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quarta-feira, 16 de março de 2011

Catástrofes de 2011 no mundo “civilizado”

Maremoto e tsunami no Japão - 2011
         
2011 nasce cuspindo fogo, retorcendo numa dança frenética e vomitando lavas da boca, gritando aos homens que não agüenta mais tanto sofrimento. A natureza tem servido ao homem benevolentemente, em troca só recebe maus-tratos, destruição e caos. A passagem bíblica que sujeitou a natureza ao homem foi o começo desse calvário para a natureza: Deus os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a: dominai sobre os peixes do mar, as aves do céu e todos os animais que rastejam sobre a terra” (Gn 1, 28-30). Essa dominação do homem sobre a natureza foi mal interpretada, assimilada dentro das conveniências capitalistas, esse “dominar” bíblico significa “cuidar”, homem e natureza possuem uma mesma espiritualidade, são almas gêmeas.
Vejamos os fatos catastróficos de 2011 no planeta:
O Japão foi devastado por um abalo de 9.0 graus na escala Richter, e logo em seguida, um tsunami acabou de destruir o que ficou em pé. Desde o primeiro tremor, na última quinta-feira (10/ 03), vários outros pequenos tremores foram registrados no país. E o pior são as explosões dos reatores nucleares que libera radiação para a natureza, matando tudo a sua volta, principalmente o homem. Torcemos que esse desastre no Japão não se repita como Chernobyl, alguns especialistas chamam esse incidente nuclear de “apocalipse” nipônico.

Usina nuclear – Japão – 2011  
                                                        
 A Austrália sofreu com fortes chuvas acima do esperado. Brisbane, que tem uma população de 2 milhões de pessoas foi  atingida também  pelas fortes chuvas.  Muitos moradores deixaram suas casas ou fizeram adaptações para se proteger das enchentes, colocando objetos de valor e mantimentos no telhado. O rio Brisbane deixou milhares de desabrigados na Austrália.
Terremotos atingiram o Chile, a Nova Zelândia e China; e nos perguntamos o que virá depois de tudo isso? Uma coisa é certa, a fragilidade humana diante da fúria da natureza nos coloca no patamar de espectador. Seria interessante fazermos uma reflexão roubando um tempinho do nosso tempo, por que tanta fúria da natureza?  

Região Serrana do Rio
     
No Brasil a tragédia da região serrana do Rio de Janeiro ceifou centenas de vidas, nesses casos de enchentes e desmoronamentos não podemos culpar unicamente os efeitos do aquecimento global, as políticas públicas não chegam para esses locais de riscos e também a ocupação desordenada por parte da população e dos mais pobres que constroem seus barracos em locais proibidos pela defesa civil. Tal catástrofe é considerada como a maior da história do Brasil, embora tenha controversas nessa afirmação.
Na região sul as chuvas têm castigado os estados do Paraná (8.380 desabrigados), Santa Catarina (10,6 mil desabrigados) e Rio Grande do Sul (mais 2.400 desabrigados), impiedosamente, já são milhares de desabrigados (dados preliminares) nesses estados a chuva não dá trégua a população sulista.
Outro problema ambiental que surge logo depois é relacionado à saúde, como mostra a reportagem da revista Veja:

“O risco de novos temporais ainda não passou, e já surge um grave risco que amplifica a tragédia das chuvas. Nas áreas alagadas, a água contaminada por lixo, insetos e ratos expõe a população a doenças como leptospirose, hepatite A e diarréia. O risco de doenças aumenta porque em muitas áreas o fornecimento de água está cortado, e muita gente acaba consumindo água contaminada”.  

           
Efeitos do avanço do mar na comunidade da Barrinha - Icapuí
        
Enfim chegamos ao nosso pacato município Icapuí que também sofre com as intempéries climáticas; na Barrinha o mar engoliu a escola e muitas casas. Quando o professor Lopes era coordenador da Barrinha presenciei muitas festas na escola e também na quadra esportiva, hoje apenas um monte de entulho guardando a história de muitos que ali se alfabetizou e tiveram muitos momentos de alegria. O mar continua com sua fome voraz devorando espaços de areia, caminhos e casas, mostrando para o homem que ele é nada diante dela, balança o homem com seus terremotos e, no entanto o homem não acorda, talvez seja tarde quando acordar. Os dinos desapareceram da terra, hoje restam apenas vestígios de sua existência no planeta terra.
Cada cidadão desse planeta precisa dar sua contribuição ao planeta terra, por menor que seja; não jogar lixo nas ruas é uma grande contribuição. O lixo nos bueiros entope e a água não pode fluir livremente, o efeito é a água invadir as casas, ou pior arrastar o indivíduo e vir a morrer afogado ou por escoriações das trombadas.
O simples fato do bater de asas de uma borboleta pode provocar um furacão, a simples ação de apanhar um pedaço de papel do chão pode evitar uma enchente.
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