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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Não se nasce mulher: torna-se

A revolução industrial trouxe a humanidade muita desgraças, no quesito social. No entanto, não vamos, nesse artigo, adentrar questões econômicas ligadas à exploração capitalista que perdura até hoje. Nosso interesse, aqui, é reconhecer os avanços das mulheres na sociedade capitalista, tomando como referencial a feminista Simone de Beauvoir. Ao longo da história, a mulher sempre foi explorada e submissa pelo sistema econômico vigente e pelo macho. Até hoje em pleno século XXI a mulher continua sendo violentada pelo homem, basta vermos os índices de violência contra a mulher. A mulher precisa de uma delegacia especial para protegê-la dos excessos machistas. As religiões têm reforçado esse controle do homem sobre a mulher. Os textos bíblicos, por exemplo, escritos pelos hagiógrafos machistas puseram a mulher num patamar de submissão. As grandes religiões, no caso o judaísmo, cristianismo e islamismo enlataram a mulher dentro de uma cultura de opressão, o homem pode fazer tudo, a mulher não, se transgredir as leis religiosas, a mulher corre o risco de ser apedrejada, morta ou excluída da sociedade. “Era-me mais fácil imaginar um mundo sem criador do que um criador carregado com todas as contradições do mundo”. O trabalho permitiu a mulher se libertar do jugo machista. Durante a revolução industrial a exploração à mulher era muito mais degradante em relação aos homens. Apesar do sistema capitalista não poupar nenhum trabalhador do trabalho desumanizador, crianças, mulheres e homens... “É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem; somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta”. Nos dias atuais a mulher tem alcançado patamares jamais imaginados por elas. No passado algumas profissões só cabiam ao homem, à mulher não podia, pois a moral machista impedia. Durante muito tempo se pensou que somente o homem gozava; a mulher não tinha orgasmo. O homem subia em cima na posição papai-mamãe, metia a “rola” e pronto. A função matrimonial apenas de procriar e manter a casa organizada: roupa lavada; alimento à mesa, além do tocar piano com a finalidade de alegrar as visitas. As mulheres num processo de ascensão social foram conquistando espaços na sociedade machista. Ainda há muito machismo na sociedade, mas aos poucos esses paradigmas de dominação estão sendo superados. No Brasil temos uma presidenta da República, assim como em vários países do mundo. Em todos os setores profissionais a mulher estar presente, exercendo seu trabalho com profissionalismo. A educação também contribuiu de maneira significativa para a liberdade da mulher. Abriu os olhos, a mente, a boca para reivindicar seus direitos. As redes sociais aproximaram as mulheres de outras culturas libertárias, fazendo-as refletirem quanto seu papel de mulher na sociedade. Somente os brutos não aceitam essa liberdade conquistada pelas mulheres com sangue, suor e lágrimas. “Que a liberdade seja a nossa própria substância”.
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