Eleições Municipais nas Capitais - 2012

As eleições Municipais no Brasil traçaram um novo mapa político com o resultado final das eleições, mas não define por si só uma conjuntura política para 2014, pois os governadores que tem poderes em nível de Estado define melhor o perfil de escolha para presidente de 2014.

O PT, o PMDB e o PSDB vão governar quase 50% do eleitorado brasileiro a partir de 2013. Os partidos conquistaram 2.369 prefeituras em todo país, somando mais de 66,7 milhões de eleitores, de um total de 140,6 milhões.

Observando o cenário político nas capitais percebem-se mudanças tímidas, pois as oligarquias controlam ainda alguns Estados da federação. No caso de Salvador o carlismo é muito forte e ACM Neto desbancou o candidato do PT Nelson Pelegrino apadrinhado por Lula e a presidenta Dilma.

 Na capital amazonense Arthur Virgílio venceu as eleições(65,95%), vitória de honra já que em 2010 Artur Neto perdeu vaga no senado. Agora vai governar a capital com o sexto maior PIB e com cerca de 1,2 milhão de eleitores.  

 Na Capital cearense a família Gomes derrotou o candidato de Luiziane Lins, Elmano de Freitas, “homem-poste”, a disputa parecia emocionante com empate técnico apontado pelos órgãos de pesquisa, porém Roberto Cláudio ganhou com folga. Os institutos de pesquisa no Ceará erraram feio prejudicando o candidato Heitor Férrer.

Na capital paulista o PT derrotou Serra – PSDB,deixando-osem rumo político. Serra com essa derrota perde espaço dentro do seu partido para o senador Aécio Neves.Serra nessas eleições foi o grande perdedor individual.

O PT ganhou em um grande reduto eleitoral, a capital paulista. Porém não garante hegemonia política no estado, pois o governador é do PSDB, Geraldo Alchmim.

O partido que ascendeu politicamente foi o PSB, ganharam em capitais importantes como Recife, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Velho e Cuiabá. O presidente do PSB Eduardo Campos figura como um possível presidenciável ou vice na chapa da Dilma, se o PMDB permitir. 

Outros partidos definharam como no caso do DEM. Não cresceu em numero de prefeituras. Os partidos pequenos e ideológicos no caso do PSOLconquistou sua primeira prefeitura, Macapá.

As acomodações das forças políticas se darão até 2014 em várias frentes de acordo com os interesses partidários e pessoais.

Diante desse cenário político muita água vai rolar debaixo dessa ponte, acredito que as administrações que primarem por avanços em áreas sociais se darão bem eleitoralmente nas próximas eleições.