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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O futuro sinistro da raça humana



O que nos aguarda aos reles mortais no futuro, diante dos avanços científicos e tecnológicos?
Os humanos são otimistas, diante da crença que Deus proverá o homem no futuro. Tudo de bom aos humanos, paraíso terrestre, os humanos não mais sentirão dor, tristeza, fome, frio, sede... Até certo ponto tudo isso será possível no futuro, só que, essas benesses de felicidade serão reservadas a poucos mortais, precisamente aos mais ricos, que nascerão predeterminados a viverem mais, ultrapassando os limites da longevidade jamais sonhados pelos homens.  Os que nascerem com doenças genéticas serão descartados do sistema vigente. Os párias da sociedade serão estratificados pela qualidade de vida, quanto mais saudáveis geneticamente, mais no topo da pirâmide social.
Os humanos pela evolução natural superaram a fase animal, hoje pousam de humanos. No futuro bem próximo os pós-humanos dominarão a sociedade pela seleção genética. A cortina da seleção genética separará humanos de pós-humanos.
Os humanos uma sub-raça excluída do convívio social, aos pós-humanos uma super-raça, acima de qualquer suspeita. O filme “Gattaca” faz um prenúncio do que virá no futuro, aconselho ao leitor assistir e tirar suas conclusões.
Tudo aqui falado parece ficção científica, mas o seqüenciamento do genoma humano permite hoje que essa seleção já seja feita, basta ter dinheiro e uma gota de sangue para mapear o código genético dos que nascem, e saber quais as doenças genéticas que essa criança apresentará no futuro, sabendo disso começa o trabalho científico e tecnológico para que essas doenças hereditárias não apareçam amanhã.
 O conceito de super-homem de Nietzsche, que tem como metáfora um homem na corda bamba, reflexão filosófica de superação do homem. No futuro esse super-homem de Nietzsche será manipulado pela ciência nos laboratórios de genética.
Viver tanto tempo assim seria tão interessante? Vendo entes queridos morrerem (?), deixando vazios na vida... Os que gostam do poder será um prato cheio, viverão mais e terão oportunidades de acumular mais riquezas, seja o que for ao futuro.
No século XX os humanos passaram por uma “seleção ideológica” a partir da ótica nazista. O super-homem de Nietzsche, do livro, “Assim falou Zaratustra”, foi lido e não digerido pelos homens do Reich. Entenderam que raça ariana era superior, cabia eliminar nos crematórios as raças inferiores: judeus, ciganos e negros. No campo ideológico os intelectuais e comunistas. Na pluri-causas os homossexuais e gays, dentro da visão foucaultiana para explicar as causas do homossexualismo.
Nesse começo de século XXI parece que as lições passadas não serviram para os humanos caírem na real.
Na saúde vivenciamos uma exclusão de seres humanos frente ao atendimento nas redes hospitalares públicas.  Os que foram agraciados pelo sistema capitalista e se deram bem, tem diante de si os melhores médicos do país, tecnologia de ponta e os melhores hospitais.
Todo político enfermo procura para si tratar no hospital Sírio Libanês, na cidade de São Paulo, referência na América Latina. Aos pobres o SUS e as intermináveis filas de espera da rede pública. Nunca vi político procurar a rede pública para se tratar, corre para a rede particular, pois é a melhor, nem vi também filhos de políticos na rede pública de ensino.
Por isso não vislumbro um futuro promissor para os humanos. No pós-moderno a “seleção genética” será muito mais perversa, aos sadios geneticamente os melhores empregos e aos portadores de doenças genéticas os subempregos, indesejáveis por aqueles que geneticamente selecionados estarão no topo do poder.


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