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domingo, 11 de junho de 2017

Acredito na educação, apesar dos percalços




Nos meus escritos tenho repetido enfadonhamente uma reflexão. Quando fui aluno, seja no ginasial, científico, e mesmo na faculdade, presenciava fatos praticados por professores que me deixava atônito. Professores rabugentos, mal-humorados e frustrados pela profissão de professor. Vale ressaltar que esses mortos-vivos em sala de aula eram minoria, do contrário, não estaria eu enveredado pelos caminhos espinhosos da educação brasileira. Pensava: meu deus, no final de carreira serei um professor sem vida? Frustrado? Desesperançoso? Sem criatividade? O tempo tem provado o contrário. A minha marca é a vontade de fazer as coisas acontecerem na escola com alegria e muita criatividade.
No momento estou como diretor, mas sou ciente que sou professor. Acredito piamente que a educação é uma grande catapulta de ascensão social. Não existe mágica, é preciso estudar para garantir um futuro promissor.
Nas escolas vejo professores acomodados, alguns perderam a vitalidade pela educação. Nos corredores das escolas reprovam o riso dos alunos e veem como coisa proibida. Na escola estão apenas cumprindo tabela, na espera da aposentadoria e na pior das hipóteses esperando os proventos do final do mês. É assustador ver muitos jovens que há pouco tempo iniciou a profissão de professor e já estão com o motor batido. Na atual conjuntura educacional, na qual os pais transferiram suas obrigações de casa para os professores não é fácil aguentar o tranco na escola no dia a dia.
Os professores pessimistas são aqueles que não fazem praticamente nada, apenas as obrigações cotidianas, a rotina. E muitas vezes atrapalham os que querem cuidar da escola, pois, os otimistas acreditam que apesar de tantas dificuldades é possível fazer uma educação de qualidade.
Aos jovens que almejam a educação pense bem, a profissão tem flores e espinhos, nem sempre as pétalas são perfumadas. Não almeje a educação pensando que é um caminho mais fácil para se adquirir uma profissão e inserir no mercado de trabalho. Pior castigo não há para aqueles que possuem uma profissão e não gostam do que fazem. Como diz o nosso povo, é tirano! É morte prematura.




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