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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O professor, o educador, o técnico e o político na escola pública



Toda profissão exige um mínimo de respeito para quem abrace a determinada profissão. A ética perpassa todas as profissões, sem a ética seria uma anarquia, mas poucos levam a sério os juramentos acadêmicos.  No entanto a educação é uma das profissões mais esculhambada, qualquer um assume uma sala de aula e posa de professor.
Os “biqueiros”, ou seja, os que têm a educação como bico, que não são poucos: advogados, enfermeiros, médicos, políticos, enfim, são tantos que fica difícil de enumerar todas as profissões nesse pequeno espaço literário. Nunca vi um professor assumir a profissão de médico, por quê? A profissão de médico é regulamentada e exige o registro do CRM.  No entanto a educação é minada com todo tipo de profissional e mercenário, alimentando vaidades pessoais, esquema de assédio sexual, complemento de renda e passatempo.
No conteúdo esses profissionais pode até dar conta do recado, o médico na área de biologia na parte de anatomia impressiona em sala, verdadeiro show pirotécnico, no entanto na didática se perdem, pois só o professor é conhecedor desses caminhos que ajuda o aluno a chegar aos conhecimentos propostos didaticamente.
Como toda profissão a de professor precisa ser regulamentada, só ensinar quem tem um registro federal, se outros profissionais desejam lecionar precisa estudar didática. Por isso estamos muito longe de garantir uma educação de qualidade para nossos alunos.
Na escola todo mundo é bem vindo, seja amigo do rei e estais empregados. Muitas vezes aquela pessoa não tem nada ver com aquilo que faz, no entanto está lá porque foi apontado pelo prefeito ou vereador.  Vejamos os fatos, o gestor na minha visão pedagógica precisa ser um educador, entender aquilo que faz, no entanto pertence a um partido político, o cargo na educação foi negociado e assume sem entender bulhufas daquilo que faz, pode entender de tudo menos de educação. É se perguntar como a educação pode ir pra frente com esses tratamentos com choque elétrico?
Um técnico na área de educação é bem vindo, mas técnicos de outras áreas que estão ali só pra ganhar, convenhamos, é muito falta de respeito com o cidadão. Na educação profissionais políticos recheiam a Secretaria de Educação, não entende nada de educação, só por indicação política se mantém no cargo, tirando a oportunidade de um educador que gostaria de desenvolver um projeto e não consegue fazer porque a Secretaria estar loteada por políticos e “cartãozeiros” (aqueles que não comparecem ao local de trabalho, mas recebem os proventos).  
Sempre digo e repito, a educação tem que passar por uma revolução, só medidas paliativas e reformas não garante uma educação de qualidade.
Por isso muitos educadores abandonam a educação e vão trabalhar em outros setores que não seja a educação. O grande perdedor desse êxodo são os alunos que perdem ótimos profissionais, decepcionados com a profissão de professor.
  

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Um comentário:

  1. PORFESSOR Pinto,

    Lamento o infeliz enfoque que você deu para a qualidade da educação em nosso país. Culpar os demais profissionais que muitas vezes, de forma brilhante, exercem a atividade do magistério é querer tapar o sol com uma peneira para tentar esconder a ineficiência das escolas de formação de professores, como também o baixo nível de conhecimento de muitos desses profissionais do ensino.
    Será que um médico não tem conhecimento para dar uma aula de Ciências? Um engenheiro dar uma aula de Matemática ou um advogado orientar sobre como um aluno fazer uma redação? Será que a ¨DIDÁTICA¨ realmente só é aprendida nos bancos das escolas de Pedagogia e Licenciatura?
    Me parece que o seu espírito de corporativismo está muito ativo tal qual os jornalistas que acham que só deve escrever em jornais e revistas quem tem o Curso Superior de Jornalismo. O erro não está na profissão de quem ensina e tem competência e sim em quem tem diploma de professor e não tem competência para ensinar.
    Tenho dito.

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