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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Educação de antigamente e de hoje

Não se faz mais sala de aula como antigamente não falo nos tempos da palmatória que cantava de galo, mas daquelas aulas que o aluno aprendia de verdade. O bom aluno tinha prazer de aprender, aprendizagem com cultura, esporte e lazer, a aprendizagem não se resumia apenas em conhecimentos. Não havia na escola o fantasma das drogas, os vícios da garotada se resumia numa explosão de hormônios que acabava numa punhentinha pensando naquela gostosa da escola. As amizades eram mais sinceras, as discussões sobre assuntos escolares, brigávamos no bom sentido para mostrar que a nota melhor pertencia a fulano, a beltrano, a ciclano... Hoje o aluno tira uma nota ruim e faz questão de mostrar, como se fosse um troféu. O professor era respeitado, não por autoritarismo, mas por dominar a disciplina com maestria. Havia disciplina na sala de aula, todos ligados aos conteúdos, já visando tirarem uma boa nota. O esporte muito atuante na escola, todos os dias a escola abria seus portões para acolher os alunos na prática esportiva. No auditório, peças teatrais que reuniam os alunos naquelas datas especiais. Hoje o que se observa é a epidemia da pedra tomando conta da juventude e dentro da escola. A sociedade, refém dos traficantes que mostram as caras abertamente. A escola não consegue proteger seus alunos das drogas, escolas sucateadas, professores desanimados e pais ausentes das obrigações escolares. Na escola faltam válvulas de escape para os jovens descarregarem suas energias, no esporte, na cultura, no lazer. Estas válvulas estão ausentes da escola pública, falta estrutura. É bem certo que as escolas do passado não eram um paraíso, mas em termos de conhecimentos até hoje continuam insuperáveis, vale ressaltar que naquela época não havia a tecnologia que temos hoje, mas havia a leitura, os alunos liam com prazer. Hoje para um aluno ler um livro, só obrigado, tem que valer pontos, não lê por prazer, mas por obrigação. A indisciplina campeia as aulas, o professor não consegue dar uma aula, os alunos conversam feitos matracas e muitos professores não estão nem aí, o velho ditado: o professor finge que ensina e o aluno finge que aprende. Do jeito que a educação caminha não vai chegar a lugar nenhum, numa época que o conhecimento é tão importante. Os alunos são empurrados para a série seguinte sem preparo mínimo. Alunos terminam o ensino médio sem saber ler e escrever, sem criticidade, sem profissionalização. Onde vamos chegar? Uma certeza é certa, vamos chegar aonde à classe dominante quer que cheguemos de simples espectadores sociais, continuarão se perpetuando no poder, passando o cetro do poder político de pai para filho.
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