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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A Verdadeira Esperança


Se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela.

-- Albert Einstein
Os miseráveis não têm outro Remédio a não ser a esperança.
-- William Shakespeare

O que seria dos pobres se não fosse a Esperança?  É o que acalenta os miseráveis a viverem nesse torrão de terra. As religiões perceberam essa fraqueza dos pobres, e há muito tempo alimenta com falsas esperanças, de dias melhores, de um cantinho no céu, que no ano vindouro a situação vai melhorar...
Mantém o povão nas rédeas da dominação e exploração, tudo para manter a ordem vigente econômica, sem sobressaltos que possam ameaçar o poder dos poderosos.
A ideologia anestesia o povo dando falsas esperanças. A mídia joga a pólvora e risca o fósforo e deixa o circo pegar fogo, os poucos sobreviventes são perseguidos e isolados do processo político para não questionar a classe dominante. Muitos intelectuais imbecis defendem o fim do marxismo, o fim das classes sociais. Nunca Karl Marx teve tão vivo como agora, diante dessa globalização que vivenciamos agora no século XXI.
O tempo corre livre, essa didática de fatiar o tempo em anos, meses, dias..., invenção humana para se ter o controle do tempo, melhor para planejar as artimanhas dos detentores do poder.
A história também foi dividida didaticamente para melhor se compreender os fatos históricos. O marxismo fatiou a história economicamente, pecaram quando absolutiza os fatos exclusivamente econômico; hoje com os avanços científicos e tecnológicos sabemos que inúmeros fatores escravizam homens e mulheres: o fanatismo ideológico, o fanatismo religioso, o fanatismo econômico, o fanatismo cultural, o fanatismo tecnológico, o fanatismo individual...  
Quando a Esperança não alcança os objetivos propostos se usa a força para calar o povo e mantê-los nas rédeas. A história nos ensina o uso da coerção e da persuasão para dominar os povos.
 Na idade Antiga O faraó dominava o povo com a religião, construir obras faraônicas não era moleza, tudo alimentado na esperança do paraíso junto do faraó. Na Roma antiga o domínio se dava através da força militar.
Na idade média a igreja era a grande detentora do poder, a grande senhora feudal, para manter o povo servil usava a religião para manter o controle. A esperança de ganhar o paraíso se  mantivesse servil aos grandes senhores feudais, quando a religião deixou de ser o anestésico para os intelectuais, criaram a “santa inquisição” para calar os críticos da religião católica.
João Gutenberg o inventou da imprensa na idade moderna, com essa invenção provocou uma revolução cultural, científica, a levar para o povo a os conhecimentos impressos, antes privilégios da igreja e dos mais ricos. Vale ressaltar a impressão da Bíblia que se popularizou nas camadas letradas, proporcionando sua leitura e críticas que nos olhos da igreja servia apenas de controle social.
Na contemporaneidade a Esperança é vendida através de vários mecanismos de dominação, hoje o consumismo exacerbado é o caminho para se alcançar uma falsa esperança de paraíso.
Os ensinamentos “bíblicos” do capitalismo são direcionados pelos comerciais através dos meios de comunicação de massa. As felicidades são adquiridas através do consumo. Os paraísos terrestres, ou seja, shoppings Center, as chaves do céu são cartões de crédito, quanto mais se gastam mais infelizes se tornam, as indústrias farmacêuticas agradecem o consumo de remédios psicotrópicos.   
As trombetas anunciam a chegada de 2013, a esperança de muito dinheiro no bolso, mas uma vez seremos iludidos com essa esperança capitalista que para sermos felizes temos que possuir muitos bens materiais.
A educação é o caminho da libertação como foi na idade moderna com a invenção da imprensa. Porém esperar que essa esperança virá dos céus ou da elite econômica é mais um engano nosso. A verdadeira Esperança chegará quando nos unirmos politicamente e lutar por uma sociedade mais justa e igualitária, sem a nossa participação política e nossa interferência nunca alcançaremos a esperança tão almejada pelos mortais nessa terra que estamos apenas de passagem


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