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terça-feira, 2 de abril de 2013

A banalização da Violência no Brasil

Nestes tempos sombrios o Cidadão brasileiro tem assistido espetáculos de violência ao vivo. Às câmeras de segurança tem registrados crimes e os meios televisivos transmitem essas imagens sem respeitar os horários dedicados ao público infantil. Imagens pesadas que repitam sucessivamente e o apresentador faz a festa em cima da carne seca, atrás da audiência midiática. As cenas têm chegado aos lares brasileiros cheirando a sangue, essas cenas tem banalizado a violência numa lavagem cerebral visual. As pessoas perdem suas vidas por questões banais, uma briga de transito chega aos extremos, como poderia se resolver no diálogo. Saca a arma e atira, tirando a vida de um pai de família na frente dos filhos da vítima. 
 Os apresentadores sensacionalistas passam semanas batendo na mesma tecla, até cair no esquecimento da população. Muitos crimes chocantes saíram de cena, quem fala mais no Caso da freira Dorothy Stang, Ives Ota, Celso Daniel, Liana Friedenbach, Caso Bruno, Tim Lopes, Caso Realengo, Maníaco do Parque, Caso Viúva Negra, Caso Suzane, Mércia Nakashima, Caso Chico Mendes, Caso Lindomar, Serial Killer de Passo Fundo, Ônibus 174, Caso Daniela Perez, Isabella Nardoni e agora nesses dias a mídia tem priorizado o Caso da Manicure que matou a criança asfixiada no quarto de hotel. O Cidadão se torna inerte diante de tanta violência, vendo as coisas de maneira natural. Vivemos num clima de insegurança, saímos de casa e não temos a certeza de voltar para casa. Tantos crimes poderiam ser evitados, mas a impunidade no Brasil é tamanha, que cometer crimes é normal, pois apostam na “justiça cega”. 
Os simples mortais ficam atônitos, imaginando que o Brasil não tem jeito, ficam reféns do medo ou se armam na ilusão de estarem se protegendo. 
A sociedade brasileira tem jeito, precisamos diminuir a desigualdade social, combater a corrupção, a impunidade, eleger políticos sérios que tenham compromisso com o povo. O Brasil não é um beco sem saída, precisamos como Cidadãos participar das decisões políticas, punir os culpados pelos crimes de maneira exemplar, investimento na educação, uma mídia que prime pela ética. Não tem sentido um presidiário custar ao ano mais que um aluno das escolas públicas, enquanto enveredarmos por esses caminhos, continuará convivendo com tanta violência, cabe ao cidadão escolher entre o bandido e o cidadão.
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3 comentários:

  1. O CAOS é deflagrado primeiramente na cabeça do indivíduo, levando o mesmo a inversão de valores. Depois de instalado, esse status quo emerge em forma de fobias, ódio, desamor e diversas formas de desrespeito e violência. As instituições, que funcionam como fachada, elas são as maiores fomentadoras do cenário atual brasileiro. Instituições omissas, pervertidas, hipócritas e sedentas pela calamidade humana. Seu principal objetivo é se favorecer do CAOS, obtendo mais poder, dinheiro e controle da mente dos ignorantes... É lamentável.

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  2. infelizmente a desigualdade social não começa nas grandes cidades e sim em rincões distantes do país ,o processo migratório acaba por gerar a superpopulação nas capitais e arredores e ai começo o processo de degeneração social ,caso esse elo secular não for rompido estaremos sempre com os mesmos problemas ,e isso só será feito com a melhoria da economia e justiça social em todos os estados e municipios carentes e abandonados pela irresponsabilidade pública ,transferir a pobreza de um lugar para outro será sempre desastroso socialmente ,mesmo que haja caso a parte em um país onde os direitos e deveres constitucionais não são respeitados é sim um beco sem saída e sobretudo porque não temos em quem confiar politicamente ,é preciso se criar novas lideranças e um controle da sociedade civil sobre a coisa pública e os meios de comunicação ,sem isso nada mudará ,e é sempre bom lembrar que crime é algo inerente mais ao individuo do que ao meio ,caso não fosse não existiria em classes mais abastadas ,embora em menor quantidade ,mas isso é uma questão numérica ,já que a maioria da população é desfavorecida economicamente e culturalmente e em tese mais propensa ao crime pelas más condições de vida .

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