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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Não sou PT, sou povo, quero Lula de novo

Nesse ano (2018) teremos eleições para diversos cargos eletivos. Pelo andar da carruagem o ex-presidente Lula não será candidato a presidente. A elite vai encontrar artífices para prendê-lo. Na visão da elite Lula solto oferece perigo para os planos dos grupos econômicos que estão à espreita de continuar metendo a mão nas riquezas do Brasil. Essas atitudes de alijar do pleito nomes “apequena” a nossa sofrida democracia.
Pelas pesquisas do Datafolha o ex-presidente Lula vence em todos os cenários propostos pela pesquisa. A elite retrógada tem se debruçado de afastar Lula do páreo eleitoral, e tudo indica que conseguiram mais uma vez dar o golpe na democracia. Apesar dos tropeços do PT e do próprio Lula, não podemos negar que os pobres tiveram vez e voz pela primeira vez na história.

As nossas elites carcomidas não suportam de verem o povo independente, de cabeça erguida e sonhando. Vale ressaltar que nossa elite tem raízes escravocratas. As elites foram criadas na Casa Grande e o povo na senzala (visão de Gilberto Freire), longe do povo, sombreados pelo poder dominante e mamando nas tetas do Estado.
O Cidadão folear os livros de história do Brasil vai entender que os fatos históricos se repetem hoje com novos personagens no cenário político. Os bons políticos são isolados da política pela mídia. E os maus apadrinhados pela grande mídia ascendem ao poder vindo do nada. A eleição de Collor de Mello é um exemplo cabal como o poder da Rede Globo ultrapassa os limites da sensatez.

A história do Brasil mostra para o cidadão como as elites se mexem no tabuleiro para conseguir o poder quando ameaçadas. Jânio Quadros foi eleito com uma votação estupenda para presidente, do nada renunciou. O vice “Jango” assume. O novo presidente não era confiável das elites e ainda por cima tido como amigo do comunismo. Para conter os poderes de Jango criaram o parlamentarismo. O parlamentarismo não se sustentou e o presidencialismo retornou. As elites abaladas pelas propostas de Jango tramaram um golpe de estado com os militares e forças mais conservadoras do país. Jango foi deposto e partiu para o exílio. Os anos de ditadura no Brasil dispensam no momento comentários.
Agora, vejo isso de novo no Brasil, na democracia dita sólida. Parece que as lições do passado não foram suficientes para entender que com a democracia não se brinca. O risco de eleger um oportunista como Bolsonaro é real. A história nos ensina que toda vez que o povo fica desperançoso com os políticos corremos o risco de colocar no poder um louco, no caso de Hitler na Alemanha nazista.

O problemas dos nomes éticos para a política é de não serem ouvidos, acreditados pela população, que tanta porrada não acreditam mais em ninguém. É aí que mora o perigo. O povo achar que todo político é corrupto.

O povão pela baixa escolaridade e pela dependência econômica não percebe o jogo político das classes dominantes. Necessitamos de uma educação crítica nos moldes do pensamento de educador Paulo Freire.

Assim perpassa 500 anos de história e pela primeira vez na era Lula-Dilma o povo foi senhor da sua história. Não nego a roubalheira de figurões do PT que foram cooptados pelo poder financeiro. No entanto, não podemos negar que houve um trabalho social de envergadura que estar sendo destruído pelo Temer.

No passado os grandes impérios invadiam militarmente outras nações em busca de riquezas. Hoje a sistemática de dominação é outra, é mais sutil e menos dispendiosa. É melhor cooptar políticos corruptos do Brasil e apertar as mãos de agentes da “justiça” desonestos em encontros sociais para eliminar os opositores do capital internacional de olho nas nossas riquezas (pré-sal, água potável, minérios estratégicos...). Usando essa tática é mais fácil se apoderar das nossas riquezas sem disparar um tiro, por isso temem um presidente eleito com viés nacionalista e desenvolvimentista (sustentável).
A sorte foi lançada (2018), cabe ao cidadão separar o joio do trigo. 


Professor: Wellington Pinto.
Depois de um tempo sem escrever, voltei a ativa.
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