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segunda-feira, 5 de maio de 2014

A violência, o "pão" nosso de cada dia

Nestes tempos sombrios o cidadão brasileiro tem assistido espetáculos de violência ao vivo. Às câmeras de segurança tem registrado crimes e os meios televisivos transmitem essas imagens de violência sem respeitar os horários dedicados ao público infantojuvenil. As cenas chocantes se repetem sucessivamente, e o apresentador faz a festa em cima da carne seca, atrás da audiência midiática. As cenas têm chegado aos lares brasileiros cheirando a sangue fresco, essas cenas tem banalizado a violência numa lavagem cerebral visual. As pessoas perdem suas vidas por questões banais, uma batida de carros no transito chega aos extremos, quando se poderia se resolver no diálogo. O caubói, como no velho oeste, saca a arma e atira, tirando a vida de um pai de família na frente dos filhos e dos que transitam no momento. Os apresentadores sensacionalistas passam semanas batendo na mesma tecla, até cair no esquecimento da população. Muitos crimes chocantes saíram de cena, ninguém fala mais no Caso da freira Dorothy Stang, Ives Ota, Celso Daniel, Liana Friedenbach, Caso Bruno, Tim Lopes, Caso Realengo, Maníaco do Parque, Caso Viúva Negra, Caso Suzane, Mércia Nakashima, Caso Chico Mendes, Caso Lindomar, Serial Killer de Passo Fundo, Ônibus 174, Caso Daniela Perez, Isabella Nardoni, o Caso da manicure que matou uma criança asfixiada num quarto de hotel e agora nesses dias a mídia tem falado do Caso do menino Bernardo Uglione Boldrini, no Rio Grande do Sul, morto pela ex-babá e a madrasta. O Cidadão se torna inerte diante de tanta violência, vendo as coisas de maneira natural. Vivemos num clima de insegurança, saímos de casa e não temos a certeza de voltar para nossa residência. Tantos crimes poderiam ser evitados, mas a impunidade e a estupidez no Brasil são tamanhas, que cometer crimes é quase normal, pois apostam na “justiça cega”. Os simples mortais ficam atônitos, imaginando que o Brasil não tem jeito, ficam reféns do medo ou se armam na ilusão de estarem protegidos com uma arma de fogo. A sociedade brasileira tem jeito, precisamos diminuir a desigualdade social, combater a corrupção, a impunidade, eleger políticos sérios que tenham compromisso com o povo. O Brasil não é um beco sem saída, precisamos como cidadãos participar das decisões políticas, punir os culpados pelos crimes de maneira exemplar, investimento maciço na educação, uma mídia que prime pela ética. Não tem sentido um presidiário custar aos cofres públicos mais que um aluno das escolas públicas. Enquanto enveredarmos por esses caminhos tortuosos, continuaremos convivendo com violência em larga escala. Cabe ao cidadão-eleitor escolher: o bandido ou cidadão.
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