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sábado, 3 de agosto de 2013

Gestão democrática escolar

A gestão escolar é a grande responsável pelos índices avaliativos da escola, sejam bons, ou ruins. É costumeiro na escola jogar a culpa nos professores, ou nos alunos. Quando a coisa vai bem, o mérito é do diretor, numa perspectiva de uma educação técnico-burocrática. A gratificação do diretor é gorda, supera em muitos casos salários de professores em início de carreira com carga horária de 200h, mas o salário é justo, se realmente os gestores façam uma gestão de qualidade. No Estado do Ceará nos últimos tempos as eleições para diretores acontecem de maneira direta, professores, funcionários, pais e alunos escolhem seus diretores de forma “democrática”. Quem escolhe o grupo gestor é o diretor, nesse quesito de escolha morre a democracia, pois na escolha não existe a participação dos docentes e discentes, é uma decisão individual do diretor, diga-se de passagem, que os escolhidos em muitos casos não entende nada de gestão, apenas apoiou o diretor e como prêmio uma vaga no grupo gestor. A aprendizagem dos alunos depende muito do ambiente escolar, a escola tem que ser prazerosa. Todos na escola devem ser tratados com igualdade, respeito, acolhimento e segurança, cabe ao diretor proporcionar esse ambiente de alegria dentro da escola. Defendo que a SEDUC avalie as escolas anualmente, principalmente o grupo gestor. Caso a escola não apresente melhorias na aprendizagem dos alunos, o diretor deve ser substituído de imediato, por que perdurar no erro durante quatro anos ¿ Na escola hoje os bons profissionais não querem mais ensinar, diante de tantos desafios o professor se sente só, pois falta a mão amiga dos gestores, muitas cobranças e pouco reconhecimento. Por isso que muitos professores brigam para compor o grupo gestor, em muitos casos ferindo a ética para chegar ao poder, não apostando no melhor para a escola. Em muitas situações o diretor não possui o perfil para ocupar o cargo, mas as vantagens financeiras falam mais alto, pouco preocupados com a aprendizagem dos alunos. Observa-se certo amadorismo nas decisões pedagógicas, exemplos que vivencio – recuperação (paralelas) em dois dias, seis em cada dia, totalizando doze matérias, a argumentação é punitiva, quem manda ficar em tantas matérias¿, outro caso, os alunos fazem educação física no período de aulas, chegam à sala suados e cansados, como pode assimilar os conteúdos fatigados pelo calor e pelo cansaço (¿), acredito que o ideal seria no contra turno, se o aluno estuda pela manhã deveria vir a tarde ou a noite, meu modo de entender. O gestor para cumprir seu papel na escola se faz necessário ter competência técnico-administrativa, sociopolítica e pedagógica. Nesse Brasil afora existem muitos gestores comprometidos com a educação, e os resultados aparecem nas estatísticas do IPEA, recentemente divulgado (2013). Libâneo nos diz que “uma escola bem organizada e gerida é aquela que cria e assegura as melhores condições organizacionais, operacionais e pedagógico-didáticas de desempenho profissional dos professores, de modo que seus alunos tenham efetivas possibilidades de serem bem-sucedidas em suas aprendizagens”.
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