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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Educação não é prioridade para os Gomes

No Brasil desde os tempos mais remotos a educação não é prioridade para a classe dominante. Por quê? A resposta é muito simples, não interessa para os que detêm o poder, seja político ou econômico, que as massas tenham conhecimentos e criticidade. A partir do momento que o povão deixar de dormir nesse eterno sono de branca de neve e deixar de esperar o príncipe encantado, ou seja, os políticos desencantados, as coisas serão bem diferentes, creio que a ética vai reinar nesse país, “deitado eternamente em berço esplêndido”, deveriam mudar esse verso para “povo vigilantes da ética”.

Para bancar megaeventos que no mês de julho se espalha pelo Ceará, bancado com dinheiro público, com aval do governador do Ceará. Quem compareceu ao acampamento Latino Americano de Icapuí percebeu o quanto se gasta num evento desses, estrutura, pessoal e atrações nacionais.
O momento é de impasse, a tempo que o sindicato dos professores tenta negociar com o governador e até o exato momento o mesmo se nega a aceitar as reivindicações dos professores.
Vale ressaltar para os esquecidos, que Cid Gomes, PSB e mais quatro governadores, Yeda Crusius, Rio Grande do Sul, PSDB, Luís Henrique da Silveira, PMDB, Santa Catarina, Roberto Requião, PMDB, Paraná, André Puccinelli, PMDB, Mato Grosso do Sul, foram contra o Piso Salarial Nacional dos professores, Cid Gomes e Yeda fizeram questão de irem pessoalmente protocolar uma ação contra o piso, fica claro para esses governadores que educação não é prioridade. Hoje os trabalhadores de outras categorias têm seu piso, criado no governo de Getúlio Vargas, Decreto-Lei de N° 2.162 de 1º de maio de 1940, que fixou o mínimo e entrou em vigor, e nós profissionais da educação estamos ainda nessa luta histórica.
A categoria dos professores deveria ser a mais consciente e mais organizada, com vários representantes na esfera estadual e federal para representar a categoria nesses momentos de embate com o poder governamental, no entanto são desunidos e pouco esclarecidos para questões política. Numa greve nem todos aderem à greve, tem medo, até os concursados, não percebem que a greve é um direito Constitucional do trabalhador. A Constituição de 1988 dispõe em seu art. 9º: "É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender".
No governo de Cid Gomes não tem sido fácil aos professores e outras categorias conseguir melhorias salariais e melhores condições de trabalho, temos conquistado algumas melhorias através da pressão política.
Tenho acompanhado nos jornais do Estado do Ceará a pouca importância que dão ao movimento dos professores, quando aparece alguma notícia é de poucas linhas e outras vezes queimando o movimento de greve. Nossos meios de comunicação são comprometidos com a elite econômica, temem o poder. Muitos desses meios de comunicação estão nas mãos da elite e outros meios dependentes do poder, então não noticiam a verdade dos fatos. 
A própria comunidade, os pais dos alunos e os próprios alunos alheios a essa luta histórica falam mal dos professores, acham que os professores ganham muito, não querem trabalhar porque é vagabundo e preguiçoso, como podemos construir uma educação de qualidade com uma visão dessas?
Por isso no Brasil as grandes mentes não querem saber de sala de aula, procuram outras profissões mais lucrativas. Quem perde com isso é o país, os doutores arribam do Brasil e vão trabalhar em outros países onde o professor é considerado e respeitado em todos os sentidos.
E nós que labutamos no dia a dia na educação estamos desmotivados, só esperando o momento da aposentadoria. O professor não motiva os filhos a seguirem a carreira de professor, porque sabem o sofrimento da sala de aula, professor hoje no atual contexto social é tudo, “ser pau pra toda obra”. De pais a polícia preventiva...
Hoje em Fortaleza( 01 de agosto) os professores reunidos em Assembléia decidiram parar, greve por tempo indeterminado, espera que o governo do Estado seja sensível as reivindicações dos professores e que a categoria se engaje lutando por seus direitos.
Sugiro aos companheiros que estão indecisos e omissos no processo a assistir um desenho animado, a  “FormiguinhaZ”, talvez aprendamos a valorizar mais o coletivo e a ética.
                                                                                                
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