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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O circo trapalhão

Era uma vez um circo diferente de todos os circos. O Circo Trapalhão era composto somente por animais. Todos tinham uma função no circo. Nas turnês por onde passava agradava a gregos e troianos, existia uma mágica do circo de encantar os espectadores. O circo blindado às críticas, sucesso para as crianças, jovens e velhos. Casa lotada, as filas se arrastavam como nem cobra pelo chão, quando enchia, os portões se fechavam e o espetáculo começava: hoje tem circo, tem sim senhor! 
O dono do circo era um hamster camarada, apresentava os números que animava a platéia, de uma apresentação para outra o público ia ao delírio.
As pulgas pulavam nos trampolins, andavam na corda bamba e atiradas de um canhão.  Saltos mortais e diziam para o público: não façam o que fazemos, somos profissionais.
Os macacos faziam a alegria da garotada com suas travessuras, no trapézio faziam a platéia gelar.
Os tambores uníssonos entoavam toques de suspense, a foca do ponto mais alto do circo mergulharia numa tina, de repente um silêncio de velório e a foca num vôo livre cai dentro da tina, ufa.
O número do hipopótamo é colocar a cabeça de um espectador dentro da boca, difícil é encontrar alguém que topasse fazer parte da apresentação, de vez em quando aparecia um corajoso ébrio que saia do número ovacionado pela platéia.
O pavão abria suas asas mostrando o colorido das penas, quando os holofotes com seus efeitos focalizavam as asas, aparecia um arco-íris e no final do arco-íris um pote de ouro.
Os tatus-bola se enrolavam feito uma bola e uma criança arremessava a bola, se fosse certeira derrubaria umas garrafas coloridas, as crianças competiam entre si no boliche, cada garrafa derrubada valia um picolé. Os pais não acreditavam de ver seus filhos participando do jogo e acertando as garrafas pet.
A anta pulava em cima de uma tábua e arremessava um barril que ao cair no chão se espedaçava, esparramando no chão bombons de chocolate onde as crianças faziam a festa.
O elefante punha-se de pé com apenas duas patas, sentava-se num tamborete e para roubar assovios de quero mais, ficava pra frente com as duas patas trocando de pernas momentaneamente.
Os leões, o rei dos animais, com seus rugidos faziam a platéia ficar de cabelo em pé de medo, menos os carecas. Os leões entravam e saiam dos arcos em chamas sem precisar de estalo de chicotes. Às vezes a juba de um deles chamuscava, mas o elefante-bombeiro do circo jogava jatos de água para apagar o incidente.
Os coelhos os mágicos do circo, entravam na cartola e aparecia no meio da platéia, o público ficava de queixo caído sem entender como aquilo era possível.
O gato mostrava sua astúcia de como pegar um rato suculento para comer, às vezes o hamster ficava com um sinalizador com medo de não ser confundido com um rato.
Os cavalos e as éguas enfileirados pulavam os obstáculos e numa simetria dançava valsa a moda antiga.
O touro demonstrava sua perícia de abater o toureiro-cão que acenava com uma bandeira vermelha, o cão sempre levava a pior. Várias costelas fraturadas pelas acrobacias mal sucedidas, mas faz parte do ofício.
E todo circo que se preze, não pode faltar os palhaços, no caso os golfinhos com suas acrobacias, mergulhavam no fundo e saiam da água feito um foguete, alcançando uma altura espetacular, trazendo consigo sardinhas fresquinhas, expostas no alto, roubavam do público palmas demoradas, com suas nadadeiras batiam palmas junto com o público. 
A coruja pela sua sabedoria tinha que fechar o espetáculo, jogar para cima o livro mágico de estórias infantis, se o livro caísse aberto à magia do circo continuava se caísse fechado o espetáculo terminava. A platéia numa torcida única gritava: NÃO FECHA..., a magia do circo continuava.
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