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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Educação, o pão nosso de cada dia

O tempo vai destruindo a matéria-corpo humano, diante desse espaço-tempo, o educador vai amadurecendo diante dos fatos ligados à educação. Os enólogos falam que quanto mais velho o vinho, em barris de carvalho, melhor a qualidade do vinho. Talvez essa regrinha básica não se aplique aos professores, pois no final de carreira a grande maioria está estropiado pelo trabalho de sala de aula. Quanto aos educadores por serem feitos de um metal mais resistentes às intempéries do tempo, são esperançosos que a educação no Brasil um dia vai possuir o devido respeito. O que se observa é “os falsos profetas da educação” no Brasil pregando falsas fórmulas para a educação, como se resolvesse no passe de mágica. Aliás, sempre falo que educação entende quem a vivencia no dia a dia. É muito cômodo falar de educação quando não sua camisa de professor, nem veste a camisa número 10, ficam no bando dando uma de sabido. Os que estão no banco de reserva pregam que a educação de qualidade será alcançada mais tempo do aluno na sala de aula, é balela, uma aula bem dada vale mais do que horas de sala de aula. Por exemplo, uma aula de campo onde o professor de história leva seus alunos para um sítio arqueológico, no caso de Apodi-Rn, é uma aula inesquecível, o aluno vivencia in loco a experiência dos nossos ancestrais que povoaram o nosso continente. No passado não muito distante os alunos aprendiam nas horas normais, e o resto da aprendizagem acontecia em casa. Havia uma consciência que estudar garantia o futuro, hoje falta essa vontade dos alunos estudarem, pois as facilidades são inúmeras e isso tem acomodado os alunos. Progressão automática é um absurdo, o aluno passa o ano todo brincando e no final é aprovado. Vale ressaltar que a educação tradicional primava apenas pelos conhecimentos e excludente, porém nem tudo da educação tradicional era ruim. Nos dias atuais os conhecimentos são mínimos, sem criticidade, não existe uma interação entre conhecimentos e realidade. Outros estudiosos da educação apontam salário do professor como causa da má qualidade da educação, e não é bem assim os fatos, melhorar salário de professor sem compromisso é jogar pérolas aos porcos, é preciso ter amor pelo que faz, uma regra básica para qualquer profissão. Muita gente opina sem conhecer os problemas da educação, qualquer uma posta de professor sem conhecer a didática, vão para a sala de aula na maior cara de pau. O que vai transformar a educação são as prioridades locadas no lugar certo, temos que chegar a raiz dos problemas da educação, acabar com experimentos na educação, os alunos não são ratos de laboratório. Apenas uma lei melhoraria a educação, sem muita demagogia, obrigar os políticos a colocarem seus filhos na escola pública, em poucos anos veríamos a revolução na educação. Os políticos querem ganhar dos cofres públicos, mas não querem apostar na educação pública colocando seus filhos na mesma, porque sabem que a educação pública é órfão de pai e mãe. A elite brasileira não tem interesse por uma educação de qualidade, seus filhos estão na escola particular, por que se preocupar com a educação do povo carente? Na visão dos técnicos da elite basta garantir aos filhos dos trabalhadores uma educação básica, profissionalizante. A educação no Brasil tem chegado aos mais carentes, no entanto, sem qualidade, falta criticidade. Alunos terminando o ensino médio afirmar que só vota em quem der alguma coisa é muito triste para o professor e educador. Dói na alma do educador e o faz se questionar meu deus o que faço aqui? Por isso muitos desistem da profissão. Como os educadores são feitos de um metal mais leve e resistente, superam essas intempéries do dia a dia da educação.
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