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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Reforma Política apenas no discurso demagógico

A sociedade brasileira é muito contraditória: os fatos acontecem de acordo com interesses individuais, partidários e através da gula pelo poder. Seria interessante que as mudanças no Brasil se dessem dentro do processo histórico, dialeticamente. As mudanças, quando acontecem, são tímidas, lentas e capengas; por isso, as leis caducam cedo. Vale a pena exemplificar a partir da escravidão no Brasil. A Lei Áurea foi sancionada em 13 de maio de 1888, pela princesa Isabel, muitos escravocratas tinham libertados seus escravos, vez que tinha-se tornado inviável mantê-los; desse modo, muitos países há décadas já tinham libertado seus negros. Uma Lei que não contemplou o negro na sua integridade (corpo e alma); foram deixados à mercê da própria sorte. O Brasil foi o último país do continente americano a acabar com a escravidão negra. O país há séculos patina na maionese e não tem coragem de fazer uma reforma política séria. Os políticos temem perder seus privilégios, daí que a corrupção galopa veloz e os mais prejudicados são os mais pobres. É muito óbvio - quem mama não quer largar as tetas do Estado, querem se perpetuar no poder. Não acredito numa reforma política séria vinda destes atuais grupos políticos e muito menos acredito no povo que se move de acordo com as emoções, ou pelo bolso, embora passe anos na peia, preferindo vender seu voto a apostar no novo. Muito dinheiro é desviado dos cofres públicos e ninguém é punido no rigor da lei, e muito menos devolve o que foi roubado do erário. Uma coisa é certa: o Brasil ainda não quebrou porque é rico em recursos naturais. A roubalheira é histórica, vem desde o 'descobrimento'do Brasil. A própria justiça não cumpre seu papel, fica à mercê de políticos poderosos; vejam a situação de Joaquim Barbosa. Quem nomeia os homens da lei são os políticos; assim, fica complicado um Ministro da Justiça agir com liberdade. De FHC até agora, se fosse recuperado o que foi roubado e investido em causas sociais, o Brasil teria outra cara. Ora, o Brasil é um país emergente, com síndrome de gigantismo,"gigante pela própria natureza", se dá ao luxo de bancar uma copa do mundo financiada pelo Estado - é muita ousadia, pra não dizer irresponsabilidade. Agora não adianta chorar pelo leite derramado. Nós, brasileiros, queremos educação de qualidade, saúde para todos e muita paz. Isso é o que importa e nos engrandece como cidadãos. Vamos torcer pela Seleção Brasileira, mas não esquecer que esse ano de 2014 é um ano eleitoral, que não sirva de alienação para o Povo, como já serviu na copa de 70, quando o Brasil foi tricampeão do mundo. Enquanto o povão comemorava nas ruas, muitos sofriam torturas nos porões da ditadura militar.
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