O circo e a politicagem em Icapuí

O

Hoje sexta-feira dia 09 de dezembro de 2011, faço questão de datar esse evento da “sexta cultural” de Icapuí que em minha opinião é desperdício do dinheiro público, usar o dinheiro público em prol do partido do PC do B, para engrandecer figuras que não tem nada a ver com cultura local. Se por acaso pedir para conceituar o que seja cultura talvez corra o risco de não saberem.

Vamos aos fatos, o que tem a ver o presidente do sindicato com a cultura local, o vereador do PC do B de falar do momento cultural, isso é politicagem, o presidente do sindicato tem que defender os servidores que pagam mensalmente e o vereador fiscalizar as contas da prefeitura.

O locutor do passado Carlos Garcia era muito criticado por “adular” a gestão. Hoje nós recebemos um “gringo” dos Grossos que não entende nada da cultura icapuiense, foi indicada pelo PC do B, a audiência na rádio desse locutor é ínfima.

A nosso prefeito precisa identidade própria, não pode ficar refém desses partidos nanicos e de cacifes políticos, não vi o prefeito atual nomear um só Secretário de uma Secretária estratégica, como pode governar sem a confiança de seus pares.

Cultura em tempos passados em Icapuí foi um dos pontos que me cativou para morar nessa cidade. Nas sextas culturais na praça central rolava tudo em termos de cultura, o teatro, os pintores pintando ao ar livre como se faz em Paris, “a Cidade da Luz” (La ville lumière), cantores, as labirinteiras, cinema, rendeiras, lançamentos de livros, poesias, comidas típicas de Icapuí, reciclagem, enfim, se forem enumerar tudo que rolava nas sextas culturais não termino hoje de enumerar.

Nossa cidade é carente de cultura, precisamos investir em cultura, não em politicagem como querem o PC do B, e deixar de perseguir as pessoas que tem história nesse município. Gostaria de saber quanto foi investido nesse evento de hoje e quem se beneficiou?

O atual Secretário de Educação tem que tomar uma postura firme embora seja nomeado pelo PC do B, não seja refém de coisas erradas como bem sabe o nobre Secretário que o poder é passageiro e no futuro será cobrado pela população.

Pouca gente participava do evento, é preciso lembrar que nem todo mundo tem transporte e é preciso trazer das comunidades os cidadãos para participarem do evento cultural. Se o evento cultural não agrega não é evento cultural, é personalismo político como aconteceu nesse evento com dinheiro público.

A cultura na pessoa de seus membros precisa passar nas escolas para cadastrar os inúmeros talentos que nós temos nas escolas Municipais e Estaduais, é tanta gente de talento esperando uma oportunidade para apresentar seu trabalho e não vejo por parte dos responsáveis esse interesse de engrandecer a cultura local.