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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A avaliação é um ato pedagógico

"A avaliação é um ato pedagógico"

    Uma das ações pedagógicas da escola difícil de realizar é avaliação do rendimento escolar. Houve um tempo que esse tema estava na moda e vários educadores escreveram sobre o assunto, surgiram vários modelos de avaliação. Como sempre as novidades passam e essa prática hoje continua sendo classificatória. O próprio Estado do Ceará fez as escolas públicas engolirem outro procedimento avaliativo, quem não se lembra dos AS( Avaliação satisfatória) e ANS( Avaliação não-satisfatória). Toda vez que aparece uma novidade pedagógica os alunos são colocados como cobaias, se der certo tudo bem (mídia), senão quem arca com o prejuízo são os alunos e os professores (culpados), e os mesmos não tem poderes de dizer não, aliás faz tempo que os professores da rede estadual não participam das discussões pedagógicas, tudo vem de cima, e o professor é obrigado a engolir tudo no seco.
    Lendo um livro do educador Cipriano C. Luchesi, “Avaliação da Aprendizagem  Escolar”,  a leitura me trouxe indagações e um sentimento de revolta, como os  professores encaram a nota, se um aluno tira boas notas é inteligente, se tira notas baixas é “burro”, e o pior é quando usa a nota para manter o aluno indisciplinado na linha; tem professores que reprova alunos por décimos, isso é uma vergonha. Esse procedimento avaliativo não aufere a realidade através de uma nota fria, classificando o aluno como réu, e o professor como carrasco. Sabemos que nota não mede conhecimento de ninguém, o aluno pode “colar” (‘Quem não cola, não sai da escola’) e passar de ano, só que esse aluno não estará preparado para a vida fora dos muros escolares.
“Segundo o professor Cipriano C. Luckesi, a avaliação é uma análise quantitativa dos dados relevantes do processo de ensino aprendizagem que auxilia o professor na tomada de decisões. Os dados relevantes aqui se referem às ações didáticas. Com isto, nos diversos momentos de ensino a avaliação tem como tarefa: a verificação, a qualificação e a apreciação qualitativa. Ela também cumpre pelo menos três funções no processo de ensino: a função pedagógica didática, a função de diagnóstico e a função de controle.”
Não podemos abolir a nota por completo, pois nossa vida profissional na sociedade depende de notas, essa avaliação formal rege nossa sociedade, e levará muito tempo até que outros meios avaliativos sejam mais seguros e que realmente venha diagnosticar nossos alunos em termos de aprendizagem qualitativa. O que devemos buscar na escola é um ambiente  de avaliação informal , para que a formal não seja a única alternativa de avaliação. Existem outros meios de avaliação, ei-los alguns:

  Prova escrita dissertativa.
  Prova escrita de questões objetivas.
  Questões certo-errado (C ou E).
  Questões de lacunas (para completar).
  Questões de correspondência.
  Questões de múltipla escolha.
  Questões do tipo "teste de respostas curtas" ou de evocação simples.
  Questões de interpretação de texto.
  Questões de ordenação.
  Questões de identificação.

Procedimentos auxiliares de avaliação:
Observação,
Entrevista, 
Ficha sintética dos alunos.
 
Diria que já avançamos muito nos critérios avaliativos, antes era pior, tudo girava em torno de dados quantitativos, ou seja, notas. Não concordo também de empurrar o aluno para séries seguintes sem ter conseguido aqueles conhecimentos básicos da sua série. A escola precisa procurar todos os meios disponíveis para garantir que o aluno seja promovido para a série seguinte. Reprovar o aluno é condená-lo a exclusão, e esse não é o papel da escola.


 
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