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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Na política brasileira "santos" somente quem já morreu

A querela entre o PT e o PSDB (para saber quem roubou mais) se tornou “cantiga de grilo”, pois só serve para confundir o povo e jogar os partidos sérios numa vala comum. No mandato presidencial do PSDB no poder (governo FHC - 1995/2003), o PT fazia oposição ferrenha. Esse governo foi marcado por corrupção e a reeleição foi uma atitude política nada salutar à democracia. Custou aos cofres públicos dinheiro das privatizações que exauriu na compra de deputados para aprovarem a reeleição de FHC. O governo de FHC teve seus pontos positivos no quesito programas sociais. O governo do PT, que se arvorou vir para moralizar a 'res publica' acabou seguindo os velhos caminhos da corrupção; preferiu compactuar o poder com as 'velhas raposas' da política brasileira. Os movimentos sociais que levaram o PT ao poder foram abandonados ou cooptados pela máquina federal. O governo Lula foi marcado pelo Mensalão, antiga prática da 'Casa do Povo'; ou seja, "não se governa de mão fechada". Os programas sociais foram criados e outros ampliados pelos petistas e aliados. A presidente Dilma, no seu primeiro mandato [2011/15] manteve os programas sociais de seu companheiro antecessor. Posicionou-se, contudo, longe dos movimentos sociais e se entregou ao PMDB e outros partidos fisiologistas. Neste atual mandato (2015/19], até o momento o que se observa é um governo atolado na corrupção da Petrobras (Petrolão)e seus quadros políticos envolvidos no esquema da “Lava Jato”. Sem falar na futura CPI do BNDES e dos Fundos de Pensão. Verifica-se, então, que na política brasileira não existem 'santos': quem chega ao Poder honestamente acaba se corrompendo; isto é, sujando o nome; e assim poucos escapam do ‘canto da sereia’, da sedução do "Dr. Real". Os políticos éticos são raros no Congresso Nacional - para nosso alívio e vida longa à democracia (ironiza-se). No entanto esses políticos éticos vivem um ostracismo político, fora do foco da mídia e do poder. O Povo, de certa forma, tem sua parcela de culpa, vez que nenhum político chega ao poder sem uma votação expressiva; e sabemos como funciona o esquema das eleições, de compra desenfreada de votos. O povo prefere vender a sua consciência e seu futuro por ninharia. Desse modo, passará outros quatro anos convivendo com corrupção, vendo a todo momento seus direitos sendo violados pelos deputados, esquecidos daqueles que na campanha prometeram o Paraíso. A solução para esse povo despolitizado, alienado e vendável só pode ser a educação crítico-reflexiva, embasada na filosofia e na sociologia. Na atual conjuntura política o que se vê na mídia é uma briga entre PSDB e PT, digladiando-se no coliseu Brasil, sempre sem vencedores, só vencidos. Porque o grande perdedor dessa 'briguinha de comadres' é o cidadão brasileiro que paga impostos exorbitantes e não tem um retorno social. É por isso que muito cidadão de bem burla as leis, sonegam; por não se verem resultados concretos e palpáveis. O cidadão menos informado politicamente nesse fogo cruzado não entende o que se passa e a mídia 'mete o cacete' no PT, como se ele fosse a origem dos males do mundo político. Quem abriu a caixa de pandora não foi somente o PT, mas todos que passaram pelo poder e não tiveram coragem de dizer um não para a corrupção, Preferiram jogar fora seus princípios éticos e morais em nome do poder. O perdedor Aécio Neves ensaia um impedimento da presidente Dilma, sem fundamentação legal, simplesmente pelo ódio de ter perdido as eleições, não aceitando os resultados das urnas. Aguarda-se as pedaladas fiscais para apurar se aí já teria margem para tal pedido. O senador Aécio Neves deveria cumprir suas obrigações de senador eleito pelo seu Estado (Minas Gerais). A Dilma necessita desgarrar-se do PMDB, que ultimamente só tem criado problemas; ressurgir das cinzas é preciso. Mas para que isso aconteça exigem-se sacrifícios. Enfim, pelo que se observa no cenário político, o PT se entrega cada vez ao PMDB, afundando juntamente com o povo, pois os salva-vidas já foram reservados ao PMDB. Eis a presente conjuntura sócio-política nacional neste início de milênio.
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