Tecnologia do Blogger.

Arquivo do blog

Meio Ambiente

Política

Ciência

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A educação direito de todos




Sempre o povo na história foi privado de conhecimentos acadêmicos, ou seja, o direito de freqüentar uma escola ou uma universidade decente. A elite brasileira entendeu na sua visão medíocre e excludente que escolas não faz bem a mente, melhor para o povo é usarem as mãos nos trabalhos braçais. As idéias são perigosas e incendeia sociedades que não primam pelos direitos básicos de seu povo.
O berço da democracia inaugurou na idade antiga esse modo novo de se fazer política, porém a escravidão estava presente na sociedade ateniense. Somente a aristocracia tinha o direito de participar da vida política, ao povo era reservado o trabalho braçal e aos pedagogos, presas de guerra, a educação dos filhos da aristocracia ateniense.
Na idade média a grande senhora feudal a igreja, detentora das terras e dos conhecimentos, possuía as chaves do céu, e a ela cabia a sentença final através da extrema unção. O povo renegado a própria sorte, os valores evangélicos esquecidos pelos pastores de Cristo que mais estavam interessados de usufruir os valores materiais. O grande revolucionário religioso São Francisco de Assis foi o grande santo dessa época, o grande ecologista e pedagogo, mostrou a igreja como ela estava longe dos valores evangélicos. Os camponeses presos à serventia dos nobres e da própria igreja, trabalhavam nos campos para alimentarem a nobreza feudal.
Nos tempos modernos com o surgimento das luzes, ou seja, do iluminismo, mas nem todos foram beneficiados pelos holofotes da razão, coube apenas a burguesia usufruir desses novos ares de liberdade. Na escuridão da sociedade uma nova classe surgia no cenário econômico, o proletariado, advindos da revolução industrial. Sem identidade política esses operários enchiam as fábricas têxteis na Inglaterra sem direitos básicos. Atrelados aos patrões por míseros salários, com cargas horárias estafantes e sem direitos a educação, saúde, lazer, cultura, segurança no trabalho, moradia decente...
No filme “Tempos Modernos”, Charles Chaplim, focaliza bem as condições de uma fábrica naqueles tempos de trabalho maquinal que bestializa o homem, “Não sois máquinas, homens é que sois”.
Na contemporaneidade a situação do trabalhador é ainda desumana, principalmente nos países pobres e emergentes, apesar de todos esses avanços de leis trabalhistas o trabalhador é excluído da escola, cedo fazem a escolha pelo trabalho para sobreviverem, estamos ainda longe de uma sociedade que permita ao homem trabalhar e estudar, com direitos a cultura, ao lazer...
As revoluções socialistas fracassaram pela burocratização do Estado e pela crença que o regime socialista era perfeito, sem falhas na condução dos anseios do povo e pela propagação de um paraíso terreno. Porém mostrou ao mundo capitalista que é possível melhorar a situação do povo quando se investe em educação e saúde.
O Brasil por ser um país capitalista seguiu essa linha de exclusão social, tivemos que conviver com a escravidão no período colonial. O povo foi reservado o trabalho braçal seja nos canaviais ou na cultura cafeeira. Privando o povão da escola, por isso na nossa sociedade com todos os esforços governamentais temos no seio da sociedade uma massa expressiva de analfabetos.
No século XXI os investimentos para a educação são parcos, esse caminho que o dinheiro faz do governo federal as prefeituras são tortuosos, nem sempre o dinheiro chega ao alvo certo que é a escola, aos alunos os mais interessados, sejam na merenda escolar, melhorias no prédio, quadra esportiva, cultura, livros didáticos e tantas vertentes escolares que o dinheiro não consegue sanar pela corrupção institucionalizada.
O piso salarial é uma luta histórica, então aparecem gestores que negam o piso ao professor, o argumento de sempre, negar a educação de qualidade as classes menos favorecidas por  falta de dinheiro. Nesse país tem dinheiro pra tudo até para bancar corrupção, mega-salários de políticos e mais mordomias de toda espécie. Dinheiro para salvar bancos privados falidos, dinheiro para empresas falidas, projetos megalomaníacos sem serventia popular, corrupção nos setores públicos. A mesma visão que nos acompanha desde os primórdios da humanidade, ao povo a enxada, para a elite anel de doutor no dedo.
O povo precisa se mobilizar, sair dessa letargia que acomoda, aliena e que não transforma a sociedade. Sem sombra de dúvida a grande revolução social perpassa a educação, daí o medo dos que detém o poder.
←  Anterior Proxima  → Inicio

0 comentários:

Postar um comentário

Folha de S.Paulo - Educação - Principal

Folha de S.Paulo - Poder - Principal

Site da PMI

Seguidores

Total de visualizações

Visitas

free counters

Tempo em Icapuí

Data