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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Reprovar aluno é punir?


Reprovar aluno é punir?


Lendo o artigo do Gilberto Dimenstein colunista da Folha de São  Paulo, me veio algumas indagações em relação da educação de Icapuí. De um certo tempo pra cá a política dos governos é não reprovar, mas empurrar o aluno de qualquer jeito.Segurar os alunos por mais um ano na mesma série é gasto para os cofres públicos. Essa prática tem feito males na educação jamais sonhado, hoje os alunos não estudam, sabe que no final do ano a escola aprova. Não sou a favor de reprovar o aluno sem critérios pedagógicos, nós educadores precisamos encontrar mecanismos que aprovem os alunos com conhecimentos mínimos na série na qual cursa.
O Gilberto Dimenstein escreveu nesta semana um artigo, “Dilma e o PT querem punir a vítima”, malicioso nos seus argumentos e mostrando para os leitores seu lado partidário, no caso seu apoio ao Serra. Diz ele que Dilma é contra a Progressão Continuada em São Paulo, quem conhece bem a educação de São Paulo sabe que lá o que funciona é a Progressão Automática, empurra o aluno de qualquer jeito.Nos seus discursos  Dilma defende a Progressão Continuada, ou seja, se o aluno ficou por exemplo em matemática ele passa para a série seguinte e durante o ano vindouro terá um acompanhamento especial para suprir suas necessidades em matemática; quando o aluno realmente aprendeu, ele faz a prova e paga seu débito com a disciplina.Vale ressaltar que o governo federal tem um programa muito bom nessa linha, Programa Mais Educação, é uma pena que a Dilma não explorou esse Programa com seu devido valor.
No Ceará segue nos mesmos moldes da educação de São Paulo,( pior?), empurrar os alunos do ensino médio, os alunos vão para a série seguinte sem saberem nada, não existe acompanhamento, marca-se a prova e na maioria das vezes promove  o aluno  sem ter tirado a nota necessária.
Esses telecursos que inventaram a nível de fundamental é triste, os alunos chegam no ensino médio sem saberem escreverem  o nome, não dominam as quatro operações, leitura e escrita, e ainda por cima desmotivados e indisciplinados, no caso o turno da noite da escola Gabriel, é de fazer dó.
Enfim, nós educadores ficamos com as mãos atadas, queremos fazer diferente e no entanto os  que estão na frente muitas vezes tem  noção da coisa como é séria. Todos são especialistas em educação sem jamais pisarem na sala de aula, sabe de educação quem convive no dia a dia, o resto é balela e politicagem.

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