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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A Verdadeira Mensagem de Natal



A fome voraz do capitalismo não perdoa nem as datas religiosas, transformam tudo em mercadoria. Vejamos como algumas datas importantes para os cristãos se transformaram em lucro, incentivado pela mídia capitalista que incita os ouvintes a consumir de maneira desenfreada.
A Semana Santa, Páscoa e o nascimento de Cristo merecem uma reflexão profunda, para nos situarmos como chegamos ao fundo do poço em termos de espiritualidade.
A Semana Santa é um momento de reflexão para todos os Cristãos, a doação de um homem que deu a sua vida pelos seus filhos. Foi entregue pelos judeus aos romanos para ser crucificado. Jesus Cristo criticava a prática dos judeus no trato das coisas sagradas, bateu de frente com o farisaísmo e os saduceus, seitas religiosas da época de Cristo. Temerosos dos  ensinamentos de Cristo que a cada dia arregimentava mais discípulos, resolveram entregar Cristo aos romanos, acusando-o de desejar ser o rei dos judeus e por fim   a dominação romana na região. Cristo foi entregue a Pôncio Pilatos que tentou livrá-lo da condenação, porque não via em Cristo nenhuma culpa, porém o circo montado pelos fariseus estava feito para soltar Barrabás, a plebe preferiu soltar Barrabás, um “criminoso”, do que Cristo um inocente, sua culpa desejar um mundo mais justo, onde não houvesse separação de classes sociais.
Na Semana Santa muitos Cristãos se embriagam com vinho para “celebrar” a morte de Cristo, vinho de péssima qualidade, diria que o que bebem não é vinho, seria a borra da uva que aproveitam para fabricar essa bebida chamada de “vinhos santos”, São Brás, São Francisco, Dom Bosco..., pense numa ressaca, a   de vinho. O vinho bom é para degustar e não encher a cara até virar a perna e “botar boneco”, aliás, o que tem ver a Semana Santa com embriaguez (?), não vejo nos evangelhos nenhuma passagem bíblica que incentive essa prática etílica.
A Páscoa é vida nova, Ressurreição. A Páscoa é um convite aos cristãos de boa vontade a mudarem de postura em relação aos seus semelhantes, a si próprio, deixar as trevas pela luz da vida eterna, eis o propósito da Ressurreição. Nos dias de hoje o capitalismo transformou a data numa corrida por consumo de chocolate, o que tem a ver Páscoa com ‘ovos de chocolate’?
O Natal se aproxima e não vejo por parte da mídia uma reflexão em relação ao nascimento de Cristo, o que esse menino filho de um carpinteiro representou de concretude para a humanidade e continua representando. O Natal é comprar até estourar os cartões de crédito, se endividar no comércio, comer de maneira exagerada e beber para se embriagar. Os shoppings lotados de pessoas fazendo compras para o Natal, presentes para todos os familiares, os que podem. Os pobres passarão o natal no relento, vendo as estrelas a céu aberto e mais pobre, mas junto do menino Jesus que nasceu numa manjedoura ao lado de vários animais e visitado por reis (Belquior, Gaspar e Baltasar), que vieram presenteá-lo com presentes simbólicos: ouro, incenso e mirra. O ouro representa a realeza de Cristo, o incenso a fé dos que acreditam em Deus e a mirra a imortalidade de Cristo. “Enquanto estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar à luz, e teve a seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem”.
Tantos seres humanos sem uma “estalagem”, morrendo de fome, guerras sem sentido, basta percorrer os países mais pobres do mundo e veremos que a mensagem cristã não foi ouvida por todos e nem assimilada, como posso ser feliz enquanto meus irmãos morrem por falta de comida, de agasalho, abandono, em pleno século XXI? Não é por falta de comida, pois a tecnologia nos proporciona safras recordes de grãos, mas por ganância dos que possuem e querem cada vez mais em detrimento dos mais pobres.
Seria interessante que nesse Natal nossa ceia natalina fosse compartilhada com os mais necessitados, e fôssemos menos egoístas com os nossos semelhantes. E de sermos críticos perante esse sistema econômico injusto que maltrata os mais pobres.
  

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