O tempo vai
passando e as coisas continuam do mesmo jeito, talvez pior. As Instituições que
deveriam defender o Cidadão, não cumpre esse papel, como são feitas por pessoas,
acaba se degenerando em nome do poder material.
A família já
foi um referencial no passado, educava os filhos dentro daquela moralidade
tradicional, mas servia, pois aprimorava o caráter do indivíduo para conviver
em sociedade. Havia um respeito dos filhos com os pais e dos pais com os
filhos. Hoje a família esfacelou, perdeu-se o respeito dos membros da família.
Dentro do mesmo teto “con-vivem” pessoas estranhas que falam línguas diferentes.
A escola por
mais tradicional que fosse dava respostas para a sociedade, os alunos aprendiam
dentro da lógica enciclopedista. A escola tinha regras e duras, professor era
respeitado, tantos pelos alunos, pais e sociedade. Não havia essa
marginalização dentro das escolas como presenciamos hoje, uma falta de respeito
dos alunos por seus mestres. Por mais que a escola fosse autoritária, porém
dava respostas de positividade para a sociedade.
A religião
católica agregava os jovens em torno dela. O catecismo de perguntas e respostas
que as crianças eram obrigadas a decorar servia para orientar dentro da moral
cristã. As missas dominicais os jovens
lotavam as igrejas e participavam do culto. Hoje só os mais velhos participam,
com raras exceções de jovens que nos moldes da formação das famílias
tradicionais que educaram seus filhos a
participarem dos momentos litúrgicos. A grande maioria curte a novela “salve
Jorge”, ou se distraem no face, estudar que é bom só em dias de provas.
A política
partidária nunca foi séria, no passado pelo menos os que estudavam sabiam
diferenciar o joio do trigo e tinham até uma paixão de participar da vida
política. Vale salientar que a corrupção sempre existiu na política, até com
mais intensidade, só que não chegava ao Cidadão porque não tínhamos uma
imprensa investigativa como temos hoje, por mais sacana que seja as nossas
redes sociais, sabemos dos escândalos políticos e financeiros dos nossos “representantes” através dessa mídia perversa.
Os rombos ao erário público são
vergonhosos e tudo termina em pizza. Diante desse quadro nefasto os jovens
detestam política, tem nojo, não querem falar, se omitem de participar da vida
pública.
Os cidadãos
ficam reféns desses abutres que estão na política porque encontraram nela um
meio de vida mais fácil de promover economicamente.
A sociedade
corrompida pelas drogas, violência, pobreza, miséria, prostituição, tráfego de
mulheres e crianças, favelamento urbano, fome, seca..., se fossem enumerar as mazelas
da sociedade brasileira não seria um artigo, mas uma enciclopédia de criminologia
social.
Diante dessa
sociedade doentia o Cidadão perde a esperança, olha de um lado, do outro, e não
ver luzes no final do túnel, o que fazer? Entregar os pontos não é a solução,
acreditar por mais difícil que seja, acreditar com esperança e participação
política, SER diferente do resto indiferente.
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