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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O Consumo sem limites é uma droga que vicia e mata



O homem atual passa por um vazio existencial, tenta preencher esse "buraco negro" com superficialidades apelativas da mídia. nunca os fabricantes de remédios venderam tanto antidepressivos como agora, aqueles valores sólidos que moldavam o Cidadão na sociedade pós-moderna saíram de moda em nome da sociedade de consumo. Ouvir o outro, trocar idéias, é coisa do passado. 
A propaganda na mídia tem objetivos claros e precisos; atingir a mente naqueles desejos subjetivos que o indivíduo tanto deseja para suprir suas necessidades básicas negadas por sucessivos governos irresponsáveis.
" Misturando gente incrivelmente feliz e fascinante, cujo êxito em termos de carreira ou sexo - ou ambos - é óbvio, a propaganda constrói um universo imaginário em que o leitor consegue materializar os desejos insatisfeitos da sua vida diária" ( Schoder e Vestergaard ).
Os shoppings sempre lotados de almas dantianas buscando salvação no consumo selvagem, embora que não comprem, por impedimentos financeiros, mas se sentem  "felizes" nesse paraíso fantasioso. outros, mais abastados financeiramente, todos os dias vão às "comprinhas" para não perder o hábito de consumir. Quando não marcam presença nos shoppings, perdem o sono da noite e se sujeitam a calmantes para relaxar e dormir com os anjinhos. 
O indivíduo, diariamente, precisa abastecer seu vazio pelo consumo para se sentir feliz e "notado" pelos outros.
O filósofo francês Gilles Lipovetsky se expressa assim: " a sedução tomou lugar do dever, o bem-estar tornou-se Deus e a publicidade é seu profeta. O reino do consumo é a publicidade, exprime muito bem o sentido coeso da cultura pós-moralista. assim, as relações entre os homens ficam sendo sistematicamente menos simbolizadas e apreciadas do que as relações entre homens e as coisas".
O sexo é escancarado a olhos vistos junto ao produto, o prazer do sexo é intrínseco ao produto, o indivíduo para gozar é preciso compra aquele produto.
A violência é instigada pela propaganda comercial, o indivíduo que não pode consumir o produto desejado da massa alienada apela para o roubo, furto, nem que tenha que matar. O Ser é substituído pelo Ter, o que vale é o Poder.
O álcool é uma droga perigosa, no entanto de maneira vergonhosa a mídia usa e abusa...
A liberdade a cada dia que passa mais se restringe ao Cidadão, hoje são os produtos que nos apresentam e entram em nossos lares vendendo o que não queremos e criando uma falsa ideia de felicidade e liberdade. Até o poder de escolha é tirado do Cidadão, somos fantoches nas mãos da sociedade de consumo.
Os "corretamente" corretos que não se rendem aos apelos da mídia são excluídos do processo social capitalista.
A mídia não "obriga" ninguém a comprar, mas o poder persuasivo joga com símbolos que interagem na mente fraca, sugestionando  o Cidadão a comprar até estourar o limite do cartão de crédito, criando uma falsa ideia que consumir traz felicidade...   
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