universo dos alunos, por não dominarem a tecnologia da
comunicação. Na sala de aula, o uso do celular é estritamente
proibido; não seria o caso de aproveitar essa tecnologia móvel para
incrementar as aulas? A vanguarda da educação conviveu apenas com
quadro, giz e apagador. Com a ebulição tecnológica foram pegos de calça
curta. Tal realidade não é coisa do passado: neste
imenso território brasileiro ainda há escolas que trabalham com esses
recursos e muitos nunca viram na vida um computador conectado à
internet. O professor, por não dominar as tecnologias, proíbe o uso
do celular em sala, é mais cômodo; aprender as tecnologias é mais
difícil. No fundo, os professores temem a tecnologia, não admitem
que os alunos saibam mais do que eles; isto é, o aluno possuir esses
conhecimentos põe em xeque a autoridade - isso na cabeça de alguns
profissionais que ainda pensam que o professor é o sabichão, o sabe-tudo. Os alunos nasceram na revolução tecnológica e vivem a maior
parte do tempo conectado às redes sociais. É óbvio que dominem o
assunto. O professor continua enterrado em sala de aula até o pescoço,
o tempo que sobra é deitar numa rede para relaxar e pensar nos desafios
que vencerão no outro dia. A escola se fechou às novidades do século
XXI. Os alunos que batem nas portas das escolas com suas
multiplicidades culturais, trazidos das suas comunidades não são
aceitos, passam por uma padronização cultural para adquirirem as
normas da classe dominante. As singularidades incomodam os gestores,
por serem diferentes da cultura escolar. Os professores precisam
reagir. É difícil, pois não resta tempo para interagir no meio do
alunado. Os desafios que essa geração nos impõe não é brinquedo. Fugir
das discussões pedagógicas, se escondendo nas casamatas do saber, é
covardia. Ser educador, nos tempos atuais, requer sacrifícios de via
sacra. No entanto, a sociedade deve cobrar dos governantes e dos
professores uma educação de qualidade; para que isso se torne
realidade sãp necessários salários dignos, tempo para estudar,
capacitação, paciência, vocação, vontade de aprender e, essencialmente,
ser aberto para as novidades dos tempos atuais.



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