Quanto mais convivo nas escolas públicas, mais aprendo, sou um eterno aprendiz das querelas escolares. Todo ano os órgãos do estado, no caso, a SEDUC, elaboram projetos e joga nas escolas no intuito de melhorar a aprendizagem. Os projetos não vingam, porque falta o essencial, a participação de todos que fazem a educação. Projetos elaborados verticalmente estão condenados ao fracasso, carece de vida, de alma, essas ideias que a SEDUC pensa que emplaca; no entanto só onera os cofres públicos, tempo e paciência. Apenas um exemplo para exemplificar, foram instalados vários terminais eletrônicos nas escolas para registrar a presença dos alunos, duraram pouco tempo, mas os custos foram onerosos aos cofres públicos, sem alcançar os objetivos.
Quem conhece a fundo os problemas da escola são os professores, alunos e funcionários, fora desse contexto só é balela, conversa fiada. Os especialistas em educação nos seminários de educação usam palavreado de efeitos, ideias utópicas, no entanto desconhecem a práxis pedagógica, porque carece de vivência de sala de aula.
Muitos teóricos pensam conhecer a educação, mas não conhecem, nunca pisaram na sala de aula, nunca foram à periferia e muito menos naquelas escolas que estão em locais de riscos.
As teorias são necessárias, mas que nasçam das fontes pedagógicas e desaguem nas escolas.
A educação pública tem condições de serem as melhores, no entanto, falta vontade política, o foco opaco não ajuda a educação, não consegue enxergar a educação no seu devido lugar, o pódio.
Às experiências anuais direcionadas as escolas não tem sentido tratando os alunos como ratinhos de laboratório, os alunos querem projetos que alavanque a aprendizagem e os façam crescer como cidadãos.
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