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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Análise política dos vice-prefeitos de Icapuí - 2011



As eleições em Icapuí sempre escolheram seus vices como estratégia política, aquela idéia de somar votos. Algumas Comunidades de Icapuí sempre foram focadas pela importância eleitoral, no caso em questão, Redonda, Ibicuitaba, Mutamba e o Centro. Nessas eleições não fugiram a regra geral, vejamos: O PT escolheu Vicente de Paula Braga, da Redonda. Essa escolha não é alienatória, é por questão estratégica, a importância que tem Redonda nas decisões políticas do Município. Marcos Rebouças do PTN escolheu Cleriston da Paz Bezerra, a mesma tática do PT. O PMDB na pessoa de Lacerda Filho escolheu um nome fugindo um pouco do tradicional, daqui a pouco vamos nos aprofundar e mergulhar nas possibilidades de cada vice nesses cenários que vou discorrer.
Diria que no Brasil os vices servem mais como figura decorativa ou de prontidão para uma eventual fatalidade. Depois de eleitos não possuem aquele poder de decisão, até porque a Constituição Federal os impede de tomarem decisões a que venha contrariar os interesses do Presidente da República. No nosso Município também tenho acompanhado que nos últimos tempos os vices não participaram de maneira efetiva, até romperam por questões políticas.
Vicente de Paula Braga foi eleito vereador com 596 votos. Na Redonda tirou 383 votos e os 213 votos vieram de outras Comunidades, dando ênfase a Peroba, Ponta Grossa e Retiro Grande.
Cleriston sufragou 308 votos no geral e na sua Comunidade de Redonda tirou 198 votos, o resto 110 votos veio de outras Comunidades.
Como o nome do irmão Betinho é nome atípico, isto é, não foi escolhido da Redonda, porém tem seu peso político, por trás dele tem a indicação do irmão Edilson Cirilo que é um peso político a seu favor. Tem os jovens da sua Igreja que o apóiam, pois é uma liderança no meio dos jovens evangélicos e mora no Centro de Icapuí. Não o conheço bem e não sei se o mesmo possui o gingado político que todo vice deve ter para garantir a vitória na eleição. Vamos aguardar os fatos, pois como já disse, é um caso atípico dentro da minha visão política.
Apressadamente vendo (leitores) os votos de Vicente de Paula Braga, pode se tirar uma conclusão apressada em relação à votação sua na Redonda. Vicente esse tempo todo não se firmou como liderança política na Redonda, por trás dele Kamundo o maestro com sua batuta comanda o espetáculo eleitoral. Diferentemente do atual Prefeito Cadá que se firmou como político local e desbancou os antigos caciques da Redonda, chegando a galgar o Executivo. Em minha opinião falta ao companheiro vontade política e está lá como representante da família para não perder o espaço político na cidade de Icapuí. Passou pela Câmara como Presidente numa gestão tímida. Heverton marcou a sua gestão com a construção da Câmara Municipal, iniciativa que poucos tiveram ao passar pelo Paço Municipal como presidente. Algumas lideranças ligadas a Kamundo debandaram da sua influência, no caso o professor Carlinhos, Maurício de Dona Maria de Mauro e tantos outros. Toda conjuntura política muda dialeticamente, pode ser que Vicente de Paula melhore sua performance, conservando seu eleitorado, aumentando seus votos para seu candidato a prefeito ou caindo em desgraça eleitoral.
Quanto ao Cleriston da Paz é um jovem em ascensão, professor da escola Gabriel, responde aos anseios dessa juventude faminta por cultura e lazer. A sua votação para mim foi muito expressiva, disputando pela primeira vez e com candidatos de peso da própria Comunidade e outros que vieram pedir votos, me parece que o companheiro foi bem votado. Rompeu com o PT, não sei se isso vá interferir nos seus votos (?) pra mais ou para menos. Ao seu lado tem o candidato a prefeito Marcos Rebouças que cresceu muito na Comunidade de Redonda. Pode ser que a parceria der certa e venham a tirar uma votação expressiva na Comunidade.
Gostaria que meus leitores compreendessem minhas idéias e as respeitassem, não escrevo para agradar A ou B, pode ser que em alguns momentos tenha pecado pela emoção, quem escreve não é um robô, estou sujeito a errar (emoções), porém tenho a coragem e vontade de ousar e a Constituição federal me dá o Direito da liberdade de expressão – “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”.


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