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quinta-feira, 9 de abril de 2015

PT refém do PMDB, até quando?

Deliberadamente o PT se entregou ao PMDB de corpo e alma. Não consegue agora, literalmente, se soltar das amarras asfixiantes do Congresso Nacional, muito mal representado por Eduardo Cunha (Câmara dos Deputados) e Renan Calheiros (Senado). O PT abandonou suas bases políticas sólidas, ou seja, os movimentos sociais, oPTou por trilhar por caminhos curtos e tortuosos, no caso partidos fisiologistas e pragmáticos, partidos sem sustentação ideológica e sem histórico, que se movem pelo tilintar de metais preciosos. No Brasil não se governa sem apoio dos partidos pragmáticos; agora, conchavar de joelhos e ser subserviente às forças do atraso não é compatível com o DNA do PT, que foi forjado na fornalha dos movimentos sociais. O PT demonstrou pouca-vergonha e imaturidade para governar, se rendeu ao poder. A grande esperança do cidadão era o PT chegar ao poder e fazer as reformas tão sonhadas pelo povo brasileiro; no entanto o que se vê são conquistas históricas derrubadas, aumento de impostos, cortes em áreas essenciais como a educação. É preciso que fique bem claro que essas vacâncias financeiras não foi o povão que subtraiu. A corrupção é outra página negativa da gestão do PT, cujos quadros, por fraqueza de caráter, pisaram na bola dando munição à oposição para atacá-lo com toda munição disponível, ao ponto de pedir o impedimento da presidente eleita democraticamente. Diante de tantas denúncias de corrupção, o PT encontra-se fragilizado e suscetível ante a atual conjuntura política. Diante desse cenário caótico o PT ainda é o partido que chegou ao poder e deu voz e vez aos mais pobres. São inegáveis as conquistas do PT em prol dos mais necessitados e esquecidos até então pelas classes abastadas do Brasil. O que não se se esperava, contudo, era que o PT governista passasse a cometer tantos disparates políticos ao ponto de rasgar seu estatuto diante do poder. A sorte foi lançada, ora cabe ao PT escolher se quer os movimentos sociais ao seu lado ou o PMDB. Sempre existe esperança para quem quer sair do atoleiro, porém exigem sacrifícios, cortar na carne as partes necrosadas. Cabe ao PT decidir: ser ou não ser um partido de massa. O estrago da mídia ao PT foi fundo, não se sabe até que ponto os militantes estão prontos para ir às ruas defender o partido em caso de impedimento. Ninguém tem como saber até onde vão desembocar essas CPIs em andamento no Congresso Nacional. Uma coisa é certa: se o PMDB sentir que o barco afunda é os primeiros a abandonar em grande estilo. Nas redes sociais o nome da Presidente é queimado como nos velhos tempos inquisitoriais. Alguns intelectuais tentam defender Dilma, no caso o teólogo Leonardo Boff; mas diante da grande mídia - Estadão, Folha de São Paulo, O Globo, Veja... Que metem o sarrafo no governo, as vozes dos defensores se tornam tímidas. O governo não passa para o cidadão confiança: parece perdido no fogo cruzado, sem ação, não conseguindo avançar nem mesmo em pontos cruciais de combate à oposição que passaram pelo poder e deixaram rastros na calada da noite; o sucesso desse ataque daria fôlego ao governo para aprovar projetos de interesse popular. As medidas impopulares vieram agravar mais ainda o descontentamento da classe média, que se acostumou a viver sem sacrifícios e agora não aceita arrochos que comprometam seu bem-estar. A direita golpista segue à risca o ditado maquiavélico do 'quanto pior melhor', isto é, aproveita o contexto político para atacar. Os cidadãos que não se deixam levar aos apelos midiáticos da imprensa burguesa resistem, à espera de que o PT tome posições firmes dentro do partido e no governo. Que ele renasça qual fênix das cinzas e reinvente aquele partido que representou histórica e legitimamente os trabalhadores.
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