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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Sim as reuniões, mas produtivas e pedagógicas

 
Uma coisa chata de participar são aquelas reuniões intermináveis, sem objetividade, que no final não se chega a um denominador comum. Pior ainda são as reuniões nos finais de semana no mesmo ambiente de trabalho que agrega todo tipo de gente: o revoltado, o puxa-saco, o puxador de tapete, o tímido, o humorista, o tagarela e o workaholic. As reuniões são importantes quando se planeja a priori, os membros participam e no final alcança os objetivos propostos.
 
A técnica de se fazer reunião nos moldes atuais foi criada pelo norte-americano Alex Osborn que passou 20 anos estudando os mecanismos de trabalho e em 1953 publicou o livro “Applied Imagination” onde apresentou o termo brainstorming e o conceito de reunião livre, onde todo mundo pode falar. O termo inglês brainstorming significa literalmente tempestade cerebral, ou tempestade de idéias, muito em voga nos dias atuais.

Na escola as reuniões tem se tornado uma chatice, pois o humorista, o tagarela, o revoltado... Toma a reunião para fazer graças e os pontos importantes não são discutidos. Muitas vezes questões polêmicas são postas para votação e na prática essas decisões não são acatadas, pois os poderosos não acatam as resoluções do grupo.

O tímido nessas reuniões de grupo é um sofredor, muitas vezes tem boas idéias, mas fica de boca fechada, quando fala se enrola não se fazendo entender, e motivo de chacota do grupo que não ajuda.
Não podemos de repente acabar com as reuniões, porém podemos mudar a forma de se fazer essas reuniões tornando-as mais prazerosas, onde todos possam falar com objetividade e chegando aos objetivos propostos da pauta inicial. Não é legal o professor passar a semana toda na escola e no final de semana ter que ir a escola, poderia se criar outro ambiente de reuniões que juntasse a reunião com momentos de lazer, ambiente descontraído, acolhedor e de paz.

As reuniões são tão “chocas” que o participante não agüenta ficar sentado até o final, sai e entra constantemente, cochila, faz outra coisa durante a reunião, liga o celular, atende, ouve músicas durante a reunião,  tudo ali é muito cansativo, é se questionar o que valeu numa reunião dessas que todo mundo olha para o relógio pedindo a Deus que termine logo?

Porém a burocracia pede essas reuniões, para muita gente excesso de reuniões é sinal de atividades dinamizadoras, passa à lista de freqüência, quem não veio leva falta e é posto na berlinda, pelos menos os críticos, os puxa-sacos sempre a direção justifica a sua ausência.

A educação necessita de uma revolução em todos os setores educacionais, não podemos continuar copiando e colando as velhas fórmulas educacionais. O momento de mudanças é agora, se não fizermos estaremos perdendo mais uma vez o bonde da história.




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