Em pleno século XXI assistimos ainda notícias de seres humanos morrendo de fome, principalmente crianças no continente africano. Continente negro abandonado pelos países imperialistas, outrora colonialistas. Os países europeus fizeram à partilha da África no século XIX de acordo com os interesses capitalistas de cada país. Os povos africanos foram subjugados, explorados e escravizados. Sugaram as riquezas naturais o máximo possível, largaram o osso a própria sorte, hoje parte do continente africano sofre as conseqüências da dominação européia que perdurou durante séculos.
Os países mais desenvolvidos da África: África do Sul, Líbia, Maurícia e Seicheles. Outros países que tem qualidade de vida e índices de desenvolvimentos razoáveis: Marrocos, Argélia, Tunísia, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. A grande maioria dos países da África é pobre e dependentes de ajuda de outros países ricos.
Um continente com uma cultura extraordinária, de muita cor, danças e músicas regionais. Berço da civilização humana, com uma flora e fauna única no planeta, no entanto fora do foco da atenção do mundo.
Como a África não possui grandes riquezas naturais, no caso petróleo, os países da África dependem de ajuda humanitária. Governos corruptos e sanguinários que destrói o pouco que tem esses países com guerras tribais e para agravar mais ainda as secas constantes, epidemias, no caso a AIDs.
Crianças desfiguradas pela fome, miséria e constantes êxodos, fugindo das secas e guerras. Amontoados de seres humanos em campos de refugiados, feito lixo, esperando o momento de morrer.
Os olhos dos países ricos se voltam para os países produtores de petróleo, a ganância pelo lucro não permite que esses países hoje ricos; no passado desestabilizou a con vivência desses povos, fronteiras artificiais que acirraram mais ainda as disputas tribais, hoje se retiraram do continente negro como se não devessem nada a esses povos espoliados pelos países europeus. A Europa tem uma dívida social muito grande para com esses povos pobres do continente africano.
A mão de obra negra invadiu as colônias, trazidos pelos Estados colonialistas, no caso o Brasil que alimentou sua máquina doce com suor negro. Milhões de negros foram trazidos para a América para servirem aos seus senhores, tratados como animais, sem direitos civis.
Existe uma preocupação com o Oriente Médio, pois nessa região ficam os maiores produtores de petróleo, a máquina capitalista é alimentada com esse óleo negro, no passado pelas mãos negras.
Até hoje o continente negro não teve um olhar amigo que interagisse para resolver os problemas da África, ajudam com medidas paliativas, precisam de soluções definitivas que acabe de vez com a miséria e a fome na África.
Na Somália as crianças nem força têm para chorar, por causa da fome. Um silêncio perturbador domina o campo de refugiados de Badbaabo, o maior de Mogadício, capital da Somália. O país sofre há duas décadas por guerra civil e para agravar mais ainda o quadro, os somalis vivem uma seca jamais vista há 60 anos. As cenas tristes e desumanas das crianças etíopes esqueléticas ressuge na Somália, o destino dessas crianças somalis é a morte ou os efeitos da fome para o resto da vida.
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