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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Para que servem políticos?

Para que servem políticos?
Viveríamos melhor sem eles...




Desde o ano passado que no Congresso Nacional existe uma polêmica em torno do salário mínimo: R$ 240,00 ou R$ 245,00? No bom "senso" ficou R$ 245, 00, cinco reais a mais da proposta inicial. Como disse Paulinho da Força Sindical, “não dá nem para tomar duas cachaças, quer dizer, não dá nem pra uma”.  Ainda por cima esse mísero salário serviu de negociação para o PMDB pleitear mais cargos no segundo escalão do governo federal. O líder do PMDB foi enfático na sua posição governista: “Essa medida tem graves repercussões nos estados e municípios, e o PMDB quer sua bancada unida e consciente na discussão e na votação – apenas isto. Misturar, esse tema como definição de cargos na composição natural do nosso governo é uma absurda e imperdoável irresponsabilidade”.
O governo também mandou seu recado: “Há um problema político-parlamentar. E você não resolve problema político com pressões na área econômica. Resolve-se com pressões na área política. É legítimo que se coloque a eleição para a Câmara, e não o salário mínimo, que é questão econômica”. Ameaçava o PMDB de votar no mínimo acima da proposta do governo. Quem não conhece a trajetória do PMDB se deixa iludir, achando que os peemedebistas estão preocupados com o trabalhador... Pura ilusão, nem tudo que reluz é ouro. 
O salário mínimo quando reajustado se torna polêmico, se arrasta por meses, a bancada dos empresários reclama que se o salário for elevado vai quebrar as empresas, vai gerar desemprego; o governo estrebucha com medo de quebrar a Previdência Social. Enfim,  quem perde é o trabalhador; sabemos que esses políticos não estão preocupados com o povo e sim com suas mordomias, Até as Centrais Trabalhistas hoje estão atreladas ao governo, faz tempo que não vejo uma greve nacional, dizer que as coisas estão melhores com a Era lulista é verdade, mas poderia ter feito mais pelos trabalhadores; Lula sentiu na pele no passado quando era metalúrgico o quanto é triste chegar ao final do mês e não sobrar nada para tomar uma cachaça no boteco.  E nossos representantes em Brasília aproveitam a calada da noite para aumentar seus salários, em menos  de 30 minutos o salário dos deputados federais e senadores estavam consolidados. Aumento de 62%, votação relâmpago, um deputado federal ganhava 16.512,09, com o "aumento" vão embolsar 26.723,13, fora as verbas de gabinete, passagens aéreas, moradia, plano de saúde e gastos administrativos pagos pelo Congresso, por isso tanta briga pelo poder. Toda essa artimanha com requerimento de urgência que furou a fila de outros projetos, tudo muito rápido para não cair nos ouvidos do povo. Esse aumento de 62% tem efeito cascata, servirá de parâmetro para o aumento dos deputados estaduais e vereadores de cada Estado e Municípios.
Quem presidia esse aumento escandaloso era o presidente em exercício da Câmara, Inocêncio Oliveira (PR-PE), assinou a proposta o segundo vice-presidente da Casa, ACM Neto (DEM-BA), o primeiro-secretário, Rafael Guerra (PSDB-MG), o segundo-secretário Inocêncio Oliveira (PR-PE), o terceiro-secretário, Odair Cunha (PT-MG) e o quarto-secretário, Nelson Marquezelli (PTB-SP). Os deputados federais que estavam ausentes não acharam ruins, pois não demonstraram serem contra a esse aumento. Vale ressalta que essa forma de aumentar salários não é a primeira vez que acontece nesses moldes blitzkrieg.
Fi-nal-men-te, o que quebra esse país não é o mísero salário que percebe o trabalhador, e sim a corrupção a olhos vistos, a impunidade que não põe na cadeia esses colarinhos brancos que rouba do povo em benefício próprio. E diga de passagem que esse país não foi quebrado ainda porque é rico de recursos naturais, desde que os europeus pisaram aqui a festança começou e continua até hoje, quando daremos um basta a tanta safadeza, uma coisa é certa,  não é vendendo o voto.






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