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quarta-feira, 8 de maio de 2013

No Brasil a violência mata mais que uma guerra civil



Houve uma época que o cidadão tinha orgulho em falar: o Brasil é abençoado, não tem guerras, terremotos... Hoje vivenciamos atrocidades jamais imaginada que seria praticada por  brasileiro, “homem bom”. Esses acontecimentos violentos nos questionam: o que estar acontecendo com esse “homem bom”, que da noite para o dia comete tantos crimes(  ): Assaltos, sequestros, assassinatos, guerra entre quadrilhas, corrupção policial, morosidade e corrupção no judiciário, crimes passionais e contra o patrimônio...
O cidadão de bem fica nesse fogo cruzado, atônico, perplexo, refém do sistema...
O Estado brasileiro fracassou ontem e hoje, não consegue reprimir a violência com medidas coercitivas. Não adianta construir presídios, adotar pena de morte, diminuir a maioridade, são medidas paliativas, maneira de mascarar a realidade. A máquina que cria a marginalidade trabalha a todo vapor. No filme “Tempos modernos” de Charles Chaplin, na cena que o operário é engolido pela máquina, mostra como os cidadãos são engolidos pelo sistema.
Todos os dias os noticiários divulgam essas atrocidades, e, ultimamente tem mostrado crimes que só se via em filmes de suspense. Os apresentadores de TV fazem a festa com falsa moral, transparecendo para o telespectador que estão preocupados com os fatos, no caso o IBOPE, para garantir seus empregos.
Por incrível que pareça nas grandes capitais às carnificinas correm frouxa, os bandidos desafiam a lei como nos velhos tempos da conquista do novo mundo.
O cidadão sai de casa para trabalhar e não tem a certeza que voltará para casa. Além de enfrentar uma jornada de trabalho, um transito caótico, transporte desconfortável e uma segurança que não garante a idoneidade física do cidadão.
Tantos e tantos impostos que o cidadão paga e, no entanto o Estado não garante a integridade física do trabalhador.
Anos e anos de promessas de palanque, dizem socando o ar que vão garantir mais segurança e, no entanto mais cidadãos morrem cumprindo seu dever de pai de família e de cidadão. Nossa segurança literalmente falida, policiais despreparados que atiram para matar o cidadão indefeso.
Perseguições a céu aberto pondo em risco o cidadão, quem já se viu atirar alienatoriamente por via aérea em bandidos, ameaçando inocentes, uma boa polícia age sem dar um tiro, só pega o bandido por meios tecnológicos.
A nossa polícia é muito despreparada, tanto a militar como a civil, é só observar as panças dos policiais que não são capazes de correr 100m. precisamos de uma polícia única, sem diferenças, seja salarial ou de capacitação. A polícia federal altamente preparada e as outras à mercê do Estado.
As causas do descaso da violência não são novidades, urbanização rápida e acelerada, tráfico de drogas, acesso a armas e ao álcool, má distribuição de renda, estagnação da economia, parcos investimentos na educação...
Um país tão rico e ao mesmo tempo pobre socialmente, temos soluções para combater o crime organizado e individual, no entanto os setores responsáveis não estão preocupados com segurança popular, moram em casamatas bem fortificadas, o povo que se lasque.  
Os simples mortais rezam para que seus santos protejam o cidadão no caminho do trabalho. Enquanto oram a máquina mortífera do Estado continuará matando, mostrando ao cidadão uma falsa ilusão que tudo se resolverá num passe de mágica.
‘Quantas mortes ainda serão necessárias para que se saiba que já se matou demais”.



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