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terça-feira, 6 de março de 2012

A Morte de Deus e a Sociedade de Consumo




A atual sociedade de consumo matou Deus substituindo-o por bens duráveis e não-duráveis, puro materialismo. Quando Nietzsche anunciou a morte de Deus muito crente, aqueles que acreditam em Deus, independente de religiões, não compreenderam o sentido da morte de Deus na visão de Nietzsche, procuraram com argumentações filosóficas enveredar por outros caminhos, ou seja, negar a realidade capitalista. O que Nietzsche alertava é para as ciências modernas que na sua essência são atéias e o niilismo.
O hedonismo assola a sociedade civil, o homem moderno ver no consumo a sua satisfação pessoal, a felicidade fétida de enxofre, quanto mais consome mais deprimido fica.
 Apaga, apaga vela breve! A vida é só uma sombra móvel. Pobre ator Que freme e treme o seu papel no palco E logo sai de cena. Um conto tonto Dito por um idiota, cheio de som e fúria, significando nada”. ( MacBeth de Shakespeare).
A fome voraz pelo consumo destrói a natureza, é um atentado aos mais pobres que fica com as sobras dos mais ricos e as gerações futuras comprometidas pela falta dos recursos naturais.

Não foi Nietzsche que matou Deus. O homem é que matou pela ganância e não assume porque é um mentiroso e covarde.
Estamos caminhando para o aniquilamento da natureza, a exploração dos recursos naturais sem limites compromete o futuro do planeta. Muitos seres vivos já desapareceram do planeta e outros desaparecerão.
O homem também vai ser extinto da face da terra, o que virá depois é uma grande incógnita, mas a natureza tem o poder de ressurgir das cinzas como já aconteceu em épocas passadas.
Não quero ser pessimista, porém os estragos do homem à natureza não tem solução, irreversíveis, estamos caminhando para o extermínio, o pior é que com os seres humanos, outros seres serão exterminados. O homem é um câncer na natureza, enraizou por toda a natureza e a morte é certa. O que podemos fazer é retardar esse aniquilamento, para isso o homem precisa se conscientizar e criar algo com urgência para dar sobrevida à natureza.
Desde o século passado os homens iniciaram o processo do niilismo existencial, os homens perderam os valores e hoje preenche esse vazio consumindo de maneira desenfreada.
O cartão de crédito substituiu Deus, cartão sem limite, quanto mais gasta mais vontade tem de gastar, um círculo vicioso que leva a loucura e a destruição.
A felicidade tão procurada pelo homem perdeu o sentido, felicidade no sentido de bem-estar, conforto, lazer e diversão, resta ao homem curtir o sofrimento entre quatro paredes e toda uma parafernália de segurança. Isso é felicidade?
Quando Nietzsche falou da morte de Deus percebeu o curso da história e os fatos desembocavam para esse fim. Nos dias atuais quem tem amor pela vida do outro (?), por uma besteira tira a vida do semelhante, sem piedade, é só observar nas páginas policiais dos jornais como a vida dos semelhantes se tornaram para alguns uma coisa banal, sem importância. É de perguntar: onde anda Deus (?), matara-o.  Se o homem não tem respeito por si próprio, pela vida alheia é que não vai ter, nem com a natureza a grande mãe.Na sua “razão” pensa que a natureza é uma fonte de recursos inesgotáveis, puro engano.
O século XXI precisa de espiritualidade no sentido de mistério, perdemos nossa alma diante do capitalismo, do consumo hedonista. Faz-se urgente resgatarmos essa espiritualidade para pouparmos o que resta da natureza e guardar a sete chaves para nossos irmãos do futuro, para que possam usufruir dessa natureza ma-ra-vi-lho-sa.


       
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Um comentário:

  1. Professor parabéns pelo belissím texto, resume a atual sociedade pseudo intelectual!!!
    abraço

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