Nesse ano (2018) teremos
eleições para diversos cargos eletivos. Pelo andar da carruagem o ex-presidente
Lula não será candidato a presidente. A elite vai encontrar artífices para
prendê-lo. Na visão da elite Lula solto oferece perigo para os planos dos grupos
econômicos que estão à espreita de continuar metendo a mão nas riquezas do
Brasil. Essas atitudes de alijar do pleito nomes “apequena” a nossa sofrida
democracia.
Pelas pesquisas do Datafolha o
ex-presidente Lula vence em todos os cenários propostos pela pesquisa. A elite
retrógada tem se debruçado de afastar Lula do páreo eleitoral, e tudo indica
que conseguiram mais uma vez dar o golpe na democracia. Apesar dos tropeços do
PT e do próprio Lula, não podemos negar que os pobres tiveram vez e voz pela primeira
vez na história.
As nossas elites carcomidas
não suportam de verem o povo independente, de cabeça erguida e sonhando. Vale
ressaltar que nossa elite tem raízes escravocratas. As elites foram criadas na
Casa Grande e o povo na senzala (visão de Gilberto Freire), longe do povo,
sombreados pelo poder dominante e mamando nas tetas do Estado.
O Cidadão folear os livros de
história do Brasil vai entender que os fatos históricos se repetem hoje com
novos personagens no cenário político. Os bons políticos são isolados da
política pela mídia. E os maus apadrinhados pela grande mídia ascendem ao poder
vindo do nada. A eleição de Collor de Mello é um exemplo cabal como o poder da Rede
Globo ultrapassa os limites da sensatez.
A história do Brasil mostra
para o cidadão como as elites se mexem no tabuleiro para conseguir o poder
quando ameaçadas. Jânio Quadros foi eleito com uma votação estupenda para
presidente, do nada renunciou. O vice “Jango” assume. O novo presidente não era
confiável das elites e ainda por cima tido como amigo do comunismo. Para conter
os poderes de Jango criaram o parlamentarismo. O parlamentarismo não se
sustentou e o presidencialismo retornou. As elites abaladas pelas propostas de
Jango tramaram um golpe de estado com os militares e forças mais conservadoras
do país. Jango foi deposto e partiu para o exílio. Os anos de ditadura no
Brasil dispensam no momento comentários.
Agora, vejo isso de novo no
Brasil, na democracia dita sólida. Parece que as lições do passado não foram
suficientes para entender que com a democracia não se brinca. O risco de eleger
um oportunista como Bolsonaro é real. A história nos ensina que toda vez que o
povo fica desperançoso com os políticos corremos o risco de colocar no poder um
louco, no caso de Hitler na Alemanha nazista.
O problemas dos nomes éticos
para a política é de não serem ouvidos, acreditados pela população, que tanta
porrada não acreditam mais em ninguém. É aí que mora o perigo. O povo achar que
todo político é corrupto.
O povão pela baixa escolaridade
e pela dependência econômica não percebe o jogo político das classes
dominantes. Necessitamos de uma educação crítica nos moldes do pensamento de
educador Paulo Freire.
Assim perpassa 500 anos de
história e pela primeira vez na era Lula-Dilma o povo foi senhor da sua
história. Não nego a roubalheira de figurões do PT que foram cooptados pelo
poder financeiro. No entanto, não podemos negar que houve um trabalho social de
envergadura que estar sendo destruído pelo Temer.
No passado os grandes impérios
invadiam militarmente outras nações em busca de riquezas. Hoje a sistemática de
dominação é outra, é mais sutil e menos dispendiosa. É melhor cooptar políticos
corruptos do Brasil e apertar as mãos de agentes da “justiça” desonestos em
encontros sociais para eliminar os opositores do capital internacional de olho
nas nossas riquezas (pré-sal, água potável, minérios estratégicos...). Usando
essa tática é mais fácil se apoderar das nossas riquezas sem disparar um tiro,
por isso temem um presidente eleito com viés nacionalista e desenvolvimentista (sustentável).
A sorte foi lançada (2018),
cabe ao cidadão separar o joio do trigo.
Professor: Wellington Pinto.
Depois de um tempo
sem escrever, voltei a ativa.
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