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sábado, 27 de novembro de 2010

Feira de Ciências da Escola Gabriel

“Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?”
Bertold Brecht



A Feira de Ciências é um momento de suma importância para a Escola Gabriel, porque na feira é mostrado toda a produção científica, cultural  e tecnológica produzida pelos alunos no decorrer do ano. É nesse momento que a comunidade vem  pres tigiar os trabalhos, como os pais e outras escolas do Município que comparece também para conferir a produção  feita pelos alunos. Não é fácil organizar uma feira principalmente pela falta de recursos financeiros, a dificuldade é grande. Nessa  feira como tantas outras que já aconteceram, quem bancou  foram os alunos e professores, a feira saiu, dentro da conjuntura financeira permitida , acredito que tenha contemplado os anseios da comunidade que compareceu de maneira maciça.
O grupo gestor tem que ficar atento a esses momentos, pois a feira consta no Projeto Pedagógico da Escola – PDE. Ficar de pires na mão esperando recursos da Crede 10, as coisas não irão acontecer, não acho correto alunos desembolsarem recursos e professores para bancar projetos. É preciso o diretor sair da sua sala e buscar patrocínios para garantir esses momentos tão importantes para a escola. Os alunos que ficaram na escola direto que não voltaram para as suas comunidades, tiveram que pagar seus almoços, e os que não puderam merendaram. A escola tem todos os recursos para bancar o almoço e não fizeram isso, é um descaso do diretor que foi avisado antecipadamente, falta de respeito a  nosso alunado.
Outra coisa a ser observada e cobrada é o envolvimento dos professores, têm “profissionais” na escola que não apresenta nenhum projeto e se ausenta da escola para fazer outros afazeres. Essa atitude de alguns redobra o trabalho dos que estão na frente dos trabalhos.
O multimeio pelo que observei não apresentou nada de concreto, e diga de passagem que não é por falta de profissionais. O multi meio lida com a cultura da escola, perderam o momento de resgatar a cultura local, convidar os pintores locais para apresentarem suas obras, os poetas para mostrarem seus livros, trazer as labirinteiras e rendeiras que labutam ainda contra o progresso das máquinas.
Gostaria de finalizar meus reclames alertando ao grupo gestor a importância dos profissionais da educação, alunos que se empenharam assiduamente nos seus projetos, os funcionários da limpeza, cozinha, enfim a todos aqueles que fora dos bastidores fizeram a coisa acontecer. Sempre os grandes (heróis) são lembrados, o que seria dos grandes se não tivesse alguém limpando? Por isso o teatrólogo alemão Bertold Brecht alerta para essa história tradicional que só valoriza os grandes. É bom saber que quem faz a história  com “sangue, suor e lágrimas” é o povo, o resto é história da carochinha.
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Um comentário:

  1. A grandeza de um homem é dimensionado pelas suas atitudes. Quem geralmente não produz nada se torna inútil não apenas para si mesmo, mas para a sociedade.Caro amigo, você não ouviu a participação musical dos alunos dentro da parte cultural da feira? medir a sua participação diminuindo a participação dos outros é no minimo hipocrisia. A critica é salutar desde que vinda de pessoas que merecem o nosso respeito e reconhecimento como profissional, não de pessoa aleijadas da sociedade por atitudes descabidas e inrrelevantes, pois são frutos da inveja e dos desvaneneios de alguem que ha muito deveria ter saido do convivio educacional e social!

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